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Modelo OSI

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Por:   •  12/5/2014  •  2.750 Palavras (11 Páginas)  •  1.020 Visualizações

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O Modelo OSI (criado em 1983 e formalizado em 1995) é um modelo de referência da ISO que tinha com principal objectivo ser um modelo standard, para protocolos de comunicação entre os mais diversos sistemas, e assim garantir a comunicação end-to-end.1

Esta arquitetura é um modelo que divide as redes de computadores em 7 camadas, de forma a se obter camadas de abstração. Cada protocolo implementa uma funcionalidade assinalada a uma determinada camada.

O Modelo OSI permite comunicação entre máquinas heterogêneas e define diretivas genéricas para a construção de redes de computadores (seja de curta, média ou longa distância) independente da tecnologia utilizada.2

Índice [esconder]

1 História

2 Implementação do sistema aberto

3 Camadas

3.1 1 - Camada Física

3.2 2 - Ligação de dados ou enlace

3.3 3 - Camada de Rede

3.4 4 - Camada de Transporte

3.5 5 - Camada de Sessão

3.6 6 - Camada de Apresentação

3.7 7 - Camada de Aplicação

3.8 Resumo

4 Arquitetura Internet

5 Tabela de exemplos

6 Ver também

7 Referências

8 Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]

A Organização Internacional para a Normalização (do inglês: International Organization for Standardization - ISO), foi uma das primeiras organizações a definir formalmente uma arquitetura padrão com objetivo de facilitar o processo de interconectividade entre máquinas de diferentes fabricantes, assim em 1984 lançou o padrão chamado Interconexão de Sistemas Abertos (do inglês: Open Systems Interconnection - OSI) ou Modelo OSI.

A Organização Internacional para a Normalização (ISO) começou a desenvolver a sua estrutura de arquitetura OSI, com quatro componentes principais: um modelo abstrato de rede, o chamado Modelo de Referência Básico ou sete camadas do modelo, e um conjunto de protocolos específicos e outros dois de menor relevância.

O conceito de um modelo de sete camadas foi fornecida pelo trabalho de Charles Bachman, Serviços de Informação da Honeywell. Vários aspectos do projeto OSI evoluíram a partir de experiências com a ARPANET, a Internet incipiente, NPLNET, EIN, CYCLADES rede e o trabalho em IFIP WG6.1. O novo projeto foi documentado em ISO 7498 e seus adendos diferentes. Neste modelo, um sistema de rede foi dividido em camadas. Dentro de cada camada, uma ou mais entidades se encarrega de implementar sua funcionalidade. Cada entidade interage diretamente apenas com a camada imediatamente abaixo dela, e dispõe de instalações para utilização pela camada de cima.

Protocolos activam um sinal elétrico de um host para interagir com uma entidade correspondente na mesma camada em outro host. Definições de serviços abstratamente descrevem a funcionalidade fornecida a um (N), camada por uma camada de (N-1), em que N era uma das sete camadas de protocolos de funcionamento no hospedeiro local.

Os documentos padrões OSI estão disponíveis no ITU-T como o X.200 série de recomendações. Algumas das especificações do protocolo também estão disponíveis como parte da série X ITU-T. O equivalente a ISO e ISO / IEC para o modelo OSI estavam disponíveis a partir de ISSO, mas apenas alguns deles sem taxas.

A ISO costuma trabalhar em conjunto com outra organização, a União Internacional de Telecomunicações (do inglês: International Telecommunications Union - ITU), publicando uma série de especificações de protocolos baseados na arquitetura OSI. Estas séries são conhecidas como 'X ponto', por causa do nome dos protocolos: X.25, X.500, etc.

Implementação do sistema aberto[editar | editar código-fonte]

Etapas obrigatórias para atingir interoperabilidade, compatibilidade, portabilidade e escalabilidade exigidos no sistema aberto (OSI):

definição do modelo: define o que cada camada deve fazer, isto é, define os serviços que cada camada deve oferecer;

definição dos protocolos de camada: define os componentes que fazem parte do modelo (padrões de interoperabilidade e portabilidade), não só os relacionados à comunicação, mas também alguns não relacionados, como a estrutura de armazenamento de dados;

seleção dos perfis funcionais: realizada pelos órgãos de padronização de cada país que escolhem os padrões que lhes cabem, baseados em condições tecnológicas, base instalada, visão futura, etc.

Camadas[editar | editar código-fonte]

O conceito de layers ou camadas de software separa os módulos de um software em camadas, cada uma com sua contribuição para a execução do software. As camadas separam o código-fonte de forma lógica podendo gerar pacotes físicos, mas não implicam necessariamente em separação física, assim as camadas podem compartilhar CPU e até mesmo processos.3

Este modelo é dividido em camadas hierárquicas, ou seja, cada camada não usa as funções da própria ou da camada anterior, para esconder a complexidade e transparecer as operações ao usuário, seja ele um programa ou uma outra camada.

As camadas são empilhadas na seguinte ordem:

7. Camada de aplicação;

6. Camada de apresentação;

5. Camada de sessão;

4. Camada de transporte;

3. Camada de rede;

2. Camada de enlace de dados;

1. Camada física.

De acordo com a recomendação X.200, existem sete camadas, de 1 a 7, com uma camada na parte inferior. Cada camada é genericamente conhecida como uma camada de N. Um "N +1 entidade" (a camada N +1) solicita serviços de uma "entidade N" (na camada N).

Em cada nível, nove entidades (N-entidade pares) interagem por meio do protocolo de N através da transmissão de unidades de dados de protocolo (PDU).

A Unidade

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