Metodologia De Desenvolcimento De Software
Trabalho Universitário: Metodologia De Desenvolcimento De Software. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luizzpauloo • 31/1/2015 • 2.081 Palavras (9 Páginas) • 401 Visualizações
Introdução (pequeno resumo sobre o assunto abordado)
Na Apostila da disciplina Projeto e Desenvolvimento de Sistemas, obra escrita por Taylor Montedo Machado, onde na unidade II ele explana sobre Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas, iniciasse com uma breve explicação sobre Qualidade de Softwares sendo mostrada pelo autor as definições dos Fatores de Qualidade Externos e Internos.
Os Fatores de Qualidade Externos, que são os fatores percebidos pelos usuários/clientes ou seja é a questão da usabilidade, da confiabilidade entre outros.
Os Fatores de Qualidades Internos são aqueles mais técnicos, principalmente vistos pelos programadores, como exemplo a legibilidade, portabilidade, entre outros.
Logo em seguida o autor apresenta os Fatores de Qualidade, onde ele lista oito fatores: Correção, Robustez, Extensibilidade, Reusabilidade, Compatibilidade, Eficiência, Portabilidade e Facilidade de Uso.
1. Correção se refere quando o software é capaz de funcionar da forma especificada dos requisitos.
2. Robustez é o quanto o software é capaz de funcionar em situações não previstas na sua especificação.
3. Extensibilidade é o quanto o software é flexível, ou seja o quanto ele pode ser alterado ou adaptado.
4. Reusabilidade se refere ao quanto o software pode ser reutilizado na sua totalidade ou em partes.
5. Compatibilidade está se referindo o quanto o software pode ser combinado com outros, normalmente segue alguns padrões de estrutura de conexão por exemplo.
6. Eficiência está relacionada o quanto de recurso o software utiliza, será que está utilizando os recursos necessário ou está demandando muito dos recursos de hardware, como memória.
7. Portabilidade se refere o quanto um software pode ser instalado e rodar em outro ambiente, como por exemplo, o software poderá ser rodado tanto no linux como no windows.
8. Facilidade de uso este fator sem dúvida é o que o usuário mais percebe, pois é o quanto o software é fácil de ser utilizando, isso conta muito com o manual do usuário.
Após definições de qualidade de software o autor apresenta cinco metodologias de desenvolvimento de softwares: CMM, PSP, SPICE, RUP e por fim TSP, irei resumidamente citar cada um desses cinco modelos.
CMM - Capability Maturity Model
O CMM baseado na melhoria, compõe-se de cinco níveis de maturidade que demonstram o grau de maturidade da organização. Cada nível possui processos definidos, sendo cada um deles compreendido por áreas chaves de processo que trazem os objetivos a serem atingidos garantindo estabilização.
Nível 01: Inicial - É onde os processos são avaliados e definidos. Pode ser considerado imprevisível, pois o sucesso dessa fase apoia-se no esforço individual;
Nível 02: Repetível – Os níveis básicos dos processos são estabelecidos, como o monitoramento de custo, prazo e funcionalidade, para que estejam disciplinados, garantindo repetições em processos futuros;
Nível 03: Definido – Onde os processos são documentados e padronizados. As responsabilidades são estabelecidas a cada integrante dos projetos e suas atividades são detalhadas. Todos os projetos serão baseados nesse nível;
Nível 04: Gerenciado – Onde se inicia as previsões e o controle dos processos. São feitas medições e é observada a relação entre os processos e a qualidade. Nesse nível é possível prever resultados, pois é onde se coletam dados para o processo de qualidade;
Nível 05: Otimização – Melhora continua através de feedback dos processos acima e da condução de novas ideias.
Cada um destes níveis possibilita observar o amadurecimento da organização, resultando em um melhor produto.
Para alcançar as metas de cada nível, existem áreas chaves, que definem os procedimentos necessários a cada um. Estas são passos que devem ser seguidos para a conclusão do nível correspondente:
Sendo cumpridos os níveis citados acima, a organização estará seguindo os princípios de qualidade do modelo CMM, em consequência, terá garantia de que seus processos organizacionais estão seguros e confiáveis como descreve o processo.
PSP - Personal Software Process
O PSP é uma metodologia criada Watts S. Humphrey, em 1993, que visa oferecer aos engenheiros de software as habilidades necessárias para se produzir software de qualidade, respeitando prazos e custos. Sua aplicação se dá a nível pessoal, o que permite que tanto profissionais que trabalham em grandes times quanto aqueles que trabalham sozinhos possam usufruir dos seus benefícios.
Assim como o CMMI, o PSP não tem por objetivo prescrever como as atividades devem ser realizadas, mas preocupa-se com o que deve ser realizado para atingir os objetivos estabelecidos.
O uso dos conceitos e métodos contidos no PSP permitem aos engenheiros de software:
Melhorar as estimativas e habilidades de planejamento
Gerir a qualidade do trabalho
Assumir compromissos que possam ser cumpridos
Reduzir o número de defeitos em seus produtos
Seus objetivos são alcançados gradativamente pelo profissional, das suas sete áreas de competência, compostas por uma ou mais áreas de conhecimento, que por sua vez compreendem um conjunto de conceitos e habilidades-chave.
Antes da utilização do PSP é fundamental que conceitos estejam definidos e compreendidos. Área de competência - Grupo de áreas de conhecimento que um profissional qualificado na metodologia tem capacidade intelectual e/ou física de executar; Área de conhecimento - Conjunto de conhecimentos e habilidades obtidos através do estudo de um conjunto de conceitos ou através da experiência com um conjunto de habilidades; Conceitos-chave - Um conceito explicativo para alguma ocorrência dentro de uma área de conhecimento; Habilidades-chave - Facilidade ou destreza adquirida por um profissional através do treinamento ou experiência com uma determinada área
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