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História da iluminação

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Por:   •  23/5/2014  •  Tese  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  288 Visualizações

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A história da iluminação

Antes do domínio do fogo pelo homem, este dependia totalmente da luz natural para poder realizar suas tarefas do dia a dia, uma vez que o homem depende muito da visão para executar a maioria das suas atividades, até mesmo na pré-história. Foi no período paleolítico ou idade da pedra lascada, que nosso antepassado homo habilis ou homem habilidoso fez uma das maiores descobertas de toda a história. O primeiro artefato que o homem construiu para transportar o fogo, foram as tochas primitivas, que pouco a pouco foram aperfeiçoadas por povos como os fenícios, babilonenses e egípicios que construíram suas tochas com madeira resinada, cipó, espargidas de piches e resinas.

Lucerna

Posteriormente, a gordura animal veio a ser o primeiro líquido utilizado com fins para iluminação de ambientes. Estas eram as primeiras velas construídas com fibras vegetais e gordura animal que ficavam armazenadas em recipientes proprícios construídos inicialmente de pedra. Também podiam ser utilizados chifres de animais ou conchas marinhas. Também eram conhecidas como lucernas.

Com a descoberta do barro a manipulação das lucernas ficou mais fácil. Várias destas foram encontradas como artefatos utilizados na Roma Antiga e que podem ser vistas atualmente em exposições.

O ápice na utilização das velas certamente foi na Idade Média. Nessa época as velas eram consideradas artigos de luxo. Ainda produzidas através do sebo animal, não podiam ser construídas em larga escala e por isso estavam acessíveis apenas a pessoas de grande poder aquisitivo.

Castiçal

Certamente o primeiro artefato mais elaborado e que nos remete as luminárias modernas, foi o candelabro. Podemos dizer que o candelabro foi o tataravô das luminárias modernas. Na Inglaterra passou-se a produzir velas feitas também de cera de abelhas. Essas eram preferidas, pois a vela feita de sebo de animal deixava um cheiro ruim. Vários outros materiais foram utilizados, até mesmo esperma de baleia! Graças a inventores como Chevreul, materiais menos prejudiciais ao meio ambiente começaram a ser utilizados. Ele descobriu a Esterine, substância feita com ácidos gordurosos. Foi em 1830 que a vela começou a ganhar a composição que conhecemos. Com a exploração do petróleo, veio a parafina e a combinação com Esterine permitiu que nesta época o homem já podia iluminar seus lares com velas parecidas com as atuais. A parafina sintética surgiu apenas depois da segunda guerra mundial.

Iluminação á gás na cidade de Santos.

Thomas Edison

Ainda no século 19 aconteceu a descoberta da iluminação a gás. Portanto nessa época duas fontes de energia passaram a ser utilizadas em prol da iluminação. Certamente o mundo da iluminação não seria mais o mesmo depois da descoberta da lâmpada elétrica por Thomas Edisonem 1879 , logo depois da descoberta da iluminação a gás. Pouco a pouco esse tipo de iluminação foi sendo substituída pela iluminação elétrica. Atualmente a iluminação elétrica é a nossa principal fonte de iluminação artificial. A iluminação pelo fogo é ainda utilizada, mas somente para fins de decoração e comemoração em rituais religiosos. Com a iluminação por energia elétrica, foram surgindo diversos tipos de luminárias que atendem aos mais diversos gostos e ambientes.

Fonte da pesquisa: Blog do Material elétrico

link : http://www.materialeletrico.blog.br/a-historia-da-iluminacao

NA ARQUITETURA

Na Grécia, os templos tinham o ritmo definido pelas colunas, que barram a luz, e pelos espaços entre elas, que filtram a luminosidade.

No Panteão, templo romano que tem a cobertura formada por uma cúpula, a iluminação provém de uma abertura circular no alto da construção, reflete nas paredes laterais e ganha uma qualidade difusa.

Na igreja gótica, as paredes não são estruturais e o vão é convertido em elemento translúcido e colorido, tornando-se agente transformador da luz. A iluminação colorida desaparece na Renascença em função da valorização da luz branca e indireta.

No barroco, a luminosidade se torna o ponto central do projeto e tudo é idealizado em função da luz.

Já, na arquitetura moderna de Le Corbusier, Walter Gropius e Mies van der Rohe houve uma revolução na iluminação transformando ambientes pouco iluminados, com cantos escuros e sombrios onde a claridade era controlada por pesadas cortinas em lugares extremamente iluminados com panos de vidros que substituem as janelas.

E, os contemporâneos criam superfícies que integram o interior e o exterior através de vidros, plásticos translúcidos ou chapas perfuradas. Onde a transparência total dá lugar à translucidez. E a sombra é tão importante quanto a luz.

A luz deixou de clarear espaços escuros para iluminar corretamente os ambientes criando diferentes atmosferas para o bem-estar das pessoas e a valorização da arquitetura. Além disso, o tratamento arquitetônico em conjunto com a iluminação natural marca uma arquitetura

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