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Materiais Para Engenharia Mecatrônica

Por:   •  21/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  304 Visualizações

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Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba - FUMEP

Escola de Engenharia de Piracicaba – EEP

Ensaio Pela Análise de Centelhas

Grupo IV

Materiais Para Engenharia Mecatrônica

Março/ 2016

Ensaio Pela Análise de Centelhas

Felipe Bonello

Guilherme Martins Campion

Laila Belussi

Marcelo Périco Lima

Rodrigo Silvestrini

Prof. Msc. Antônio Fernando Godoy

Relatório da aula prática ensaio pela análise de centelhas e fundição em areia verde da disciplina de Processos de Fabricação I, da Escola de Engenharia de Piracicaba.

Sumário

Lista de Figuras        1

1.        OBJETIVO        2

2.        INTRODUÇÃO TEÓRICA        2

                2.1. A influência dos elementos de liga        2

3.        DESCRIÇÃO DA PRÁTICA        4

                3.1. Materiais        4

                3.2. Procedimento        4

4.        APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS        5

5.        CONCLUSÃO        11

6.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

Lista de Figuras

Figura 1 – Quadro comparativo de microestrutura de ferros fundidos        3

Figura 2 – Substituição do metal base pelo átomo e adição de pequenos átomos no metal        4

Figura 3 – Analise  de Aço 1020        6

Figura 4 – Analise de Aço 1045        6

Figura 5 – Analise de Aço 1080        7

Figura 6 - Analise do Aço Inox        7

Figura 7 – Analise do aço Rápido        8

Figura 8 – Analise do Alumínio        8

Figura 9 - Analise do Cobre        9

Figura 10 – Analise do Ferro Fundido        9

Figura 11 – Analise Latão        10

  1. OBJETIVOS:

Determinar o teor de carbono em uma liga metálica e nos metais não ferrosos na geração de centelhas.

  1. INTRODUÇÃO TEORICA:

2.1 A influência dos elementos de liga

Elementos de liga são elementos químicos que ajudam na formação das ligas metálicas, são materiais de propriedades semelhantes às dos metais e que contêm pelo menos um metal em sua composição.

O manganês, um desses elementos de liga, é adicionado de 0,3 a 0,8% na composição para reduzir a oxidação e também para evitar que o sulfeto de ferro ocasione a fragilização a quente. Teores de 1,2 a 1,6% de manganês permitem a têmpera com resfriamento mais brando.

O Cromo por sua vez ajuda a aumentar a temperabilidade do aço e contribui para a resistência ao desgaste e dureza. Quando se excede 11% de cromo em aços de baixo carbono é formado um filme inerte na superfície, criando resistência ao ataque por reagentes oxidantes. Normalmente os aços com cromo são usados quando durezas elevadas são requeridas, como em matrizes, rolamentos, limas e ferramentas.

O Tungstênio aumenta a resistência ao desgaste e confere ao aço características de dureza ao rubro. Para um percentual em torno de 1,5% a resistência ao desgaste aumenta moderadamente. Em percentagem de 4%, em combinação com alto carbono, aumenta fortemente a resistência ao desgaste. Em grandes percentagens o tungstênio combinado com cromo aumenta a dureza ao rubro.

O Silício aumenta a temperatura de transformação atuando como elemento endurecedor e reduzindo a variação de volume gama-alfa.

Algum objetivo da introdução de elementos de liga dos aços é para obter alteração nas propriedades mecânicas dos mesmos, aumentando sua a usinabilidade e a temperabilidade, obtendo maior resistência à corrosão, desgaste e oxidação, entre outras características que vão de acordo com a aplicação em que se deseja utilizar.

As propriedades dos constituintes básicos dos aços e sua influência sobre as características mecânicas dos mesmos são conforme Chiaverini, 1988.

"A austenita nos aços-carbono comuns, só é estável acima de 727ºC; consta de uma solução sólida de carbono no ferro gama e apresenta uma estrutura de grãos poligonais irregulares; possui boa resistência mecânica e apreciável tenacidade; é não magnética. ” (CHIAVERINI, 1988).

"A ferrita é ferro no estado alotrópico alfa, contendo em solução traços de carbono; apresenta também uma estrutura de grãos poligonais irregulares; possui baixa dureza e baixa resistência à tração, cerca de 28 kgf/mm² (270MPa), mas excelente resistência ao choque e elevado alongamento. ” (CHIAVERINI, 1988).

"A cementita é o carboneto de ferro Fe3C contendo6,67% de carbono; muito dura, quebradiça, é responsável pela elevada dureza e resistência dos aços de alto carbono, assim como pela sua menor ductilidade. Possui estrutura cristalina ortorômbica. ” (CHIAVERINI, 1988).

"A perlita é a mistura mecânica de 88,5% de ferrita e 11,5% de cementita, na forma de lâminas finas dispostas alternadamente. As propriedades mecânicas da perlita são, portanto, intermediárias entre as ferrita e da cementita, dependendo, entretanto, do tamanho das partículas de cementita."(CHIAVERINI, 1988).

Para melhor exemplificar os constituintes básicos dos aços, existe o diagrama de ferro-carbono que demonstra graficamente cada fase (figura 1). De acordo com Chiaverini 1988, o diagrama de ferro-carbono é apresentado até 6,7% de carbono pois é onde ocorre a formação Fe3C contendo os 6,7% de carbono. Como esse diagrama corresponde a liga binária de ferro-carbono e os aços encontrados no mercado não são ligas binárias, pois contém os elementos de liga que por sua vez pouco interferem na liga ferro-carbono.

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