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HIGIENIZAÇÃO DE LODO DE ESGOTO EM REATOR COM AQUECIMENTO SOLAR: INATIVAÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS E ESCHERICHIA COLI

Por:   •  7/7/2019  •  Resenha  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  280 Visualizações

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“HIGIENIZAÇÃO DE LODO DE ESGOTO EM REATOR COM AQUECIMENTO SOLAR: INATIVAÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS E ESCHERICHIA COLI. ”

Revista Engenharia Sanitária e Ambiental. Vol.23 no.1 Rio de Janeiro Jan/Feb.2018.

ISSN 1809-4457

Autores: Odinei Fogolari; Maria Elisa Madri; Luiz Sergio Philippi.

A utilização do lodo de esgoto na agricultura já é uma prática recorrente em diversos países, sendo muito atrativa por ser uma fonte de matéria orgânica e nutrientes para o solo. A higienização do lodo é indispensável antes de seu uso, pois, fungo, vírus, colônias de bactérias e outros patógenos estão presentes nele, sendo que podem causar algum tipo de dano à saúde, decorrente da contaminação do solo e dos alimentos.

No Brasil, o Conselho Nacional do Meio Ambiente define os critério e procedimentos para o uso do lodo de esgoto na agricultura, de acordo com a concentração de patógenos o lodo é classificado em duas categorias, sendo que a classe A deve apresentar uma concentração de coliformes termotolerantes inferior a 103 número mais provável por gramas de sólidos totais, menos de 0,25 ovos viáveis de helmintos por gramas de sólidos totais, menos de 0,25 unidade formadora de foco de vírus entéricos.g-1 de sólidos totais (ST), além de ausência de Salmonela em 10 g de ST. Já a classe B deve ter uma concentração de coliformes termotolerantes inferior a 106 número mais provável por grama de sólidos totais e ovos de helmintos em número inferior a 10 ovos viáveis.g-1 ST.

O artigo tem como objetivo avaliar a eficiência do processo de higienização térmica do lodo de esgoto utilizando energia de coletores solares planos.

O lodo usado no estudo é proveniente de um tanque séptico que foi enviado a um reator térmico por uma bomba hidráulica submersa, na qual o tratamento em batelada acontecia. Os coletores solares e o trocador de calor eram conectados e operados em circuito fechado, havendo água como fluido de trabalho, sendo que essa água circulava pelo coletor e trocador através de uma bomba automática, transferindo energia térmica ao lodo, assim o lodo era aquecido diretamente pela energia solar. Um controlador acionava a bomba automática quando a temperatura da água era superior a 8ºC e continuava até que a temperatura reduzisse a 2,5ºC. A temperatura do lodo foi monitorada por três termopares. Após o lodo receber o tratamento, foi enviado a um tanque onde permaneceu até atingir a temperatura ambiente.

A eficiência do tratamento foi medida com base na concentração inicial e final de Escherichia coli e de coliformes totais. Em suma, os melhores resultados foram obtidos nos ensaios que receberam uma irradiação solar média superior a 500W.h.m-2 e em dias com menores índices de irradiação solar a eficiência do tratamento foi comprometida, por causa da baixa temperatura.

Palavra-chave: lodo de esgoto; tratamento; energia solar

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