MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS
Artigos Científicos: MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mauricio1984 • 13/6/2013 • 3.479 Palavras (14 Páginas) • 730 Visualizações
MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS
Antonio Tadeu Lyrio de Almeida (1); Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino (2)
RESUMO
O objetivo deste é o de analisar alguns aspectos e procedimentos relacionados com a
manutenção preventiva de equipamentos elétricos.
1.0 - INTRODUÇÃO
A manutenção preventiva de qualquer equipamento elétrico, pode ser considerada
como um dos ramos da técnica que mais evolui na atualidade, pois se constitui em uma
poderosa ferramenta para garantir o funcionamento continuo das instalações responsáveis
pelo suprimento e aproveitamento de energia elétrica.
A avaliação precisa dos custos envolvidos em qualquer tipo de interrupção de
processo, principalmente, quando se trabalha com conceitos estatísticos, sem sombra de
dúvida, resulta na necessidade de implantação de programas de manutenção preventiva.
Neste caso, os objetivos principais são adequar a cada intervalo de tempo, as
condições da instalação e seus equipamentos a um novo período ininterrupto de
funcionamento. Isto permite reduzir os custos dos problemas intempestivos, que
eventualmente ocorram durante os períodos de operação normal.
Observe-se que executar a manutenção preventiva de um equipamento não implica
necessariamente na abertura, desmonte e remonte, nem ensaio do mesmo, mas na realização
de uma série de procedimentos padrão. Estes, por sua vez, devem se basear nas características
técnicas e operativas, normalmente, suportadas por estudos estatísticos.
Deste modo, inspeções de rotina, objetivando o levantamento de dados de corrente,
tensão, temperatura e parâmetros capazes de indicar a existência ou evolução de problemas
internos ao equipamento também se inserem dentro das práticas de manutenção preventiva.
O objetivo das inspeções visando a manutenção preventiva dos equipamentos elétricos
é salvaguardá-los contra interrupções e danos através da detecção e eliminação de causas
potenciais de defeitos.
Neste sentido, a manutenção periódica deve possibilitar muitos anos de operação livre
de problemas.
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(1) Doutor em Engenharia Elétrica; Coordenador do GEMEI/EFEI – Grupo de Estudos em
Manutenção Eletro-Eletrônica e Instalações da Escola Federal de Engenharia de Itajubá;
Professor Titular da EFEI.
(2) Pesquisador do GEMEI/EFEI – Grupo de Estudos em Manutenção Eletro-Eletrônica e
Instalações da Escola Federal de Engenharia de Itajubá.
2.0 - ATIVIDADES BÁSICAS
A rotina para a execução das inspeções relativas a manutenção preventiva de
equipamentos elétricos envolve a observação visual de algumas de suas condições especificas,
bem como, quando possível, os reparos necessários que podem ser realizados no campo. A
freqüência destas inspeções depende, sobretudo, da importância critica do equipamento em
questão, das condições ambientais, e/ou das condições operacionais.
Atitudes simples, como verificar se há ventilação suficiente e efetuar a limpeza
freqüentemente são fatores da maior importância.
Além disto, é necessário intervir imediatamente ao surgirem ou ao serem notados quaisquer
indicativos de anormalidades. No caso de máquinas rotativas tem-se, por exemplo: vibrações
excessivas, batidas de eixo, resistência de isolamento decrescente, indícios de fumaça e fogo,
faiscamento ou forte desgaste no comutador ou coletor e escovas (se houverem), variações
bruscas de temperatura nos mancais e outros.
A primeira providência a ser tomada nestes casos é desligar o equipamento e examinar
todas as suas partes, tanto mecânicas como elétricas.
Deste modo, o conhecimento adequado de alguns sintomas, suas causas e efeitos é de
suma importância pois permite evitar a evolução de problemas indesejáveis que tornam
necessária uma ação corretiva com prejuízos financeiros elevados.
As rotinas de inspeção básicas para equipamentos elétricos em operação normal
envolvem, de uma forma geral, avaliar:
Corrente: O aquecimento de um equipamento elétrico depende de sua capacidade
térmica. O controle de sua temperatura de operação se reveste de elevada importância
pois, quando o mesmo opera acima do nível máximo de temperatura permitido pela
classe de isolamento, ocorre um decréscimo na sua expectativa de vida. Por exemplo,
um equipamento com isolamento classe B ou F, operando com 8 a 10 ºC acima de sua
temperatura normal de trabalho, tem sua expectativa de vida reduzida à metade. Estes
fatos reforçam a necessidade de um monitoramento adequado das condições de
carregamento, ou
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