Guildas
Monografias: Guildas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rOxZ • 2/3/2015 • 886 Palavras (4 Páginas) • 343 Visualizações
As corporações de ofício eram associações que surgiram na Idade Média, a partir do século XII, para
regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades que contavam com mais de 10 mil habitantes. Essas
unidades de produção artesanal eram marcadas pela hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e pelo
controle da técnica de produção das mercadorias pelo produtor. Em português, são chamadas de mesteirais.
Entende-se por Corporação de Ofício as guildas (associações) de pessoas qualificadas para trabalhar numa
determinada função, que uniam-se em corporações, a fim de se defenderem e de negociarem de forma mais
eficiente. Dentre as mais destacadas, estão as Corporações dos Construtores e dos Artesãos. Uma pessoa só
podia trabalhar em um determinado ofício - pedreiro, carpinteiro, padeiro ou comerciante - se fosse membro
de uma corporação. Caso esse costume fosse desobedecido, corria o risco de ser expulso da cidade. Cada
corporação agrupava um determinado ramo de trabalho; por isso era chamada de corporação de ofício. Em
cada uma das cidades medievais existiam várias corporações de artesãos: dos tecelões, dos tintureiros, dos
ferreiros, dos carpinteiros, dos ouvires, entalhadores de pedras, entre outros. As pessoas geralmente ficavam
10 anos em cada oficio,e seu mestre do oficio era obrigado a dar alimentos e moradia Essas corporações
estabeleceram regras para o ingresso na profissão e tinham controle de quantidade, da qualidade e dos preços
dos produtos produzidos,chamado de preço justo.Um artesão nunca poderia estipular um preço maior ou
usar material de qualidade inferior ao de seu colega.Isso evitava a concorrência dos membros de mesmo
ofício.A corporação também protegia seus associados proibindo a entrada de produtos similares aos
produzidos na cidade em que se atuava.Eles também amparavam seus trabalhadores em caso de velhice,
qualquer tipo de doença ou invalidez. Uma instituição típica da sociedade medieval foi a corporação de
ofício. Eram associações que organizavam a produção e a distribuição de determinados produtos, reunindo
profissionais do mesmo ramo, como por exemplo os sapateiros, ferreiros, alfaiates. As corporações atuaram
como incentivo para o aumento da produção. Os comerciantes manufatureiros foram obtendo cada vez mais
lucros o que gerou um crescente acúmulo de capitais, nas mãos de uma nova classe, que passou a ser
denominada de burguesia. A grande finalidade das corporações era evitar a concorrência entre os artesãos,
tanto locais como de outras cidades, e adequar a produção ao consumo local. As corporações fixavam o
preço do produto, controlavam a qualidade das mercadorias, a quantidade de matérias primas e fixavam os
salários dos trabalhadores.
As origens das corporações de ofício são controvertidas, mas as razões para o agrupamento são claras:
Religiosas: havia desde o século X as confrarias, que são associações profissionais de pessoas para o
culto do santo patrono e para a caridade recíproca entre seus membros.
Econômicas: procuravam garantir o monopólio de determinada atividade.
Político-sociais: com a plebe de artesãos tentando se organizar diante do patriciado mercador que
detinha o poder na cidade.
Cada corporação agregava pessoas que exerciam o mesmo ofício. Eram elas as responsáveis por determinar
preços, qualidade, quantidades da produção, margem de lucro, o aprendizado e a hierarquia de trabalho.
As corporações de ofício delimitavam suas áreas de atuação de forma restrita, de modo que não existia
sobreposição de competências, por exemplo, uma alfaiataria não poderia consertar roupas, assim como uma
oficina de conserto não tinha permissão de confeccionar peças novas.
Artigos de primeira necessidade (pão, vinho, cerveja e cereais) tinham preços sujeitos a regulamentação.
Para outros produtos, como ferro e carvão,
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