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Elaboração de Soluções Supersaturadas

Por:   •  25/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  596 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD

FACULDADE DE ENGENHARIA - FAEN

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

BARBARA MATIAS MOREIRA DOS SANTOS

LUANA DALEASTE TEIXEIRA

MICHELE ARIAS DELFINO DOS SANTOS

ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES SUPERSATURADAS

DOURADOS, MS

2016

1 INTRODUÇÃO

        Soluções são sistemas homogêneos formados por uma ou mais substâncias dissolvidas, que denominamos soluto, em outra substância presente em maior quantidade na mistura, que denominamos solvente. As soluções mais comuns em nosso dia-a-dia são as soluções de sólidos em líquidos. A água é o solvente mais utilizado e por isso é conhecida como solvente universal (USBERCO, 2002). A maioria das substâncias dissolve-se, em certo volume de solvente, em quantidade limitada.

        A solubilidade é a quantidade máxima de um soluto que pode ser dissolvida em um determinado volume de solvente, a uma dada temperatura, produzindo um sistema estável. Em relação à solubilidade as soluções classificam-se em soluções saturadas, soluções insaturadas e soluções supersaturadas.

        As soluções saturadas são soluções que contém uma quantidade de soluto igual à solubilidade a uma dada temperatura. Na solução saturada o soluto dissolvido e o não dissolvido estão em equilíbrio dinâmico entre sim. Já nas soluções insaturadas a quantidade de soluto é inferior à solubilidade a u ma dada temperatura. Por fim, tem-se as soluções supersaturadas que são as que contém uma quantidade de soluto superior a solubilidade nas mesmas condições de temperatura e pressão. A solução supersaturada é instável, e  mínima perturbação do sistema faz com que o excesso de soluto dissolvido precipite, tornando-se uma solução saturada com a presença de corpo de fundo.

        Os gráficos que relacionam o teor de água nos alimentos expressos por unidade de água por unidade de matéria seca da amostra, com a sua atividade de água em uma temperatura constante, são denominados de isotermas de sorção. Esses gráficos fornecem informações úteis para para processos de concentração, secagem e hidratação de alimentos, uma vez que a facilidade de retirar ou adicionar ou retirar água está relacionada com a atividade de água dalimento e, ainda, para verificar e acompanhar a estabilidade de produtos alimentícios, principalmente durante o armazenamento (RIBEIRO, 2003)

        As isotermas podem ser de adsorção (adição de água à amostra seca) ou desorção (retirada de água). Se um alimento totalmente seco for gradualmente adicionado água e efetuadas medidas de atividade de água, obtem-se uma isoterma de adsorção. Se a mesma amostra que foi totalmente hidratada for agora desidratada e efetuar-se o mesmo procedimento, na mesma temperatura, será obtida uma isoterma de desorção. Geralmente, as isotermas de adsorção são utilizadas para a medida de produos higroscópicos e as isotermas de desorção para acompanhamento de processos de secagem (RIBEIRO, 2003).

        Desta forma, a partir da preparação de soluções supersaturadas a fim de realizar a determinação da isoterma de sorção da farinha.  

2 – OBJETIVO

A aula prática realizada teve como objetivos preparar soluções supersaturadas de Sulfato de potássio, Cloreto de sódio, Cloreto de potássio e carbonato de potássio para realizar a determinação da isoterma de sorção de farinha.

3 – MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

  • Beckers;
  • 2 Peixinhos;
  • 2 Agitadores;
  • Água destilada;
  • Balança analítica;
  • Reagente Sulfato de potássio;
  • Reagente Cloreto de Sódio;
  • Reagente Cloreto de Potássio;
  • Reagente Carbonato de Potássio;
  • Vidros âmbar para guardar solução;
  • Farinha de Bocaiúva;
  • Estufa.

  1. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

                Primeiramente pesou-se os reagentes utilizados: K2SO4 (5,5101/ 50ml); KCl (18,0624/50ml); NaCl (18,2162g/50ml) e K2CO3 (7,3419g/6ml). Em seguida adicionou-se água destilada em cada becker com o reagente. Então, levou-se os Beckeres com as soluções para o agitador e agitou-se até que  solução fosse solubilizada. Após o término da agitação mediu-se a atividade de água das soluções (três vezes cada solução para realizar uma média) e guardou-se as mesmas em vidros âmbar identificados). Então, pesou-se a farinha de bocaiúva (2g) e colocou-se junto às soluções, com o auxílio de um tripé. Por fim, colocou-se os vidros em estufa e realizou-se pesagem da farinha 5 vezes após estar em estufa, realizando-se de 2 em 2 dias.

Tabela 1. Pesos da farinha em casa uma das soluções a cada 2 dias.

SOLUÇÃO/DIA

17/02

19/02

22/02

24/02

NaCl

2,0280g

2,1602g

2,1780g

2,1744g

K2CO3

2,0010g

2,0899g

2,0931g

2,0963g

KCl

2,0068g

2,2649g

2,3209g

2,3220g

K2SO4

2,0000g

2,4547g

2,7515g

2,9002g

Tabela 2. Atividades de Água médias de cada solução.

SOLUÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA média (Aw)

NaCl

0,761

K2CO3

0,793

KCl

0,845

K2SO4

0,975

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Calculou-se os valores de Umidade em Base seca de acordo com a equação

UBS % = (mfinal – minicial),

mfinal                

obtendo-se os seguintes resultados apresentados no grafico:

UBS (K2CO3) = 4,1%

UBS (NaCl) = 6,7%

UBS (KCl) = 13%

UBS (K2SO4) = 31%

Gráfico 1. Isoterma de Sorção

[pic 2][pic 3][pic 1]

5 CONCLUSÃO

Conclui-se que a partir do preparo de soluções supersaturadas e verificação dos valores das respectivas atividades de água, juntamente com a obtenção da umidade foi possível obter o gráfico de isoterma de sorção da farinha de bocaiúva.

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