ENGENHARIA DE REQUISITOS E O UP
Trabalho Universitário: ENGENHARIA DE REQUISITOS E O UP. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: yure_fsl • 30/8/2014 • 678 Palavras (3 Páginas) • 448 Visualizações
ENGENHARIA DE REQUISITOS E O UP
A engenharia de software se produz através de um con-
junto de fases. Cada uma das fases pode envolver métodos,
ferramentas e procedimentos, cujas formas de estruturação
são citadas como modelo de engenharia de software (PRES-
SMAN, 2002). Ainda segundo Pressman (2002), indepen-
dentemente do modelo de desenvolvimento de software, o
processo contém três fases genéricas: defi nição, desenvol-
vimento e manutenção.
Quatro modelos de engenharia de software têm sido am-
plamente discutidos: o ciclo de vida clássico (ou cascata),
a prototipação, o modelo espiral e as técnicas de Quarta
Geração (PRESSMAN, 2002). Atualmente um novo modelo
tem sido bastante usado: o modelo iterativo e incremental
(JACOBSON; BOOCH; RUMBAUGH, 1999; PAULA
FILHO, 2001).
A análise de requisitos é uma etapa presente na fase
de defi nição do software, independentemente do modelo
de engenharia de software adotado. Paula Filho (2001)
afi rma que a engenharia de requisitos é formada por um
conjunto de técnicas empregadas para levantar, detalhar,
documentar e validar os requisitos de um produto de soft-
ware. Assim, é possível defi nir a engenharia de requisitos
como um campo da engenharia de software que visa a
aplicação de técnicas de engenharia em métodos de análise
de requisitos, que efetua a ligação entre a necessidade de
informatização de processos e o projeto do software que
atenderá a tais necessidades.
No decorrer das duas últimas décadas, uma série de méto-
dos de análise e especifi cação de requisitos foi desenvolvida,
sendo poucas as propostas que visam a sistematização da
defi nição de requisitos de forma menos subjetiva (SAN-
TANDER, 2002).
O UP (Processo Unifi cado) é um processo estabelecido
para o desenvolvimento de software resultado de três déca-
das de desenvolvimento e de uso prático. Jacobson, Booch
e Rumbaugh (1999) apresentam as origens do UP no pro-
cesso Objectory, que teve sua primeira versão apresentada
em 1987, passando pelas contribuições do Processo Ra-
tional Objectory (1997), até chegar ao Processo Unifi cado
da Rational – RUP (KRUCHTEN, 2003). O propósito do
UP, como qualquer outro processo de desenvolvimento,
é determinar um conjunto de atividades necessárias para
transformar requisitos em sistemas de software. Neste
vida de software do UP é dividido em quatro fases seqüen-
ciais (Concepção, Elaboração, Construção e Transição),
sendo que cada fase refere-se a uma determinada meta a
ser atingida ao longo do desenvolvimento.
Cada uma das quatro fases do UP é adicionalmente
dividida em iterações e fi nalizada com um ponto de
checagem que verifi ca se os objetivos daquela fase fo-
ram alcançados. Toda iteração é organizada em termos
de workflows
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