Energia Nuclear

FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ UNIDADE 2

ENGENHARIA CIVIL 1ºD

ENERGIA NUCLEAR

Alexandre Chrispim Teixeira

André Silva Alves

Anthony Matheus Luciano

Benedito Donizete Veloso

Clayton Alexandre de Souza

Luis Paulo dos Santos

Ronaldo Luis da Costa

TAUBATÉ - SP

2014

Alexandre Chrispim Teixeira

André Silva Alves

Anthony Matheus Luciano

Benedito Donizete Veloso

Clayton Alexandre de Souza

Luis Paulo dos Santos

Ronaldo Luis da Costa

ENERGIA NUCLEAR

TAUBATÉ - SP

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 ENERGIA NUCLEAR

2.1 Como surgiu a energia nuclear

2.2 Efeitos da energia nuclear no mundo

2.3 Quais os pontos positivos e negativos no âmbito global

2.4 Quais os efeitos colaterais nos seres humanos

2.5 O que se pode dizer com relação à energia nuclear no Brasil

2.5.1 Quais as vantagens que este programa traz para o país

3 CONCLUSÃO

4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1 INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje existe uma demanda cada vez maior no consumo de energia, isso se deve ao fato de que tudo de certa forma consume energia. E a energia nuclear desde a sua descoberta em 1896, vem se mostrando uma das alternativas menos poluentes, com grande geração de energia em espaços relativamente pequenos, considerável diminuição dos custos na sua produção e atendendo de forma eficaz à demanda energética do mundo atual.

Porem existe alguns pontos negativos como não ser um recurso renovável, o custo de instalação de uma usina nuclear serem muito superiores aos demais modelos de usinas convencionais, os resíduos gerados é altamente prejudiciais ao meio ambiente e todos os seres que nele habitam.

No Brasil o programa nuclear vem desde 1950, mais só em 1982 Angra 1e Angra 2, começaram a operar. Com Angra 3 entrando em operação o pais poderá crescer ainda mais rápido, existe o projeto de mais oito usinas termonucleares no nordeste do Brasil de acordo com o Plano Nacional de Energia 2030(PNE2030).

2 ENERGIA NUCLEAR.

2.1 Como surgiu a energia nuclear

A Teoria Atomística foi edificada inicialmente no quinto século antes de Cristo pelos filósofos gregos Leucipo e Demócrito, na sua Teoria Atomística, Demócrito afirma que o Universo tem uma constituição elementar única que é o átomo, partícula indivisível, invisível. Impenetrável e animada de movimento próprio. As vibrações dos átomos provocam todas as nossas sensações. Lito Lucrécio Caso, célebre poeta romano (95-52 AC), reproduziu em seus poemas as ideias de Demócrito no seu livro "DE RERUM NATURA", muito divulgado na época do Renascimento.

As origens da noção da divisibilidade do átomo podem ser remontadas à descoberta da radioatividade no urânio, pelo francês Henri Becquerel, em 1896. A polonesa Marie Curie e seu marido, o francês Pierre Curie, pesquisaram a fundo o novo fenômeno e descobriram vários elementos químicos novos muito radioativos (como o rádio, o polônio e o tório), demonstrando que a radioatividade não era privilégio do urânio. Mostraram também que as partículas que constituíam alguns tipos de radiação provinham do interior dos átomos. Enquanto isso, em 1897 o inglês John Joseph Thomson demonstrava a existência de partículas muito menores que os átomos, mais tarde chamadas elétrons, na sua primeira apresentação o modelo de átomos foi conhecido como o do "pudim de ameixas". O átomo é constituído por um núcleo positivo (o pudim) no qual se acham incrustados os elétrons (as ameixas).

Ernest Rutherford. Foi um dos físicos mais importantes do nosso século. Fez seus estudos na Austrália e na Inglaterra. Em 1898, foi nomeado professor em Montreal e,em 1907, em Manchester, sua experiência, para a determinação do modelo de átomo de J. J. Thompson constituiu um dos capítulos mais interessantes da física nuclear. Foi realizada em 1911, utilizando o espalhamento de partículas alfa por núcleos pesados. Resultados dos desvios das trajetórias, as partículas alfa permitiram o estabelecimento de o seu modelo nuclear, que é análogo ao nosso sistema planetário. O núcleo central é positivo; e em torno dele gravitam partículas negativas: os elétrons.

A indivisibilidade dos átomos estava em xeque. O conhecimento que tornou possível o uso da energia nuclear na geração de eletricidade, na Medicina e nas ciências dos materiais derivou de pesquisas experimentais e teóricas sobre a estrutura do átomo, concentradas principalmente no fim do século XIX e na primeira metade do século XX. A hipótese de que a matéria é constituída de átomos foi lançada em 1803 pelo químico inglês John Dalton e evoluiu desde a condição de "teoria heterodoxa" até a aceitação por toda a comunidade científica, já nos primeiros anos do século XX. O átomo indivisível de Dalton, que lembrava vagamente o atomismo dos filósofos gregos Leucipo e Demócrito (século V a.C.), sofreu grandes mudanças ao longo do século XIX e já não parecia tão maciço no início do século XX.

Após a guerra, as aplicações pacíficas da energia nuclear finalmente puderam ter o seu lugar, com a construção de reatores para usinas nucleares. O primeiro reator nuclear foi construído pelo