Comunicação Persistente

Quando a máquina cliente e servidor ficam com conexões abertas por um determinado espaço de tempo por causa das requisições-respostas. Mas essa conexão pode ser fechada a qualquer momento, tanto pela máquina cliente, quanto pelo servidor. No segundo caso o servidor fechará a conexão caso haja muito tempo ocioso, e será enviada uma mensagem a máquina cliente informado o ocorrido, mas se ela fizer uma requisição novamente, a conexão será aberta, sem que o usuário perceba o que aconteceu, desde que a operação seja idempotente(propriedade da matemática, onde é abordado funções que ao serem executadas não alteram o produto, aplicado em sistemas de informação, é um processo que ao ser executado não alterará o resultado pretendido).

Toda a comunicação é feita através de mensagens, e na comunicação denominada persistente, toda transição de mensagens é armazenada e assim que possível é encaminhada ao seu destino, mesmo que os métodos de send e receiver não estejam ativados (quando uma das máquinas esteja “dormindo”), diferente da comunicação transiente, que só armazena as mensagens caso ambos os métodos estejam rodando.

A comunicação persistente é utilizada pelo HTTP 1.1 para amortizar a inicialização lenta utilizada de propósito pelo HTTP 1.0, onde era enviado somente uma pequena informação, e somente enviava o restante da informação após responder uma resposta, o que gerava um congestionamento na rede, mas essa amortização só funciona se forem feitas várias invocações num mesmo servidor, que segundo GEORGE COLOURIS et al., os usuários acessam várias páginas de um mesmo site com diferentes imagens. O problema é que o uso do TCP, acaba causando atrasos significativos e desnecessários, por causa das políticas de implementação do SO, pois os pacotes de TCP são somente enviados a partir de dois meios, quando está cheio ou de tempo em tempo, mas a autores que dizem que ao alterar a configuração e o núcleo do TCP, essa desvantagem pode ser desconsiderada.