ENERGIAS ALTERNATIVAS E ENERGIA LIMPAS
Por: Nelson Silva • 11/5/2021 • Resenha • 1.051 Palavras (5 Páginas) • 205 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA E GESTÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Resenha Crítica de Caso
Nelson Silva de Moura
Trabalho da disciplina ENERGIAS ALTERNATIVAS E ENERGIAS LIMPAS
Tutor: Prof. GISELE TEIXEIRA SALEIRO
Rio de Janeiro
2021
ESTRATÉGIAS ENERGÉTICAS PARA EXECUTIVOS DO C-LEVEL
Referências: ANDREW WINSTON, GEORGE FAVALORO E TIM HEALY.
ANDREW WINSTON é fundador da Winston Eco-Strategies, autor de The big pivot e coautor de Green to gold.
GEORGE FAVALORO é diretor-geral de praticas de soluções de negócios sustentáveis da PwC.
TIM HEALY é presidente e CEO da EnerNOC, provedor de software para inteligência em energia.
O Artigo apresentado traz um estudo com executivos de 145 grandes empresas de diversos ramos e regiões dos EUA, mostrando o conceito de gestão eficiente de energia trazendo benefícios ambientais com a diminuição ou até a extinção da emissão de carbono e benefícios financeiros através de outros modelos de negócios e assim eliminando ou diminuindo os custos com a compra de energia da forma tradicional (através das concessionarias de energia), também traz a importância da “pegada” sustentável agregando valor as marcas e se adequando ao que o mercado vem cobrando dos fabricantes, um produto ecologicamente correto, da mesma forma estas grandes Empresas trazem este conceito para toda sua cadeia produtiva e de distribuição, fazendo assim que este trabalho se multiplique e que agregue valor a sua marca. Traz também importantes conceitos de como fazer com que o projeto vá pelo caminho correto, com a necessidade do envolvimento do alto escalão da Empresa e integrando a energia a visão de negócios e operações da Empresa, a importância de entender cenário energético da Empresa e da organização como um todo através de dados e métodos analíticos, a importância da migração da energia não renovável pela energia mostrando os benefícios através de economia de custos, citando o exemplo da eólica e da solar que em 2015 estavam ao custo de $0,02/kWh e 0,03/kWh respectivamente, e por fim o envolvimento de todas as partes interessadas que serão afetadas direta ou indiretamente de forma positiva através destas mudanças para uma gestão eficiente da energia.
O Artigo traz alguns pontos interessantes e concordo que não haverá sucesso no Projeto em qualquer Empresa sem o envolvimento do alto escalão da Empresa, pois como foi bem dito pela diretora de compliance ambiental e sustentabilidade da GM, Mari Kay Scott a eficiência de energia é uma prioridade, e assim entendo deve ser em todas as Empresas, pois as decisões a serem tomadas tem um grande impacto e por anos como por exemplo numa mudança na compra de energia. Trazendo esta realidade para o Brasil esta migração pode ser feita atualmente para o Mercado Livre de energia, onde Empresas com uma unidade com uma Demanda única superior a 500kW ou Empresa e filiais com o mesma raiz de CNPJ que somados atinjam este valor podem cancelar o contrato com a concessionária de energia e comprar de uma comercializadora, energia esta que pode ser 100% renovada, muito utilizada a energia solar, este modelo é similar ao que citou o texto sobre a gigante de cassino de Las Vegas a MGM, no caso da legislação Brasileira pode-se sair do contrato sem ônus desde que se dê aviso prévio a concessionária de energia com 6 (seis) meses de antecedência ao término do contrato. Porém esta migração ainda é restrita atualmente aos casos citados acima. Há um projeto de lei do Senado PLS 232/2016 onde irá permitir que pequenos consumidores também possam migrar para o mercado livre saindo do monopólio do mercado cativo, porém ainda não está em vigência.
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