História Dos Notebooks
Pesquisas Acadêmicas: História Dos Notebooks. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: caiokexo • 20/6/2013 • 1.053 Palavras (5 Páginas) • 489 Visualizações
Como tudo começou
Quando os computadores começaram a aparecer fora das empresas, muitos usuários reclamavam de terem de usar um teclado. Por mais que a semelhança com a máquina de escrever existisse – graças ao padrão QWERTY de distribuição de letras e números – a quantidade de funções desempenhadas a partir de toques era gigantesca.
Lembre-se de que nos anos 1980 o mouse não era um equipamento padrão em computadores pessoais, e a interface gráfica que você conhece hoje ainda estava dando seus primeiros passos. O MS-DOS e outros sistemas operacionais de linha de comando imperavam no cenário da informática doméstica.
Quando, em 1989, a GRiD lançou o seu GRiDPad, a revolução que muitos acreditam começar agora com o iPad se iniciou de fato. A computação baseada em canetas se mostrou promissora, trocando o teclado pela tela sensível, ativada por stylus e prometendo o reconhecimento de escrita que faria qualquer pessoa aprender rapidamente a usar um computador.
Alarde e decepção
De maneira semelhante à que vemos hoje, assim que o GRiDPad foi lançado o mercado viu uma enxurrada de aparelhos semelhantes. Os slate computers – como eram chamados na época – surgiram nos mais diversos formatos.
Em 1992 a Microsoft coloca no mercado o Microsoft Windows for Pen Computing, que permitia aos desenvolvedores a criação de aplicativos dedicados à nova forma de interagir com a máquina. No ano seguinte a Apple embarca no hype com o Newton, historicamente um de seus maiores fracassos comerciais.
Até 1995, os Pen Computers – outro nome comercial da época – mantiveram-se como grande esperança, mas sem muito sucesso comercial. Motivos para isso sobravam: o tão enaltecido reconhecimento de escrita funcionava mal e as limitações de processamento, memória e tamanho dos computadores os transformavam em pouco mais do que agendas eletrônicas touchscreen.
Em 1996 o cenário começa a mudar, graças ao PalmPilot. O pequeno aparelho foi o primeiro Pen Computer a realmente ser um sucesso de vendas, graças ao seu bom hardware e ao sistema Graffitti de entrada de caracteres, com seus movimentos diferenciados para cada letra.
Como o mercado manda, no rastro do PalmPilot, vários outros PDAs (Personal Digital Assistants – Assistentes pessoais digitais) foram lançados, inclusive o grande rival da Palm: o PocketPC.
Ascensão e queda
Os PDAs mantiveram-se como principal forma de slate PC para o público geral até o surgimento e a popularização dos smartphones. Apesar de não funcionarem da mesma forma, a convergência da computação móvel com a telefonia celular gerou a possibilidade de conexão com a internet em qualquer lugar, coisa que os PDAs não fazem, dependendo sempre de linhas telefônicas fixas ou hotspots Wi-Fi.
Portões abertos
Um dos principais responsáveis pela permanência dos slate PCs no mercado foi Bill Gates, da Microsoft, que manteve o investimento de sua empresa no desenvolvimento de software destinado aos tablets. O Windows XP Tablet Edition, por exemplo, era acompanhado de uma série de especificações mínimas de hardware.
Quando um determinado equipamento atendia a essas especificações, recebia o certificado Windows Tablet PC, comprovando sua capacidade de operar como um computador normal, porém sem depender do teclado.
Mesmo com todas as dificuldades, duas categorias de slate PC – além dos pequenos PDAs - conseguiram conquistar seu espaço: os notebooks híbridos e os rugged tablets.
Escritório portátil
Os híbridos são misturas de tablets com notebooks normais. Para alterar entre um estado e outro basta girar a tela sensível a toque, deixando a carcaça sobre o teclado, e a tela exposta.
Esse tipo de equipamento é principalmente utilizado no cenário corporativo, em que apresentações rápidas e discussões sobre documentos acontecem com frequência graças à tela basculante em duas direções.
Além disso, não é incomum um gerente de fábrica ou um executivo não poder sentar em uma mesa para começar a registrar dados em planilhas ou em texto, tarefa bastante facilitada pela tecnologia digital ink desenvolvida pela Microsoft. Logo depois, em seu escritório, o usuário pode colocar a tela de volta em uma posição normal e utilizar o híbrido como qualquer outro notebook.
Heróis da resistência
Com um conceito completamente oposto aos notebooks híbridos,
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