EXPERIMENTO 2: LEI DE OHM E RESISTIVIDADE ELÉTRICA.
Por: Caíque Veiga • 20/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.518 Palavras (7 Páginas) • 2.416 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
LABORATÓRIO DE FÍSICA IIE
PROFESSOR: OCTÁVIO RODRIGUES – ENGENHARIA ELÉTRICA
ALUNOS: CARLA LAÍSSA ALVES – 21352403
CAÍQUE VEIGA MUNIZ – 21350729
CHARDENEY JÚNIOR - 21350729
LUCAS ANDREY DOS SANTOS – 21353169
MARCELLO LIMA MARTINS – 21350727
MATEUS LIMA MANGUEIRA – 21354631
MERY JHENNEFER AZEVEDO – 21351322
YASMIN DO NASCIMENTO – 21353179
EXPERIMENTO 2: LEI DE OHM E RESISTIVIDADE ELÉTRICA.
OBJETIVO
Medir através da relação V/i, a variação da resistência de um condutor linear em função do comprimento e da área de sua seção transversal.
INTRODUÇÃO
A corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons e é formada quando há uma diferença de potencial (V) em um fio condutor elétrico. Esse movimento, por sua vez, fica sujeito a uma oposição que é a resistência elétrica que existe nos condutores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Primeira Lei de Ohm consiste na interação de corrente (i) e tensão (V) sob a presença de uma constante que se denomina resistência elétrica (Ω).
Através de seus experimentos Georg Simon Ohm constatou que a corrente através de um dispositivo é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada no dispositivo. De acordo com ele o gráfico da corrente pela tensão teria caráter linear e a resistência do condutor seria o coeficiente angular. Sendo assim obtêm o seguinte gráfico.
Gráfico da tensão em função da intensidade da corrente elétrica.[pic 1]
A Segunda Lei de Ohm indica que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de seção.
[pic 2][pic 3]
ρ → Resistividade elétrica do condutor;
L →Comprimento do condutor;
A → Área da seção transversal do condutor.
A resistividade elétrica ρ do material é considerada uma constante, porém em altas temperaturas ela pode variar. Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a resistividade é Ω∙
A resistência elétrica de um condutor homogêneo de seção transversal constante é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à sua área de seção transversal e depende do material do qual ele é feito. Sendo a resistividade uma característica do material usado na constituição do condutor.
MATERIAL UTILIZADO
- Fonte de tensão contínua ajustável: fornece tensão de amplitude variável (modelo EA- PS2032-050), com multímetro digital capaz de medir tensão e corrente.
- Fio de konstantan de 0,2mm de diâmetro.
- Régua graduada em milímetros.
- Suportes fixadores para montagem dos circuitos.
- Cabos elétricos com conexões.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Como o objetivo é medir a resistência me um fio de constantan, então foi ligado o fio a uma fonte de tensão, e variando a corrente, anotando o valor da tensão.
O circuito abaixo ilustra como será feito a montagem e como funcionará o experimento. A fonte e o amperímetro estarão em um único equipamento.[pic 4]
Para se garantir valores de resistência para diferentes concentrações de fio, variou-se também o comprimento do fio. Primeiro colocou-se o fio em comprimento de 0,6 m. Então, iniciou-se com a corrente de 0,1 A e anotou-se o valor da tensão. Depois, variou-se a corrente para 0,20; 0,30;0,40 e 0,00 A e anotou-se as tensões correspondentes a cada comprimento.
Depois, fez-se o mesmo para os comprimentos de 0,70 m, 0,80 m, 0,90 m e 1,00 m, anotando as tensões para cada valor da corrente. A tabela abaixo mostra todos os valores das tensões obtidas:
Tabela 1 – Tensões obtidas em função da corrente e da distância percorrida.
VOLTAGEM (V) | ||||||
I (A) | 0,60 m | 0,70 m | 0,80 m | 0,90 m | 1,00 m | |
0,10 | 0.7 | 0.9 | 1.0 | 1.1 | 1.2 | |
0,20 | 1.5 | 1.8 | 2.0 | 2.3 | 2.5 | |
0,30 | 2.3 | 2.7 | 3.0 | 3.4 | 3.9 | |
0,40 | 3.1 | 3.6 | 4.1 | 4.6 | 5.1 | |
0,50 | 3.9 | 4.5 | 5.1 | 5.7 | 6.4 |
O próximo passo é fazer os gráficos de v = f(i) para comprimento, logo haverá 5 gráficos. Fazendo a linearização, obteve-se os seguintes gráficos baseando-se na equação Y = A + B*X:
Gráfico 1 – F = V(I) para uma distância de 0.60 m.
[pic 5]
Parâmetro Valor Erro
A -0.1 0
B 8 0
Gráfico 2 – F = V(I) para uma distância de 0.70 m.
[pic 6]
Parâmetro Valor Erro
A 4.44089E-16 4.65765E-16
B 9 1.40433E-15
Gráfico 3 – F = V(I) para uma distância de 0.80 m.
[pic 7]
Parameter Value Error
A -0.05 0.03317
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