Comparação entre o sistema de arquivos usual e o uso de SGBD
Tese: Comparação entre o sistema de arquivos usual e o uso de SGBD. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MiltonBS2 • 14/9/2014 • Tese • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 418 Visualizações
1. Relatório 1
1.1. Comparativo entre sistema de arquivos convencionais e a utilização de um SGBD.
Um sistema de controle pode ser obtido, tanto com arquivos convencionais, Excel, por exemplo, ou através de um SGBD. Ambos poderão trazer resultados que atendam a necessidade temporária de quem os utiliza. O termo “temporário” refere-se à dificuldade que logo surgirá quando utilizado o sistema de arquivos convencionais.
1.2. Definição de Modelos de dados
Banco de dados pode ser definido como uma coleção de dados que se refere a um tema específico, e sua tarefa é atender às necessidades de seus usuários, sendo elas a de uma simples consulta ou a de geração de informações.
Baseado no estilo de armazenamento observado no sistema de armários, gavetas, pastas e fichas, transportado para o mundo da computação, surgiram então, o primeiro modelo de estrutura de banco de dados. O modelo baseado no gerenciamento de arquivos se utilizava da estrutura básica do sistema operacional, composta de diretórios e arquivos.
Para armazenar os dados nesse modelo, os mesmos são mantidos em um só arquivo. Ex.: os dados de clientes são armazenados em sequência em um arquivo diferente do arquivo que armazena os dados das vendas realizadas.
Os três modelos de dados mais conhecidos são:
1.2.1. Modelo Hierárquico
Nesse modelo, cada um dos registros possui dois segmentos: o superior e o subordinado. Eles são utilizados para a ligação com um outro registro, em um relacionamento pai-filho. O registro pai pode possuir vários filhos, mas os registros filhos só podem possuir um registro pai. O sistema mais conhecido por utilizar esse modelo é o IMS (Information Management System) da IBM, criado na década de 1960.
1.2.2. Modelo em rede
Embora bastante semelhante ao modelo hierárquico, este novo modelo poderia relacionar cada registro filho com vários pais diferentes. Sua estrutura utilizava termos como entidades e atributos. Nesse modelo, um dos sistemas mais conhecidos é o CAIDMS da Computer Associates, criado também na mesma década (1964).
As melhorias propostas acarretaram em um sistema com buscas mais rápidas e complexas, pois o modelo não dependia de um único registro para levar aos próximos.
1.2.3. Modelo Relacional
O modelo relacional criado por Ted Cold da IBM Research em 1990 se destaca pela simplicidade e flexibilidade, utilizando como base os mesmo conceitos dos arquivos de dados. Os dados são armazenados em tabelas que, por sua vez, são compostas de campos e registros. Os campos podem ser chamados de atributos, os registros são chamados de tuplas, e as tabelas são conhecidas como relação.
Comparada a uma planilha eletrônica, a estrutura é formada por linhas (tuplas) e colunas (atributos). O conteúdo de um conjunto linha-coluna específico é denominado célula. A célula é responsável por conter o valor do atributo que, por definição, deve ser um valor atômico.
Tão logo surgiu, o modelo despertou a atenção imediata dos profissionais da área levando-os a abandonarem quase de imediato os modelos anteriores, tendo como precursora, mais uma vez, a IBM com o seu System R. Atualmente a grande maioria dos SGBD´s utiliza o modelo.
1.3. Modelo de dados a ser utilizado
O modelo de dados que utilizaremos na resolução do desafio é o Modelo Relacional, em virtude de ser este o mais utilizado pela maioria dos SGBD´s e das linguagens de programação em banco de dados, além do que, os modelos anteriores já não atendem necessidades produzidas pela constante evolução desse universo (manipulação de dados).
Algumas limitações dos modelos antecessores, superadas pelo Modelo Relacional:
Dificuldade em manipular grandes quantidades de dados;
Relacionamentos restritos entre registros pais e registros filho;
Baixa velocidade nos processos de armazenamento e busca dos dados armazenados;
Dificuldades na manutenção das estruturas, principalmente quando surgis a a necessidade de alteração.
Exemplos:
1.3.1. Modelo hierárquico:
Apesar do avanço para sua época, os seu dois segmentos, superior e subordinado só conseguia multiplicar o seu relacionamento de maneira unidirecional (uma registro pai pode se comunicar com vários registros filhos, porém, um registro filho só se comunica com um registro pai);
1.3.2. Modelo de rede:
Apesar de ter alcançado um melhor nível de buscas, com mais rapidez por exemplo, e a flexibilidade no relacionamento entre registro pai e registro filho, o modelo herdou certas características do modelo hierárquico, percebidas principalmente, no momento de lidar com grandes quantidades de dados.
Portanto, a simplicidade e flexibilidade proporcionados pela utilização de tabelas compostas de campos e registros, entre outras características, fazem desse modelo, a nossa escolha.
1.4. Definição de “Esquema” e “Instância” em Banco de Dados.
1.4.1. Esquema:
É a definição das estruturas que compõem o banco de dados;
Espera-se que o esquema sofra nenhuma ou muito poucas alterações depois de
Implementado. O esquema independe dos dados a serem armazenados.
1.4.2. Instância:
É a materialização do banco de dados composto pelas estruturas mais os dados armazenados.
Uma instância é um “retrato” do banco de dados em um determinado momento.
Podemos ter a mesma estrutura replicada em vários locais, cada uma com seu conjunto de dados.
Episódios de perdas de atualização podem acontecer quando, após a alteração de um dado, outra instância altera a mesma informação. Isso
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