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O Ácido Desoxirribonucleico

Por:   •  27/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.054 Palavras (5 Páginas)  •  245 Visualizações

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1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Ácido desoxirribonucleico (DNA)

O modelo da estrutura da molécula de DNA, elaborado por James Dewey Watson (1928-) e Francis Harry Compton Crick (1916-2004), é um dos mais conhecidos e utilizados no Ensino de Biologia. Esse modelo teve papel importante nos estudos do DNA e da hereditariedade e permitiram o desenvolvimento da Biologia Molecular, ocorrido a partir da segunda metade do século XX. A molécula de DNA presente no material genético traz as informações que orientam o desenvolvimento dos organismos vivos e, por isso, optamos pelo estudo desse modelo proposto em 1953: a construção da estrutura da molécula do ácido desoxirribonucléico (DNA) – a sigla do inglês Desoxiribonucleic Acid (GRECA e MOREIRA, 2000). 

Os ácidos nucléicos são assim chamados porque são corados por corantes básicos no interior da célula, no núcleo mais propriamente, portanto, são acidófilos. Os ácidos nucléicos são macromoléculas formadas por monômeros chamados de nucleotídeos que, por sua vez, são constituídos por bases nitrogenadas, pentoses e fosfatos. As moléculas de ácidos nucléicos possuem pelo menos uma seqüência de nucleotídeos unidos por uma ligação fosfodiester entre os carbonos 3’ e  5’ da pentose (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2005).  

De acordo com o conjunto de bases nitrogenadas, existem dois tipos de ácidos nucléicos (DNA e RNA). As bases podem ser de quatro tipos em cada tipo de ácido nucléico: adenina, citosina, guanina que compõe o RNA e o DNA, timina que está presente somente no DNA e uracila está presente somente no RNA. E, de acordo com o açúcar que apresentam, o DNA possui a pentose desoxirribose e o RNA possui a pentose ribose (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2005).  

Quando estão juntos, a base nitrogenada e o açúcar (pentose), a estrutura recebe o nome de nucleosídeo. As bases nitrogenadas são, também, divididas em dois grupos conforme as estruturas que as originam. As bases que se originam da purina são chamados de púricas e são a adenina e guanina e as derivadas da pirimidina são a timina, uracila e citosina (PERUZZO e CANTO, 2002).

Na biotecnologia existem várias métodos de extrair ácido nucléico (DNA e RNA) de amostra de tecido animal tanto de vegetal.  Um exemplo seria a eletroforese, uma forma mais moderna e eficaz no campo da biotecnologia para extração de DNA e RNA. Tendo, de fato, o melhoramento na pesquisa médica e no controle celular, pois contém a informação genética (PERUZZO e CANTO, 2002).

2 OBJETIVOS

Este experimento teve por objetivo avaliar a existência de moléculas de DNA em amostras de vegetais, em especial a banana, através da visualização a olho nu.

3 MATERIAL E MÉTODOS

No laboratório foi realizada a aula prática de Extração de DNA e os materiais utilizados seguiram as orientações da NBR 14785:2003.

Primeiramente, em um cadinho com pistilo foi macerada meia banana até formar uma pasta homogênea e posteriormente transferida para um béquer de 250 mL. Enquanto no béquer de 250 mL foram adicionados 100 mL de água destilada, 120 ml de detergente, uma colher de chá de sal de cozinha e, em seguida, misturados vagarosamente com o bastão de vidro afim de não ocorrer a formação de espumas. Após a mistura, foi adicionado o macerado de banana e misturado novamente com o bastão de vidro, conforme a figura 1A.

[pic 1]

Figura 1 – Preparação do macerado de banana para extração do DNA.

O próximo passo do experimento foi levar esta solução no béquer (Figura 1B) para o banho-maria a uma temperatura de 60ºC por 15 minutos, mexendo periodicamente (Figura 1C). Após o tempo estipulado, foi colocado o béquer em um recipiente com gelo por 5 minutos para ser resfriada a solução rapidamente.

Com o resfriamento da solução foi dado continuidade com o experimento, passando a solução em uma peneira para reter a parte mais grossa da solução.

Em seguida, com um funil de vidro, um papel filtro e um béquer foi realizada a filtragem da solução até a quantia de 50 ml de solução necessária para adição, vagarosamente, do álcool etílico a 95% (gelado a -10ºC).  Pode- se observar a formação de duas fases e o surgimento de fios viscosos de DNA, mas para melhor percepção a olho nu foi necessário fazer movimentos circulares em um único sentido entre as duas fases e, com isto, pode-se observar melhor o resultado final verificando os filamentos obtidos a olho nu.

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