LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Por: andso17 • 2/12/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.609 Palavras (11 Páginas) • 336 Visualizações
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CEP Controle Estatístico de Processo
CQ Controle de Qualidade
IQA Instituto da Qualidade Automotiva
LIC Limite Inferior de Controle
LSC Limite Superior de Controle
TQM Total Quality Management
PDCA Plan, DO, Check, Action
JUSE Japanese Union of Scientists and Engineers (União de Cientistas e Engenheiros Japoneses)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
2 Introdução ao CEP 13
2.1 A ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO 14
3 A IMPORTÂNCIA DO CEP 16
3.1 CARTAS DE CONTROLE, CAUSAS COMUNS E CAUSAS ESPECIAIS 16
3.2 Capacidade do Processo 18
4 GANHOS ADQUIRIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DO CEP 22
4.1 BENEFÍCIOS DAS CARTAS DE CONTROLE 22
5 CONCLUSÃO 24
REFERENCIAS 25
1 INTRODUÇÃO
Com a chegada do desenvolvimento da produção em larga escala, não só na Europa, EUA, como principalmente no Japão em 1944, o Controle Estatístico de Processo (CEP), surgiu como ferramenta principal e ideal para o seguro, rápido e eficiente controle e aperfeiçoamento dos processos produtivos dessa época.
O CEP é uma ferramenta estatística aplicada diretamente à produção, controlando o processo produtivo pelo método de inspeção por amostragem, ou seja, são feitas medições ao longo do processo produtivo, onde são chamados de espaço amostral. A ferramenta tem como objetivo reduzir a variação e melhorar a Qualidade e uniformidade de processos / produtos, além de detectar a presença de causas especiais dentro dos processos produtivos (presença de fatores não comuns dentro do processo, como falha de máquinas, falhas operacionais, desgaste de ferramentas, etc.), assim que detectadas essas variações, se torna mais fácil atuar sobre as mesmas melhorando de forma significativa os processos produtivos e impactando de forma positiva na qualidade do produto final. Diante de um cenário onde o mercado é totalmente competitivo, o CEP é uma excelente ferramenta à ser utilizada, pois abre caminhos para melhorias continuas, garantindo um processo estável e previsível, onde a sua evolução pode ser facilmente acompanhada.
Considerando a existência de variações em processos produtivos, como controlar esse processo e manter a qualidade dos produtos produzidos utilizando o Controle Estatístico de Processo (CEP)?
Para que essa pergunta seja respondida, o trabalho tem como objetivo demonstrar a importância e a eficiência do Controle Estatístico de Processo nas empresas, apresentando um conteúdo um pouco mais aprofundado sobre CEP, demonstrando a importância da utilização desta ferramenta em processos produtivos e apontando quais os ganhos uma empresa pode obter ao implantar o CEP em seu processo.
Para a elaboração deste trabalho, a metodologia utilizada no desenvolvimento, foi a revisão bibliográfica, que consiste em apresentar uma exposição teórica sobre o assunto abordado, incluindo também o histórico e conceituação das técnicas e ferramentas utilizadas e como esses conhecimentos foram aplicados baseando-se em pesquisas bibliográficas em livros acadêmicos dos autores: Montgomery, Reis, Campos, entre outros.
2 Introdução ao CEP
Para se falar de (CEP), é muito importante lembrar de Qualidade, pois ambos estão totalmente ligados. A qualidade iniciou-se junto à Revolução Industrial, com a implantação das linhas de produção seriadas de Henry Ford, porém, de forma discreta e ainda sem levar em consideração a satisfação dos clientes.
Segundo Montgomery (2004, p1), a qualidade em pouco tempo, se tornou um dos fatores mais importantes de decisão dos consumidores de serviços e produtos que competem entre si, independentemente do consumidor ser uma indústria, uma pessoa física ou uma loja de varejo. Desta forma, analisar, entender e melhorar a qualidade é um fator crucial que conduz o sucesso, crescimento e uma melhor posição de competitividade de um negócio.
A definição de Qualidade está baseada diretamente aos produtos, serviços e clientes, pois os produtos produzidos por determinada empresa devem respeitar obrigatoriamente as especificações exigidas pelos seus clientes, garantindo assim a satisfação dos mesmos.
As pessoas concordam que qualidade é tudo que satisfaz o cliente, preço justo, qualidade, um produto que funcione corretamente ou um serviço prestado que forma satisfatória para quem irá utilizar (VERGUEIRO, 2002. 52p.).
Após o início da Qualidade, a mesma passou por três fases de extrema importância ao decorrer do tempo, que são elas: A era da inspeção, a era do Controle Estatístico e a era da Qualidade Total visando sempre manter as condições de base do sistema implantado, o controle e a gestão do mesmo.
Segundo Costa, Eprecht e Carpinetti (2005, p. 15), para se manter as condições de bases e a manutenção da qualidade de produtos e de serviços, é necessário o controle rigoroso e permanente dos processos.” Não existe na literatura uma definição única e universal para qualidade”.
Segundo Siqueira (1997, p. 03) o controle de qualidade e controle de processo, consiste na coleta de dados, interpretação das informações utilizadas nas atividades e com a análise de melhoria e controle dos serviços prestados e produtos.
2.1 A ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO
De acordo com Gonçalves (2010), com o objetivo de aperfeiçoar as técnicas de inspeção de qualidade, surgiu através do americano Walter Andrew Shewart, as técnicas estatísticas de controle de qualidade. Devido a segunda guerra mundial, as experiências vivenciadas na guerra e
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