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Concreto

Por:   •  2/11/2015  •  Seminário  •  4.560 Palavras (19 Páginas)  •  177 Visualizações

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SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS        7

2. AGREGADOS        9

2.1. Definição        9

2.2. Classificação        10

2.3. Classificações nominais das britas        10

2.4. Principais utilizações dos agregados        11

3. ADITIVOS PARA CONCRETO        12

4. AGLOMERANTES        15

4.1. Classificações dos aglomerantes        16

4.2. Cimento        16

4.3. Cal hidratada         18

4.4. Cal Aérea        19

4.5. Gesso        19

5. PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO         20

5.1. Características do Concreto no Estado Fresco        20

5.2. Trabalhabilidade         20

5.3. Exsudação (separação)         26

5.4. Consistência         27

5.5. Plasticidade         28

6. CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO NO ESTADO ENDURECIDO         28

7. DOSAGEM DE CONCRETO         30

8. CONTROLE TECNOLOGICO DO CONCRETO         33

8.1. Controle de Qualidade         33

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Antes de começarmos falar em propriedades do concreto vamos entende o que é o concreto e sua utilização.

O concreto é a mistura de agregados (areia, brita, ...), água, aditivos e aglomerantes. Em seguida temos um quadro que vai ajudar a entendermos as relações entre esses materiais e suas composições.

É bom frisar a importância do conhecimento dessas relações tendo em vista que cada material tem suas características particulares e que a mistura de certa quantidade de um com o outro tem efeitos diferente dependendo da quantidade e forma que são misturados.

Com o decorrer da unidade vamos conhecer esses materiais e suas propriedades.

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[pic 2]

No dia a dia vemos o concreto em todos os lugares, de várias formas e exercendo variais funções. Mais para que suas funções sejam bem desempenhadas eles devem ser bem feitos e obedecer às normas que garantem o seu bom desempenho.

Da mesma forma que ele nos propicia qualidade de vida, se mal executado, pode causas danos as nossas vida. É bem comum vermos em meios de comunicação acidentes em construções e até mesmo em edifícios, já concluídos e habitados, que sua causa foi decorrência de má execução do concreto armado.

Vamos ler um trecho de uma matéria da revista veja de julho de 2014, sobre a Queda do Viaduto em Belo Horizonte.

Uma das Cinco possíveis causa para a queda do viaduto.

Pressa na execução da obra

A pressa na execução costuma ser o erro mais comum em uma obra. Pode ser o caso do viaduto que desabou em Belo Horizonte. Em uma construção, o concreto precisa ser moldado e escorado por uma estrutura de metal ou de madeira. Ele fica em repouso até criar resistência suficiente para suportar seu próprio peso e o que vai carregar — o tempo de cura. Caso esse tempo não seja respeitado, a estrutura tende a deformar e cair. "Uma testemunha relata ter ouvido um estalo. Isso mostra que pode ter havido uma ruptura brusca na estrutura, em consequência da retirada do escoramento antes que o concreto tenha atingido a resistência", explica Cristiana Furlan Caporrino, professora da faculdade de engenharia da FAAP e mestre em engenharia de estruturas pela USP. "É preciso que os projetos sejam menos sacrificados em virtude dos prazos apertados. Às vezes a técnica é colocada em xeque para atender outras necessidades."(ORLANDO e SANTOS, 2014)

Agora que já temos consciência da importância de conhecermos os procedimentos de execução correta para o concreto, vamos começar a estudar seus componentes e propriedades.

Figura 1: Relações entre os materiais que compõem o concreto.

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Fonte: Autora

2. AGREGADOS

2.1 Definição

        Segundo Bauer (2013), Agregado é o material, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de tamanhos. O termo “agregado” é de uso generalizado na tecnologia do concreto; pedra britadas, bica-corrida, rachão etc.

2.2. Classificação

  • Segundo a origem;
  • As dimensões das partículas;
  • Peso especifico aparente;

2.2.1 Segundo a origem;

[pic 10]

2.2.2 Segundo as dimensões das partículas;

[pic 11]

2.2.3 Segundo o Peso Especifico Aparente

[pic 12]

2.3 Classificações nominais das britas

 Conforme a retenção igual ou superior a 95% na peneira 

Brita 0

9,5 – 4,8mm

Brita 1

19 – 9,5mm

Brita 2

25 – 19mm

Brita 3

50 – 25mm

Brita 4

76 – 50mm

Brita 5

100 – 76mm

2.4. Principais utilizações dos agregados

Tabela 1: Utilização de agregados

Areia Artificial e areia natural

Assentamento de bloquetes, tubulações em geral, tanques, embolso, podendo entrar na composição de concreto e asfalto.

Pedrisco

Confecção de pavimentação asfáltica, lajotas, bloquetes, intertravados, lajes, jateamento de túneis e acabamentos em geral.

Brita 1

Intensivamente na fabricação de concreto, com inúmeras aplicações, como na construção de pontes, edificações e grandes lajes

Brita 2

Fabricação de concreto que exija maior resistência, principalmente em formas pesadas.

Brita 3

Também denominada pedra de lastro utilizada nas ferrovias.

Brita 4

Produto destinado a obras de drenagem, como drenos sépticos e fossas.

Rachão, pedra de mão ou pedra amarroada.

Fabricação de gabiões, muros de contenção e bases.

Brita graduada

Em base e sub-base, pisos, pátios, galpões e estradas.

Fonte: KULAIF, Yara (2001). http://anepac.org.br/. Acesso em 26/07/2015

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