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Historia Da Eletricidade

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Por:   •  1/9/2014  •  3.725 Palavras (15 Páginas)  •  629 Visualizações

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Capítulo V

O Magnetismo e a Eletricidade – Século XVII

No século XVII até o fim do século XVIII, eletricidade e magnetismo eram ciências desconectadas, sem correlação e consideradas apenas como curiosidades de laboratório. Eram conhecidos apenas fenômenos estáticos, sem movimentação de cargas, ou seja, corrente elétrica.

A história do eletromagnetismo tem início na antiguidade. O grego Tales de Mileto, ao esfregar âmbar com pele de carneiro, observou que pedaços de palha eram atraídos pelo âmbar. Também na antiguidade se sabia das propriedades magnéticas de certos materiais.

Entre os séculos XII e XIII, surge a carta de Pedro de Marincourt que explica como identificar os polos de uma bússola. Também descreve as leis da atração e repulsa magnética, bem como a descrição de bussolas, uma dos quais poderia direcionar seus passos para cidades e ilhas e qualquer lugar do mundo. Mais tarde William Gilbert dá continuidade a obra de Marincourt.

Em se tratando de eletricidade, na Grécia antiga já era conhecido o fenômeno de eletrização por atrito, pois sabia-se que o âmbar, uma resina amarelada, quando atritado com pele de animais, atrai partículas leves, como sementes ou fragmentos de palha. Curiosamente, o nome do âmbar, em grego, é “elétron”, gerando assim o nome da palavra eletricidade e da partícula elementar elétron. Em 1600, William Gilbert, publicou seu tratado de Magnete, onde menciona outros corpos que se eletrizam por atrito, tais como o vidro e o enxofre. No tratado publicado por William Gilbert, ele cita pela primeira vez que a própria Terra atua como um grande imã.

Em 1675, Robert Boyle observa que as forças elétricas podem atuar no vácuo.

Capítulo VI

O Magnetismo e a Eletricidade – Século XVIII

No século XVIII um cientista de nome Luigi Aloísio Galvani realiza estudos em animais e, constata a presença do chamado "fluido de energia" dando início a chamada bioeletricidade. O fenômeno tem como causa reações químicas e seu trabalho foi compartilhado e suas idéias desdobradas para a criação de Alessandro Volta, a pilha voltaica.

Já o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprova a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais positivo e negativo para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.

Benjamin Franklin é quem demonstra pela primeira vez que o relâmpago é um fenômeno elétrico, por meio da sua famosa experiência com uma pipa. Ao empinar o pipa num dia de tempestade, Franklin consegue obter efeitos elétricos através da linha e percebe então que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, ele produz o primeiro pára-raios.

No final do século XVIII, importantes descobertas no estudo das cargas estacionárias foram conseguidas com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry Cavendish, Charles Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência foram espetaculares.

Henry Cavendish realiza diversas descobertas na eletricidade, mas não publica seus resultados. Seus teoremas só seriam descobertos mais tarde, como por exemplo a Lei de Ohm. As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm relaciona as grandezas fundamentais da eletricidade: tensão, corrente e resistência. James Clerk Maxwell encerra um ciclo da história da eletricidade ao formular as equações que unificam a descrição dos comportamentos elétrico e magnético da matéria

Alessandro Volta desenvolve a pilha voltaica, capaz de produzir corrente contínua. Precursora das baterias modernas, a pilha de Volta é logo transformada por outros pesquisadores numa fonte de corrente elétrica de aplicação prática.

André-Marie Ampère demonstra as relações entre correntes paralelas, e Michael Faraday faz descobertas que levam ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador.

Capítulo VII

O Magnetismo e a Eletricidade – Século XIX

Principais descobertas sobre eletricidade desse século:

1820 - Hans Christian Ørsted observa que uma corrente elétrica causa uma perturbação em uma bússola próxima, ilustrando a interação entre eletricidade e magnetismo. André-Marie Ampère consegue desenvolver e explicar o fenômeno.

1827 - Georg Simon Ohm publica Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet (O Circuito Galvânico Investigado Matematicamente), trabalho no qual desenvolve a teoria de circuitos, incluindo a sua Lei de Ohm.

1831 - Michael Faraday determina experimentalmente o fenômeno da indução magnética entre duas bobinas, formulando o princípio do transformador. A indução também é observada através do uso de um ímã permanente, obtendo-se desta forma o princípio dos motores e geradores elétricos.

Em 1845, o então estudante Gustav Kirchhoff estende a teoria de Ohm que tratara apenas do caso linear aos condutores a duas dimensões, apresentando as leis das correntes derivadas. Em 1948, apoiando-se como Ohm na obra de Fourier, estabeleceu a teoria geral da passagem da eletricidade nos condutores a três dimensões.

1864 - James Clerk Maxwell apresenta em A Treatise on Electricity and Magnetism as quatro equações do eletromagnetismo, consolidando os experimentos de Faraday. Tais equações prevêem a existência das ondas eletromagnéticas, e anuncia que a própria luz é uma forma de eletromagnetismo.

Em 1873, o cientista belga Zénobe Gramme demonstra que a eletricidade podia ser transmitida de um ponto a outro através de cabos condutores aéreos.

Em 1879, o americano Thomas Edison inventa a lâmpada incandescente e, dois anos depois, constrói na cidade de Nova York a primeira central de energia elétrica com sistema de distribuição. A eletricidade já tinha aplicação no campo das comunicações, com o telégrafo e o telefone elétricos e, pouco a pouco, o saber teórico acumulado foi introduzido nas fábricas e residências.

1880 - Edison patenteia o sistema de distribuição elétrica.

1881 - Brasil - A primeira iluminação externa pública do

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