Maquinas Eletricas
Artigo: Maquinas Eletricas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Juca • 27/3/2013 • 8.759 Palavras (36 Páginas) • 1.510 Visualizações
A maneira pela qual é feita a intervenção nos equipamentos, sistemas ou instalações caracterizam os vários tipos de manutenção existentes. Existe uma variedade muito grande de denominações para classificar a atuação da manutenção, o que pode ser visto com detalhes no Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade.
Práticas Básicas Definem Os Tipos Principais de Manutenção:
3.1 Manutenção Corretiva 3.1.1 Manutenção Corretiva Não Planejada 3.1.2 Manutenção Corretiva Planejada 3.2 Manutenção Preventiva 3.3 Manutenção Preditiva 3.4 Manutenção Detectiva 3.5 Engenharia de Manutenção
3.1. Manutenção Corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a colocar um item em condições de executar uma função requerida. É a atuação para correção da falha ou do desempenho menor que o esperado, é importante lembrar que a manutenção corretiva ocorre em duas situações específicas: quando o equipamento apresenta um desempenho abaixo do esperado, apontado pelo monitoramento do equipamento; ou quando ocorre a falha do equipamento. Dessa forma, podemos verificar que a principal função da manutenção corretiva é restaurar ou corrigir as condições de funcionamento de um determinado equipamento ou sistema. Baseado nisto, a manutenção corretiva se divide em: Não Planejada ou Planejada.
3.1.1 Manutenção Corretiva Não Planejada
É a correção da falha de maneira aleatória. Caracteriza-se pela atuação da manutenção em fato já ocorrido, seja este uma falha ou um desempenho menor que o esperado. Não há tempo para preparação do serviço. Infelizmente, é mais praticado do que deveria ser. Normalmente a manutenção corretiva não planejada implica altos custos, pois a quebra
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inesperada pode acarretar perdas de produção, perda de qualidade do produto e elevados custos indiretos de manutenção, além disso, quebras aleatórias podem ter conseqüências bastante graves para o equipamento onde a extensão dos danos pode ser bem maior, por exemplo, em plantas industriais de processo contínuo como fertilizantes, cimento, extração de óleo, refinarias de petróleo, petroquímicas, celulose, não deixando de ter prejuízos também em terminais de carga e descarga de líquidos, sólidos e fluídos bifásicos como ainda em terminais de contêiner e outros, trazendo prejuízos enormes para as empresas ao realizarem esta manutenção inesperada. Um dos grandes desafios da manutenção é conseguir evitar esse tipo de manutenção, que apesar de todos os transtornos ainda é muito praticada nos dias de hoje. Quando uma empresa tem a maior parte de sua manutenção corretiva na classe não planejada, seu departamento de manutenção é comandado pelos equipamentos e o desempenho empresarial da organização, certamente, não está adequado às necessidades de competitividade atuais.
performance esperada
t0 – t1- tempo de funcionamento 1 t1 – t2 – tempo de manutenção t2 – t3 – tempo de funcionamento 2
t 0
t 1
Tempo t 2 t 3
Fig. 01 – Manutenção corretiva não-planejada - desempenho.
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3.1.2 Manutenção Corretiva Planejada
É a correção do desempenho menor que o esperado ou da falha por decisão gerencial, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra. Um trabalho planejado é sempre mais barato, mais rápido e mais seguro e será sempre de melhor qualidade. A característica principal da manutenção corretiva planejada é função da qualidade da informação fornecida pelo acompanhamento do equipamento. Mesmo que a decisão gerencial seja de deixar o equipamento funcionar até a quebra, essa é uma decisão conhecida e algum planejamento pode ser feito quando a falha ocorrer. Quanto maiores forem as implicações da falha na segurança pessoal e operacional, nos custos intrínsecos dela, nos compromissos de entrega da produção, maiores serão as condições de adoção da política de manutenção corretiva planejada. A adoção de uma política de manutenção corretiva planejada pode advir de vários fatores: • • • • •
Possibilidade de compatibilizar a necessidade da intervenção com os interesses da produção. Aspectos relacionados com a segurança, a falha não provoca nenhuma situação de risco para o pessoal ou para instalação. Melhor planejamento dos serviços. Garantia da existência de sobressalentes, equipamentos e ferramental. Existência de recursos humanos com a tecnologia necessária para a execução dos serviços e em quantidade suficiente, que podem inclusive ser buscados externamente à organização.
3.2 Manutenção Preventiva
É a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou quebra no desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado baseado em intervalos definidos de tempo. Esse tipo de manutenção procura obstinadamente evitar a ocorrência de falhas, ou seja, procura prevenir. Como nem sempre os fabricantes fornecem dados precisos para a adição nos planos de manutenção preventiva, além das condições operacionais e ambientais influírem de modo significativo na expectativa de degradação dos equipamentos, a definição de
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periodicidade e substituição deve ser estipulada para cada instalação. Os seguintes fatores devem ser levados em consideração para adoção de uma política de manutenção preventiva: • • • • •
Quando não é possível a manutenção preditiva. Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que tornam mandatória a intervenção, normalmente para substituição de componentes. Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional. Riscos de agressão ao meio ambiente. Em sistemas complexos e ou de operação contínua.
A manutenção preventiva será tanto mais conveniente quanto maior for a simplicidade na reposição, quanto mais altos forem os custos de falhas, quanto mais as falhas prejudicarem a produção e quanto maiores forem as implicações
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