História do uso de gesso para construção
Artigo: História do uso de gesso para construção. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LALAXINHA • 4/9/2014 • Artigo • 846 Palavras (4 Páginas) • 476 Visualizações
m aglomerante ou ligante é um material que tem a finalidade a aglutinação de outros materiais (agregados), influenciando desta forma a resistência do material resultante. Um aglomerante, em contato com água forma uma pasta, a qual é moldável e maleável, permitindo o fácil manuseamento do material. Ao juntar areia a essa pasta forma-se uma argamassa que depois de fazer presa se torna rígida e resistente. Se à argamassa se juntar brita está-se perante um material chamado "concreto" ou "betão".
Aglomerante1 é o material ativo, ligante, em geral pulverulento, com a principal finalidade é formar uma pasta que promove a união entre (grão de agregrados)que é utilizado na obtenção da argamassas e concretos. Um aglomerante, em contato com água forma uma pasta, a qual é moldável e maleável, que permite a formação de natas. Os aglomerantes são classificados como: Poliméricos: são os aglomerantes que tem reação devido a polimerização de uma matriz. Aéreos: são os aglomerantes que endurecem pela ação química do CO2 no ar, como por exemplo a cal aérea. Hidráulicos: O gesso é conhecido há muito tempo, sendo um dos mais antigos materiais de construção que exigem transformação no processo de obtenção, assim como a cal e o barro. Escavações na Síria e na Turquia revelaram que o gesso é utilizado desde há oito mil anos antes da era comum, na forma de rebocos que serviam de apoio a frescos decorativos, no preparo do solo e confecção de recipientes. Escavações em Jericó revelaram uso do gesso em moldagem há seis mil anos. A Pirâmide de Quéops, de aproximadamente 2800 a.C., preserva um dos mais antigos vestígios do emprego de gesso em construção.1
No século XVIII houve grande generalização no emprego do gesso em construção, de tal forma que a maior parte das edificações terem sido construídas com painéis de madeira tosca rebocados com gesso. Entretanto, nesta época a produção do gesso ainda era rudimentar e experimental. Em 1768 Lavoisier apresenta à Academia de Ciências o primeiro estudo científico acerca dos fenômenos presentes no preparo do gesso.1
No século XIX, vários autores realizaram trabalhos explicando cientificamente a desidratação da gipsita, principalmente os de VantHoff e os de La Chatelier. Estes trabalhos serviram de base para uma profunda transformação nos equipamentos utilizados no processo. Apesar disto, apenas no século XX, devido à evolução da indústria, é que as transformações mais profundas foram introduzidas, resultando nos equipamentos atuais.1
Mineralogia[editar | editar código-fonte]
O gesso é uma rocha sulfetada, com a fórmula química Ca[SO4]•2H2O. Como mineral cristaliza no sistema monoclínico, com um hábito prismático, em que por vezes, aparecem cristais de hábito tabular. Ocasionalmente possui maclas em ferro de lança e/ou em cauda de andorinha. A gipsite é um material granular, por vezes fino, em forma de maciço. Possui cores variáveis como o branco, cinza, verde ou incolor. As cores devem-se frequentemente à presença de impurezas que lhe estão associadas, como a calcite, dolomite, pirite, óxidos de Fe, argilas, barite, anidrite e quartzo secundário. O seu brilho pode ser vítreo, nacarado ou sedoso. É frequentemente translúcido. O gesso possui uma dureza de 2 e uma densidade que vai do 2,3 a 2,4. Pode possuir clivagens e a sua risca é de cor branca. A sua cor de florescência é verde. O gesso pode aparecer em diversas variedades:
Gipsite:
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