Comportamento Organizacional

2. DEFINIÇÃO DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Podemos definir comportamento organizacional como uma “cultura” que é transpassada para as pessoas com intuito de melhorar o convívio dentro das organizações, estabelecem uma forma de comportamento a fim de satisfazer os clientes.

Toda organização tem sua própria cultura e estrutura organizacional. Algumas influenciam o mundo inteiro por sua ousadia e inovação. Criam tendências no modo de gerir pessoas, buscar resultados e inovam o mundo com o intuito de se transformarem em referências. Toda essa influência tem diretamente seus impactos nos comportamentos do capital. Ao falar sobre inovação descobri-se que se em uma determinada empresa trabalham sempre inovando, as pessoas entendem que sem inovar, a organização não se sobre sai em relação às outras, por isso, podemos dizer que existe nesta organização uma visão ampla para o seu futuro e de seus trabalhadores; existe também uma porcentagem que deve ser trabalhado o assunto, por medo de arriscar, cabe ao gestor trabalhar este aspecto. É fato que terá êxito no desenvolver das atividades inovadoras. Se uma liderança não envolve a equipe haverá sempre uma lacuna a ser preenchida e assim a organização deixa a desejar.

O comportamento organizacional é importante porque se resume nas ações dos seres humanos, seus gostos e necessidades. Tendo como objetivo, superar pressões sociais, econômicas, culturais e tecnológicas. Sempre com foco no comportamento humano e em atingir a cidadania. Em outras palavras o Comportamento Organizacional se preocupa com o estudo do que as pessoas fazem nas organizações e de como esse comportamento pode afetar o desempenho destas organizações.

De forma geral essas questões envolvem as relações de trabalho, o estudo tem enfocado os comportamentos relativos às funções, trabalho, absenteísmo, rotatividade, produtividade, desempenho humano e administração. Há controvérsias sobre a importância relativa de cada um deles, o Comportamento Organizacional inclui tópicos como motivação, comportamento e poder de liderança, comunicação interpessoal, estrutura e processos de grupo, aprendizado, desenvolvimento de atitudes e percepção, processos de mudanças, administração de conflitos, planejamento do trabalho.

2.1 Sistema Aberto e Fechado

Efetuadas as pesquisa de dois autores a respeito dos sistemas abertos e fechados, segue quadro comparativo com as diferentes visões para, em seguida, realizar-se abordagem a respeito de ver as organizações e suas relações com os sistemas fechados e abertos.

2.1.1 Quadro de comparação de Sistema Aberto e Fechado

Bertalanffy (2008, p. 64-65) aborda o assunto, esclarecendo que Sistemas Fechados são aqueles considerados isolados do seu ambiente, como, por exemplo, o movimento de um sistema planetário cujas posições dos planetas são determinadas por suas condições no tempo; e Sistemas Abertos são aqueles que possuem, continuamente, fluxos de entrada e de saída e que se conservam “mediante a construção e a decomposição de componentes”. O exemplo de Sistema Aberto citado pelo autor é o dos organismos vivos que, por sua própria natureza e definição, são essencialmente Sistemas Abertos, uma vez que estão em constante interação com o ambiente, mediante a troca de energia, de matéria e de informação. Bertalanffy parece não fazer distinção entre Sistema Fechado e sistema isolado, o que permite inferir que os sistemas isolados e os Sistemas Fechados são iguais ou semelhantes, uma vez que ambos são considerados isolados dos seus ambientes.

Daniel Katz aborda o assunto esclarecendo que Sistema Fechado não apresenta intercâmbio com o meio ambiente. São herméticos; não estão sujeitos as influências ambientais. Não recebem e nem produzem recursos externos, sob o ponto de vista da TS, são sistemas que apresentam um comportamento totalmente determinado e programado, operando com um pequeno intercâmbio de matéria e energia com o meio ambiente. Já o Sistema Aberto apresenta intercâmbio com o ambiente intermédio de entradas e saídas, tem uma grande capacidade de adaptação; ajustam-se ao meio ambiente para sobreviver. Através da interação com o meio ambiente os Sistemas Abertos restauram sua própria energia, reparando perdas em sua própria organização.

3. INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL

Segundo Rose Mary Lopes (colunista do UOL, São Paulo), em Inovação não se limita à tecnologia; Brasil está cheio de exemplos, afirma: [...]

Pelo menos dos que pretendem ter impacto, é a inovação. Para inovar, todos concordam que há necessidade de criar, sair da caixa e quebrar paradigmas. Todavia, em eventos relacionados com empreendedorismo e inovação tenho assistido a frequentes referências a empreendedores e inovadores como Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg, Henry Ford, Albert Einstein e Leonardo da Vinci.

Eis aqui exemplo de inovadores brasileiros: Attilio Fontana, na primeira metade do século passado, arriscou a ir para Bom Retiro, em Santa Catarina, produzir cereais e de alfafa, com um comércio local ainda incipiente e uma vila bastante acanhada. Em 1942, aceita um grande desafio proposto pelo prefeito local, numa cidadezinha chamada Concórdia. Foi quando o espírito empreendedor e inovador falaram mais alto, e Attilio se estabelece lá. Mais à frente funda a S.A. Indústria e Comércio Concórdia, mais tarde denominada de Sadia. Havia dificuldades para honrar prazos, pois a logística tinha lá suas deficiências da época, foi quando inicia o embarque dos produtos perecíveis de avião, em 1952, alugando um avião da extinta Panair. Logo comprou o avião e arrendou mais dois de outra empresa como forma de conseguir constituir uma companhia de aviação e ser beneficiado pelos preços de combustíveis subsidiados. Cria a que décadas à frente veio a ser conhecida como Transbrasil. Desse modo conseguia fazer seus produtos chegarem rapidamente ao mercado consumidor, e com frequência.

Outra grande inovação foi a introduzida por seu sobrinho, Victor Fontana. Ele iniciou o que hoje conhecemos como "integrados": propuseram a criadores receberem matrizes de porcos de determinada raça, criá-los em instalações higiênicas e alimentá-los com a ração provida pela Sadia. Fizeram os primeiros testes com criadores bem conhecidos e que residiam em locais muito fáceis de ser vistos por outras pessoas. Assim, através dos resultados, convenceram os