Fábio Júnior Miranda
Pesquisas Acadêmicas: Fábio Júnior Miranda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabiojrmiranda • 9/9/2014 • 5.524 Palavras (23 Páginas) • 223 Visualizações
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V Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software – SBQS2006
Mapeamento do modelo de Melhoria do Processo de Software
Brasileiro (MPS.Br) para empresas que utilizam Extreme
Programming (XP) como metodologia de desenvolvimento.
Célio A. Santana, Aline L. Timóteo, Alexandre M. L. Vasconcelos
Centro de Informática – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Caixa Postal 7.851 – 50.732-970 – Recife – PE – Brazil
{casj, alt, amlv}@cin.ufpe.br
Abstract. This paper presents suggestions of changes needed to an enterprise
that uses Extreme Programming (XP) as process methodology, it can be
certified in level G or F of Melhoria do Processo de Software Brasileiro model
(MPS.Br). In this case the enterprise can use the benefits of a disciplined
process, easy implementation and fast return of results given by XP and its
process appraised by a solid quality model (MPS.Br) at low cost becoming
competitive in national market.
Resumo. Este artigo apresenta sugestões de modificações necessárias para
que uma organização que possua Extreme Programming como metodologia
de processo, possa se adequar ao nível G ou F do Modelo de Melhoria do
Processo de Software Brasileiro. Neste caso a organização pode se beneficiar
de um processo disciplinado, de fácil implantação e de retorno de resultados
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de um processo disciplinado, de fácil implantação e de retorno de resultados
rápido dados por XP, ao mesmo tempo ter seu processo certificado por um
modelo de qualidade consolidado (MPS.Br) a um custo muito baixo tornandoa
competitiva no mercado nacional.
1. Introdução
No início da produção software em meados da década de 1960, não havia nenhuma
estrutura formal para desenvolvimento de software. As organizações se deparavam
produzindo softwares maiores e mais complexos [Chrissis, Konrad and Shrun 2003] o
software deixava de ser um serviço para ser um negócio. Esta maneira adhoc de
produzir software levou a uma “crise do software” [Sommerville 1995] uma vez que na
maioria dos projetos de software existiam problemas como atrasos e cancelamentos.
A solução encontrada para que a indústria de software melhorasse seus serviços
foi à criação da Engenharia de Software. A Engenharia de Software trata de processos,
métodos e ferramentas para a produção de software com qualidade. Processos
descrevem o que deve ser feito para a entrega efetiva de software, métodos descrevem
informações técnicas de como deve ser feito para conceber o software e por fim as
ferramentas servem para automatizar processos e métodos [Pressman 1997].
O foco na qualidade é dar suporte e evolução e aprimoramento da engenharia de
software. O gerenciamento de qualidade total e filosofias similares fomentam uma
cultura de métodos de melhoria contínua de processos e esta cultura leva ao
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V Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software – SBQS2006
desenvolvimento de abordagens mais maduras de Engenharia de Software [Pressman
1997].
Um processo de desenvolvimento de software possui o papel de guiar as
atividades da equipe, especificar quais e quando os artefatos devem ser gerados, dirigir
as atividades individuais a desenvolvedores e à equipe como um todo e oferecer
critérios para monitorar e medir as atividades e produtos de projeto [Booch 1995].
As mudanças que estão ocorrendo nos ambientes de negócios têm motivado as
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empresas a modificar suas estruturas organizacionais e processos produtivos. Alcançar
competitividade pela qualidade implica tanto na melhoria de qualidade dos produtos de
software e serviços correlatos, como dos processos de produção e distribuição de
software. Desta forma, assim como para outros setores, qualidade é fator crítico de
sucesso para a indústria de software. Para que este setor no Brasil seja competitivo tanto
nacionalmente quanto internacionalmente, é essencial que os empreendedores do setor
coloquem a eficiência e eficácia dos seus processos em foco nas empresas [Softex
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