Gestao Ambiental Portifolio
Artigos Científicos: Gestao Ambiental Portifolio. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: anapaulaeni • 25/5/2014 • 2.210 Palavras (9 Páginas) • 349 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL
ANA PAULA MIRANDA MAGALHÃES
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
ANÁLISE DO AMBIENTE NO QUAL ESTÁ INSERIDA A CIDADE DE JAGUARARI/BA
Pilar/BA
2014
ANA PAULA MIRANDA MAGALHÃES
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
ANÁLISE DO AMBIENTE NO QUAL ESTÁ INSERIDA A CIDADE DE JAGUARARI/BA
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ecologia, Biodiversidade e Áreas Protegidas; Legislação e Direito Am,biental; Ciências Ambientais; Metodologia Científica, Seminário Interdisciplinar. Semestre Flex 1 e 2.
Profs. Luciana Andrea Pires; Tiago Garbin; Jossan Batistute, Cristina Célia Krawulski; Rodrigo Trigueiro; Wilson Sanches.
Pilar/BA
2014
O meio natural é rico em diversidade. Cada região geográfica apresenta características próprias de dependem de diversos fatores externos, como, por exemplo, polo em que está situado, proximidade com a Linha do Equador, clima, dentre outros, que irá influenciar consideravelmente o modo de viver das pessoas, a fauna e a flora local.
O Brasil é um país muito extenso que traz em seus ecossistemas diversos tipos de biomas, cada um de acordo com tais fatores. Quanto mais longe da linha do equador, mais frio e, neste sentido, iremos regionalisar o município de Jaguarari/BA, norte da Bahia, próximo a divisa com Pernambuco, com a ponte Juazeiro / Petrolina.
Assim, o objetivo deste trabalho é refletir sobre os aspectos ambientais observados nesta localidade a fim de identificar e caracterizar o bioma típico da região, expondo também sobre a história do município, bem como identificar a importância social, cultural e econômica do bioma, descrição do estado atual de conservação deste bioma na região, seus problemas amobientais e consequentes impactos sociais, culturais econômicos.
Sabe-se que a Região Nordeste brasileira é bastanta diversa em todos os seus sentidos, desde a cultura, religiosidade, biologicamente e em sua paisagem natural. Estudando essa região, pode-se encontrar regiões belíssimas em recursos naturais, sendo consideradas fontes de renda e movimentando a economia local por meio do turismo, como também regiões devastadas pela seca, com povo humilde e sofrido.
O município de Jaguarari tem sua história atrelada à história da civilização do interior baiano, evidentemente influenciada pela chegada dos portugueses e outros povos de semelhantes países de destacado domínio técnico e científico para a época. Com a busca e cobiça dos colonizadores por metais preciosos, principalmente o ouro e a prata, o interior da Bahia foi adentrado e sofreu seus primeiros impactos sociais e ambientais, com a destruição das feições estéticas das matas e o processo forçado de escravidão à que se imputava aos nativos destas terras. Pertencente às terras das denominadas Jacobinas.
As missões jesuíticas nas terras da Jacobina datam de 1670, ficando por vez como data provável do processo de reconhecimento e encontro dos eclesiásticos com os índios existentes, bem como da inevitável mistura de povos índios remanejados para estas terras. Em 1888 Jaguarari era um povoado consideravelmente desenvolvido, em 1893 tornou-se distrito de Vila Nova da Rainha, em 06 de agosto de 1926 galgou à posição de município.
A cidade tem como principal acesso a rodovia BR407, que liga Salvador à Juazeiro. Tem uma área de 2.567 km². Sua população é de aproximadamente 29.097 habitantes. Sua principal atividade é a Mineração, terceira maior do Brasil em extração de cobre.
O município de Jaguarari está inserido no bioma caatinga, bioma muitas vezes confundido com o cerrado, no entanto é um ecossistema típico do nordeste brasileiro. As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas.
A caatinga constitui uma paisagem bastante peculiar, uma vez que mesmo em região semi-árida, ainda apresenta uma fauna e uma flora bastante diversificadas com alto grau de endemismo.
A fauna apresenta cerca de 47 espécies de lagartos, sendo 7 de anfibenídeos: espécies de lagartos sem pés. 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios (família das tartarugas) e 44 espécies de anuros (sapos e rãs).
A flora se constitui de espécies xerófitas (formação seca e espinhosa resistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caducifólias (que perdem as folhas em determinada época do ano) totalmente adaptadas ao clima seco com predominância de cactáceas e bromeliáceas. O extrato arbóreo apresenta espécies de até 12 metros de altura, o arbustivo, de até 5 metros e o extrato herbáceo apresenta vegetação de até 2 metros de altura. As principais representantes do reino vegetal são: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.
O clima na região da caatinga é bastante árido e com precipitação anual em torno de 300 a 800 mm. Na região da caatinga vivem cerca de 20 milhões de brasileiros que convivem com os longos períodos de estiagem e a irregularidade climática.
Pela região passam os rios São Francisco e Parnaíba que percorrem a região da caatinga e recebem a contribuição de diversos afluentes que nascem ali. Em alguns locais podemos encontrar os chamados brejos, verdadeiros oásis no meio do deserto. Mesmo em épocas de seca intensa, quando a caatinga se assemelha a um deserto, os brejos são locais ricos em nutrientes e bastante propícios ao cultivo e à subsistência de variadas espécies animais.
A Caatinga, bioma dominante no Nordeste brasileiro, é rica em biodiversidade e endemismos e bastante heterogênea, com várias utilidades e importância cultural. Apresentando clima semi-árido, possui chuvas irregulares e mal-distribuídas, sendo corriqueira as
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