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Equilibrio liquido vapor

Por:   •  16/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.039 Palavras (9 Páginas)  •  604 Visualizações

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Sumário

1. Objetivos         1

2. Introdução         2

3. Metodologia         4

3.1. Materiais e Reagentes         4

3.2. Procedimento Experimental         4

4. Resultados e Discussão         5

5. Conclusão         12

6. Referências Bibliográficas         13


1.  Objetivos

O objetivo principal deste experimento é medir as composições em equilíbrio líquido-vapor para uma mistura binária em pressão constante. Os objetivos secundários são:

  • utilizar uma coluna de fracionamento (destilação);
  • obter na literatura modelos teóricos para o equilíbrio líquido-vapor do sistema estudado;
  • coletar e discutir os dados de equilíbrio líquido-vapor, comparando com os valores teóricos.

2. Introdução

Uma substância pura e líquida à pressão constante é aquecida e sua temperatura é aumentada até o ponto de ebulição onde ela estaciona até a total transformação do estado líquido para o gasoso. Analogamente, se a fase da substância pura for vapor, uma vez diminuída a temperatura até o ponto de condensação, ela se estacionará e ocorrerá a mudança da fase do vapor para a fase líquida.

        Entretanto, quando se considera uma mistura binária há duas substâncias líquidas diferentes com pontos de ebulição diferentes. Aquecendo esta mistura, mantendo a pressão constante, haverá o momento em que formará a primeira bolha de vapor. Este instante é conhecido como ponto ou temperatura de bolha. Se forem substâncias no estado de vapor, a primeira gota do líquido será conhecida como ponto ou temperatura de orvalho (Figura 1). Este comportamento permite a separação de misturas através do equilíbrio líquido-vapor.

[pic 1]

Figura 1: Diagrama temperatura-composição para uma mistura binária de líquidos voláteis.

        A Figura 1 mostra uma linha de amarração que é uma linha que une as duas fases (líquido e vapor) que estão em equilíbrio.

        Entre os processos de separação pode-se citar: a destilação, o arraste por vapor, o processo de “Flash”, a adsorção, entre outros.

        Dentre estes processos, o mais comum na área química é a destilação. Resumidamente é um processo onde ocorre sequencialmente a ebulição da mistura e a condensação dos vapores formados, o que acaba por separar os componentes mais voláteis no topo da coluna de destilação (Figura 2).

[pic 2]

Figura 2: Coluna de destilação

        O balão é o local onde o calor é cedido para gerar a fase vapor que sobe pela coluna de bandejas. Nesta coluna, que é composta de discos perfurados, o vapor borbulha através do líquido. O condensador gera a fase líquida que desce pela coluna sobre os pratos. Neste movimento em sentido contrário trocam massa e mudam a sua composição. Os “TI” são termômetros para medir a temperatura em vários pontos da coluna.


3.  Metodologia

3.1.  Materiais e reagentes

  • coluna de destilação;
  • termopares ( ±0,1 °C);
  • bureta de 25 mL;
  • indicador fenolftaleína;
  • solução de NaOH padronizada;
  • funil simples de vidro;
  • erlenmeyer de 250 mL;  
  • balança semi analítica;
  • Ácido Acético;
  • Água destilada.

3.2.  Procedimento Experimental

O experimento iniciou-se com a operação da coluna de destilação em condição de equilíbrio termodinâmico.

Coletou-se amostras nos pontos de amostragem, identificando o número e a temperatura do estágio de separação.

Determinou-se a composição das amostras coletadas através de titulometria de neutralização ácido-base.


4.  Resultados e Discussões

Os resultados obtidos estarão em função da temperatura de ebulição (equilíbrio) e da composição de ácido acético.

As temperaturas de ebulição dos componentes puros são:

[pic 3]

        

Para determinar a quantidade de ácido acético presente na amostra foi realizada titulação com NaOH 1,016 mol/L, assim a quantidade de ácido é definida pela seguinte fórmula:

[pic 4]                                 (1)

[pic 5]                                  (2)

        A massa de água presente na amostra é calculada como:

[pic 6]                                               (3)

 

            Os resultados obtidos são apresentados da Tabela 1. Nas temperaturas aferidas dos termopares foi adicionado 2,2°C de variação de temperatura, tendo em vista que estas estavam fora da faixa de temperatura de ebulição componente A (mais volátil, água) e B (menos volátil, ácido acético), ocasionando em erros na composição das frações molares dos componentes. Isto deve-se a falta de isolamento térmico do sistema.

Tabela 1 - Resultados Experimentais

N° Prato

Temperatura

(°C)

Volume NaOH

(L)

Massa sistema

(g)

Massa de ácido

(g)

Massa de água

 (g)

Fração molar XA

9

102,2

52,0

1,19

0,5002

0,6898

0,82

6

100,7

51,2

1,20

0,3599

0,8401

0,88

3

100,2

50,3

0,55

0,1220

0,4280

0,92

 

 

Observa-se que na Tabela 1 a proporção do componente A (água) na fração líquida (XA) no prato 3, está próximo de 1, ou seja, na temperatura a qual a água entra em ebulição.

Como critério de comparação dos resultados, utilizou-se a Equação de Antoine com as constantes para a água e ácido acético, apresentadas por MENDEZ, 2011 (apud Yaws & Yang, 1989), empregando-se a faixa de temperatura experimental:

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