Ensaio de Tração
Por: gabriel3101 • 29/5/2016 • Ensaio • 1.363 Palavras (6 Páginas) • 194 Visualizações
Índice
- Objetivo.................................................................................................................. 2
- Introdução Teórica............................................................................................... 2
- Ensaio e Resultados........................................................................................... 4
Conclusão.............................................................................................................11
Bibliografia............................................................................................................12
Objetivo
Nesta experiência, tem-se por objetivo executar o ensaio de tração num corpo de prova para verificar sua rigidez e analisar sua curva tensão-deformação.
2. Introdução Teórica
O ensaio de tração tem como objetivo levantar informações básicas sobre a resistência do material analisado. Ele consiste na aplicação de uma força uniaxial crescente a um corpo de prova, tendendo a alongá-lo até o momento da sua ruptura.
As extremidades do corpo de prova são presas nas garras de fixação do dispositivo de teste e submetidas a um esforço. Uma carga gradativa é aplicada e o valor do alongamento do material é medido através de um extensômetro, conforme a Figura 1 abaixo:
[pic 2]
Figura 1 – Máquina de ensaio de tração
Com este tipo de ensaio podemos afirmar que quase todas as deformações sofridas no material são uniformemente distribuídas. Esta uniformidade termina quando é atingido o valor da carga máxima pelo material. A partir daí, começa a atingir o fenômeno da estricção. A ruptura sempre ocorre na região mais estreita do material, a menos que algum defeito interfira na região.
A precisão do ensaio depende da precisão dos aparelhos de medição e de como ela é conduzida. A partir das medições dos alongamentos e respectivas cargas aplicadas, os resultados são plotados em um gráfico de tensão x deformação (Figura 2). A tensão corresponde à força dividida pela área da seção que a força é aplicada.
[pic 3]
Figura 2 - Gráfico Tensão X Deformação
Na fase elástica, até o ponto A, a deformação não depende do tempo, ou seja, quando uma carga é aplicada, a deformação permanece constante durante o período em que a carga é mantida constante. Após a remoção da carga, a deformação é totalmente recuperada e retorna para o valor zero. Este ponto é conhecido como limite elástico do material.
Nesta fase, os materiais obedecem a Lei de Hooke, onde suas deformações são diretamente proporcionais às tensões aplicadas. Entretanto, a Lei de Hooke só é valida até determinado valor de tensão, a partir da qual a deformação deixa de ser proporcional a carga aplicada. Este é o limite de proporcionalidade. Após isso o novo comportamento que o material oferece é o comportamento plástico, no qual as deformações são permanentes. O ponto em que estas tensões permanentes começam a se tornar significativas é chamado de limite de escoamento.
A tensão necessária para continuar a deformar o metal aumenta até seu ponto máximo, conhecido como limite de resistência à tração. Este valor é a maior tensão que o material pode resistir. Se este valor for aplicado e mantido, resultará na fratura do material. Pode-se observar que a tensão no limite de ruptura é menor do que no limite de resistência. Isso ocorre devido a diminuição da área que acontece no corpo de prova, depois que se atinge a carga máxima.
Após atingir o limite de ruptura, ocorre a fratura do material, ou seja, o material se separa em duas ou mais partes sob ação de uma tensão (Figura 3). As fraturas podem ser classificadas em duas categorias gerais: dúctil e frágil. Através do ensaio de tração pode-se observar a diferença no comportamento entre os materiais dúcteis e frágeis (Figura 4).
[pic 4]
Figura 3 – Fratura do corpo de prova
[pic 5]
Figura 4 – Comportamento dos materiais a tração
3. Ensaio e Resultados
Guiado por todo conhecimento teórico, o ensaio de tração foi estruturado e procedimentado, buscando a execução de testes e comprovações práticas.
O ensaio foi constituído pelos seguintes materiais:
- Corpo de prova;
- Máquina de ensaio de tração (EMIC);
- Extensômetro (Figura 5);
- Sistema Supervisório.
[pic 6]
Figura 5 – Extensômetro
O corpo de prova tem dimensionamento inicial conforme a Tabela 1:
Tabela 1 – medidas iniciais do CP
Comprimento Inicial | 50 mm |
Largura Inicial | 12,5 mm |
Espessura Inicial | 2,7 mm |
Área da Seção Retangular | 33,89 mm² |
Disposto dos materiais e buscando o correto andamento do ensaio, o posicionamento do corpo de prova e as configurações do sistema supervisório seguiram as seguintes etapas padrões:
1° - Ligar o computador e aguardar o processo de inicialização do Windows;
2° - Ligar o equipamento (DL) e ajustar o Fim-de-Curso;
3° - Clicar duas vezes no ícone Tesc;
4° - Minimizar o programa Virmaq;
5° - Selecionar o método/ salvar método/ selecionar corpo de prova a ser ensaiado;
6° - Métodos/ Assistente Script/ Ensaio Monotonico/ Avançar/ Concluir;
7° - Entrar em arquivo - Novo - Identificar a amostra/ OK;
8° - Entrar em exibir - Indicador digital/ OK;
9° - Entrar em ensaio - Editar entradas e digitar os respectivos valores;
10° - Posicionar o corpo de prova para ensaio - prender o CP nas garras (Figura 6);
11° - Selecionar ensaio/ Comandar ensaio.
[pic 7]
Figura 6 – CP fixado para ensaio
Basicamente, o sistema recebeu os dados dimensionais da barra, a força de tração empregada no procedimento, velocidade mínima e limite da deformação.
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