Comportamento Organizacional
Exames: Comportamento Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anjellica • 15/4/2013 • 5.072 Palavras (21 Páginas) • 376 Visualizações
racionalidade associadas a atitudes e sentimentos dos empregados, importantes
fatores intervenientes na produtividade e moral. As características relevantes desse modelo são: interesse mútuo na relação entre empregado e empregador; a existência de diferenças individuais; a importância da motivação; e trata da dignidade humana, como uma condição fundamental. Nesse modelo, a produção é
considerada secundária, o indivíduo é o elemento principal e a estrutura
organizacional acomoda as atitudes e sentimentos individuais, mesmo assim, mantém uma parcela da racionalidade do modelo burocrático, através da seleção de pessoal e da hierarquia, mas reduzindo a ênfase quanto à conformidade a regras. As decisões levam em conta os impactos pessoais, sem perder de vista resultados13
prováveis e racionalmente calculados, tratase de um modelo com maior eficiência para analisar organizações submetidas a eventos não uniformes e que exigem a
competência social como atributo do cargo. O Modelo Profissional, parte da premissa da especialização dos membros da
organização como forma de alcançar maior flexibilidade. Através de treinamento
contínuo, os empregados desenvolvem perícias complexas e conhecimentos para
tratarem de questões problemáticas, especializando e flexibilizando a organização
simultaneamente. Essas habilidades desenvolvidas induzem os empregados a uma
atuação profissional, dispensando os confinantes regulamentos. O Modelo do Equilíbrio destaca a importância dos fatores motivacionais, estimulando a participação dos empregados e definindo a organização como um
sistema de atividades conscientemente coordenadas que ressalta o intercâmbio de
recompensas por parte da organização aos serviços executados pelos seus membros. Denotam também, o equilíbrio entre forças opostas fundamentandose na manutenção do status quo e em poucas mudanças organizacionais que sacrificam a
consideração dos fatores organizacionais, os acordos formais e ignoram as mudanças organizacionais internas. Complementando a Classificação proposta por CHAMPION (1985), o autor descreve como um modelo organizacional de sistema aberto, o Modelo de Sistema Natural, no qual as organizações são consideradas sistemas formados por partes
interdependentes, cujo funcionamento individual possibilita a sua sobrevivência ao
longo do tempo. O modelo de sistema natural incorpora o ambiente externo à organização, possui mecanismos automáticos para manter e regular as relações entre as suas partes e de acordo com a metáfora orgânica, cresce tornandose cada
vez mais complexo. “O modelo do sistema natural possui, talvez, o conjunto mais
realista de pressupostos sobre as organizações formais em comparação a outros modelos” (CHAMPION, 1985 p. 54). O modelo conduz ao exame dos inter
relacionamentos funcionais dos departamentos, bem como a relação da organização
com o ambiente externo, além de destacar a natureza não planejada e espontânea das estruturas organizacionais, releva as características racionais da organização. Outro aspecto questionado pelo autor referese às leis naturais e desenvolvimento
natural que minimizam a influência das ações intencionais e racionais dos membros14
dos departamentos, da mudança planejada, ignorando a interdependência entre os departamentos. Se, para (CHAMPION, 1985, p. 54), “uma das principais limitações do modelo do sistema natural é a sua infeliz [grifo nosso] associação com a analogia orgânica”
por entender que a organização não apresenta um ciclo de vida e morte. Para MORGAN (1996), é possível pensar nas organizações como se fossem organismos
vivos, justamente em função da constante necessidade de adaptação às
contingências ambientais, como condição fundamental para a sua sobrevivência. As
relações mecânicas entre objetivos, estruturas e eficiência transpõemse para questões mais genéricas como sobrevivência, interrelações da organização com o ambiente e eficácia organizacional. De acordo com NADLER e GERSTEIN
(NADLER et al., 1993), durante as décadas de 50 e 60, o enfoque de sistema
aberto, fundamentado no princípio de que a organização se relaciona com o meio ambiente devendo estabelecer uma relação apropriada com esse ambiente para
sobreviver, amplia dramaticamente o campo de estudos dos componentes da organização, propiciando simultaneamente a análise do contexto no qual a
organização se encontra, e as interrelações dos seus subsistemas internos, ou seja, a análise inter e intraorganizacional. Nas mesmas décadas, a busca de um modelo
ideal de referência induziu os teóricos à conclusão de que:
As organizações são sistemas abertos que devem ser internamente equilibrados e
externamente adaptados ao ambiente em que operam; não existe uma melhor forma de
organizar, pois depende da tarefa e do ambiente desenvolvido em uma dada organização em
um dado momento; nada é absolutamente verdadeiro ou falso, a competência do
administrador está em adotar diferentes enfoques para diferentes atividades da organização. Estes conceitos subjacentes à análise organizacional delimitam o que se denomina
abordagem contingencial (MORGAN, 1996, p. 55).
O que se observa, é que o pensamento e o entendimento sobre a administração evoluíram no sentido da profundidade da análise, paralelamente ao desenvolvimento e ao aumento da complexidade das organizações. A Teoria da Contingência Estrutural pressupõe que não há uma estrutura organizacional única
que seja efetiva para todas as organizações e entre os estudos organizacionais. Esta teoria tem fornecido um paradigma coerente para a análise da estrutura das organizações, que envolve tanto a organização formal quanto a não oficial, para
(CLEGG;
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