Leitura E Produção De Texto

Universidade Anhanguera – Uniderp

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL - 1º SEMESTRE

Alessandra Christina Santana Tiozo RA:

Cássia RA:

Cleide RA:

Dione RA:

Elieti RA:

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Daniel Osterreicher Laporta

Santo André

2013

Leitura na escola: Livro, Biblioteca, Biblioteca de classe.

Os profissionais da área da educação têm sido confrontados insistentemente com os desafios da formação dos leitores na sala. Como é, quais competências em leitura desenvolver? Como tornar interessante o livro? Como desenvolver o gosto pela leitura? Prazerosa a ação de ler? Que livros indicar? Como transformar essa atividade em algo com mais sentindo para os alunos? Onde buscar respostas para essas questões? Há respostas certas?

Podemos pensar que se houver maior clareza quanto ao que e ao como fazer, maiores são chances de acertar. Quanto maiores forem os recursos matérias e pessoais para organizar o trabalho com os textos escritos, maior chance de tornar mais adequada, mais consistente e pulsante na pratica docente. Como professores de português.

Esta apresentação procura argumentar em favor de uma aula destinada ao ensino de leitura, que é aula de biblioteca de classe, no qual a prioridade não é o desenvolvimento de competência, da fluência da leitura, da intelecção dos textos, do apuro da critica. Antes, um espaço/tempo curricular que admite a professor e alunos, percussor distinto pelos livros e pela leitura, potencializando a relação necessária do sujeito com conjunto de aspectos que configuram a pratica de ler, inclusive aquele ligado à sua subjetividade.

Vale a pena tentar visualiza-lo em suas linhas mais gerais, para se tiver uma ideia de que essa forma de ensino da leitura surge em uma paisagem histórica que em certo momento admitiu a configuração da biblioteca de classe como uma maneira de realizar a formação do leitor na escola.

Mas uma educação moderna articulada ao livro como instrumento de consulta, pesquisa e também recreação. Nessa educação, a biblioteca escolar é compreendida como sendo da mais alta relevância.

A biblioteca de classe é um “modelo” que vem se contrapor à uma pratica muito comum na escola, de seleção e indicação para todas as séries de um único livro pelo professor, em geral selecionado do conjunto restrito de obras já canonizadas ou admitidas pela instituição escolar, um “modelo” que instaura novas formas de acompanhamento e avaliação em leitura, que se contrapõe a falta de tempo e de livros na aula de português.

A leitura é uma atividade complexa que envolve o sujeito inteiro: seu cotidiano, sua memoria, seus interesses, suas curiosidades, suas intimidades, seus segredos e afetos. Este entra em relação não só com os textos, mas com as diferentes materialidades que lhe servem de suporte. Suas cores, formas, texturas, com todas as “figuras” que se engajam na produção dos impressos, sejam eles livros, revistas, jornais, etc. Com todos os textos que ajudam a dar forma aos livros: capa, orelha, contracapa, prefacio, etc.

A aula como biblioteca de classe pode convida-lo a viver a leitura como busca de informação, instrução, diversão, refugio, pode assegurar-lhe também, a comunicação do lido e do vivido na leitura, a possibilidade de ler junto, do ler com, do ler para, a troca, o circuito, e a partilha, momentos que favorecem uma experiência de outra ordem que não é mais só o refugiar-se, mais o mergulho um delicado e desconhecido processo que articula a memoria, as emoções, a história vivida.

Definição de gêneros textuais

Os gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantem sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações especificas. Gênero textual ou gênero de texto se refere às diferentes formas de expressão textual.

Tipos de gêneros textuais

A carta argumentativa: um gênero estritamente argumentativo.

A entrevista: um gênero basicamente oral.

A notícia: um gênero textual de cunho jornalístico.

A reportagem: é um conteúdo jornalístico escrito ou falado, baseado no testemunho direto dos fatos.

A resenha crítica: um gênero do âmbito jornalístico.

Abaixo-assinado: um gênero textual reivindicação.

Anúncio classificado: é onde deseja vender, alugar ou trocar algo.

Artigo de opinião: um texto essencialmente argumentativo.

Biografia: é um gênero literário em que o autor narra a história de vida de uma pessoa ou de várias pessoas.

Campanha comunitária: se concebe como uma recorrência linguística, haja vista que recorrentes são as circunstâncias sócio comunicativo que compartilhamos cotidianamente.

Carta do leitor: que se reservam as opiniões dos leitores.

Carta de reclamação e de solicitação: definem-se pelo caráter argumentativo.

Diário de ficção: o objetivo da anunciação se deve única e exclusivamente à intenção de agradar o leitor.

Diário: um gênero discursivo, onde perfaz de marcas linguísticas específicas.

O blog: comunicando e interagindo, um instrumento de comunicação interativo e dinâmico.

O cartaz: um gênero textual informativo, uma modalidade muito comum em nosso