Memorial descritivo de um sistema de drenagem
Por: melianap • 10/3/2018 • Projeto de pesquisa • 2.249 Palavras (9 Páginas) • 1.151 Visualizações
MEMORIAL REFERENTE AO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Fabrica de tijolo de barro cozido
COARI-AM
JANEIRO DE 2017
CONDIÇÕES GERAIS
1. DRENAGEM PLUVIAL
A drenagem superficial e profunda da fabrica de tijolos tem como objetivo interceptar e captar, conduzindo ao deságüe seguro, as águas provenientes de suas áreas adjacentes e aquelas que se precipitam sobre os galpões (Área construída), resguardando sua segurança, estabilidade e prevenir erosão do solo e carreamento de matérias.
O sistema de drenagem pluvial compreende o recolhimento das águas de chuva precipitadas na cobertura dos Galpões de Forno, de secagem do tijolo, de Armazenamento e estoque de tijolos, sala de máquinas e banheiro/vestuário e terreno natural.
As águas captadas nos telhados serão interceptadas por canaletas de tijolo recobertas de concreto, onde seguirão pelas caixas de passagens e serão conduzidas por condutores horizontais de PVC de 200 milímetro de diâmetro até o igarapé, sendo a última caixa de área para reter os sedimentos de solo.
As canaletas serão construídas a margem dos galpões respeitando o faixa non Aedificandi de 0,50m terminando em pontos de saída convenientes(caixa de passagem e caixa de areia) e posterior encaminhamento para o igarapé localizado aos fundos do terreno.
2. OBJETIVO
O presente Memorial tem por objetivo definir as diretrizes de projeto, compreendendo cálculos e conceitos no que tange aos projetos de drenagem pluvial. Além disso, o memorial procura descrever de forma sucinta as definições, considerações e metodologias utilizadas.
3. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos demais itens a seguir e que se referem ao objeto da obra deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos para sua perfeita execução.
Estão consideradas as normas da ABNT aplicáveis:
NBR-6461:
Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão
NBR-7170
Tijolos maciços cerâmicos para alvenaria.
NBR-8042
Bloco Cerâmico para Alvenaria - Formas e Dimensões
NBR-8041
Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Forma e Dimensões
NBR-8545
Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.
Todos os dispositivos de drenagem serão projetados como condutos livres, ou seja, todo o escoamento deverá se dar por gravidade.
4. CALHHAS
As calhas são dispositivos usados para captar as águas diretamente dos telhados impedindo que estes caiam livremente causando danos as áreas circunvizinhas.(Melo e Azevedo Netto,1998).
5. CONDUTORES VERTICAIS
São tubulações verticais destinadas a recolher águas de calhas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edificio ou construção(NBR 10844/89).
6. CANALETAS DE DRENAGEM
As canaletas são canais de drenagem que fazem a catação superficial das águas pluviais. A geometria adotada no projeto será do tipo retangular medindo 0,20x0,20, sendo suficiente para drenar a vazão estimada.
7. ÁREA DE DRENAGEM (A)
A área objeto de estudos será delimitada pelo método do “diagrama de telhado” quando as áreas contíguas forem parceladas (NBR 10844/89).
8. ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO
Para o calculo da área de contribuição levou-se em consideração a inclinação da cobertura, onde essa área de contribuição foi calculada pela seguinte formula:
Em que:
A= Área inclinada (m²);
a=base (m);
b=largura(m);
h=altura do telhado(m).
Através do método foram obtidos os seguintes resultados apresentados a seguir:
Tabela 1: Quadro de áreas
Especificação
Área (m²)
Qg.secagem
654.2
Qg.forno
1106.9
Qg.tijolo
287
Q.sala de maquinas
55
total
2103,1
Contudo, a área de contribuição encontrada foi de 2103,1 m²
9. ESTUDOS HIDROLOGICOS
Com a finalidade de obter o regime pluviométrico e dimensionar as vazões provenientes das precipitações pluviais foram necessários os seguintes elementos hidrológicos:
10. REGIMES PLUVIOMETRICO
A região Amazônica possui uma precipitação média de aproximadamente 2300 mm. ano-1, nestas regiões não existe período de seca. Este valor de precipitação elevada próximo à Cordilheira dos Andes deve-se à Ascenção orográfica da umidade transportada pelos ventos alísios de leste da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Na região costeira (no litoral do Pará ao Amapá), a precipitação também é alta e sem período de seca definido, devido a influência das linhas de instabilidade que se formam ao longo da costa litorânea durante o período da tarde e que são forçadas pela brisa marítima.
11. PERÍODO DE RECORRÊNCIA (T)
Será adotado T = 5
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