O Espaço da energia nuclear no Brasil
Por: Gilvan Assis • 29/4/2018 • Artigo • 5.181 Palavras (21 Páginas) • 202 Visualizações
Resumo
O artigo tem como objetivo a aplicação do gerador eólico na microgeração distribuída e o estudo de caso traz o detalhamento do aerogerador eólico e suas especificações e funcionamento. A pesquisa busca identificar as principais vantagens da geração de energia por microturbinas eólica tornando esse tipo de geração cada vez mais viável, pois o órgão regulador a “ANEEL” publicou a resolução normativa nº 482/2012 abrindo um novo horizonte para o setor de energias renováveis no Brasil, incentivando novas tecnologias e tornando mais simples e vantajoso o acesso a essas fontes de energia limpa. A pouco tempo a resolução normativa nº 482/2012 passou por uma revisão de n°687/2015 onde foram ampliadas diversas vantagens na geração de micro e macro porte. Essa modalidade de geração sustentável, além de reduzir os gases de efeito estufa na atmosfera é uma ótima opção de investimento a logo prazo.
Introdução
As pesquisas por opções de fontes de energia renováveis têm sido amplamente procurada desde 1969, já que as recessões do petróleo fizeram com que vários países procurassem melhores garantias no abastecimento de energia e a diminuição da dependência da compra de combustíveis. Além disso, é fundamental tentar diminuir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) que são um dos causadores das variações climáticas. Com a assinatura do protocolo de Quioto, em 1996, houve uma buscar por possibilidades que pudessem complementar as atividades econômicas e, também gerar menos consequências ambientais. Entre outras medidas, uma das mais populares foi à ampliação da geração de energia eólica considerada uma ótima fonte de energia renovável. Conforme o painel intergovernamental para as mudanças climáticas (IPCC), a energia eólica tem uma grande capacidade de ser tornar uma das principais fontes de energia renováveis e com uma grande área de atuação no mundo. Calcula-se que ela poderia suprir ate 22% das demanda mundial de energia elétrica até 2040 (IPCC, 2011).
Energia é definida como a quantidade de trabalho que um sistema físico é capaz de realizar. Então a energia não pode ser criada, nem consumida ou destruída, mas ela pode ser convertida ou transferida para outras formas de energia. A energia do vento movimenta o rotor de uma turbina eólica, que por sua vez pode ser convertida em energia elétrica por um gerador acoplado à turbina. Gerador eólico também é chamado de conversor de energia eólica (WEC – Wind Energy Converter), e seu desempenho tem a proporção em termos da quantidade de energia eólica que ela pode converter da energia cinética dos ventos. Normalmente essa energia é medida em kilowatts-hora (KWh) ou megawatts-hora (MWh) durante um determinado período de tempo (ALDABÒ, 2003)
A microturbina aerogeradora vem sendo aplicada na geração de energia elétrica de baixa e média tensão para o fornecimento de energia de residências, condomínios, edifícios residenciais, comerciais ou pequenas indústrias. Graças a sua grande área de atuação vem crescendo rapidamente no Brasil e em outros países da Europa, Ásia e na America do Norte. Além disso, outro elemento impulsionador desse crescimento tem sido políticas de incentivo, por meio de gratificação atrativa do excedente de energia injetada na rede ou formas atraentes de financiamento do investimento. Esses incentivos visam, principalmente, a redução de emissões causadas por fontes de energia provenientes da utilização de combustíveis fósseis e a redução da dependência do petróleo importado. (FALÇÃO. D.M, 2013)
A microgeração distribuída é uma modalidade de geração elétrica destinada a pequenos produtores de eletricidade com potência instalada menor ou igual 75 kW que utilize fontes de energia limpa e renováveis como solar, eólica, biomassa e hidráulica ou até mesmo cogeração qualificada, ligada a rede de distribuição, conforme o regulamento da ANEEL (ANEEL, 2015).
O presente estudo tem como objetivo incentivar alunos, professores e empresas do ramo da eletricidade com o intuito de proporcionar, melhorias no setor de microgeração distribuída. A pesquisa trata-se de um estudo de caso que se baseia em pesquisa de aerogeradores eólicos interligados na rede de distribuição. O estudo da concepção das normais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a descrição detalhada das turbinas eólicas utilizadas na geração de energia em pequena escala.
Materiais e Métodos
A análise é classificada como estudo de caso com asserção no ramo da geração distribuída que busca aplicação de melhorias no sistema utilizado para pesquisa. Trata-se de uma pesquisa de campo que tem como propósito a aplicação prática fundamentada na explanação teórica.
As principais fontes bibliográficas deste estudo são livros que contemplam produção de energia eólica e microgeração distribuída, além de acessos às normas da ANEEL.
O estudo de caso aborda a aplicação da energia eólica na microgeração distribuída. A análise destina-se a identificação das principais tecnologias no sistema de geração eólica de pequeno porte e o seu tipo de fornecimento de energia limpa, tornando esse tipo de processo cada vez mais viável, e uma melhoria na qualidade no sistema de geração de energia eólica.
Para realização desse artigo foram utilizados métodos para a produção de energia eólica no Brasil com aplicabilidade na microgeração distribuída que funciona pelos conceitos da turbina eólica gerando energia através da força do vento.
3 Discussão
O Brasil possui um grande potencial eólico, confirmado pelas medições realizadas até o momento. È possível produzir energia eólica a custo competitivo, em relação a centrais hidroelétricas. Para acelerar o aproveitamento dessas fontes foi criado o programa de Incentivo ás Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que consegue a primeira política pública efetiva para o setor. Esse programa promove a diversidade da Matriz Elétrica Brasileira buscando possibilidade de crescimento do abastecimento de energia elétrica por meio de fontes renováveis e em especial, a energia eólica. Na figura (1) está representado o atlas da potência eólica no Brasil (PROINFA, 2010).
Figura 1 – Atlas da potência eólica Brasileira
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Fonte – (IPEVS, 2015)
O Brasil já está na lista dos maiores produtores de energia eólica do mundo. O levantamento do Ministério de Minas e Energia aponta o país como o quarto colocado no ranking mundial de expansão de potência eólica em 2015. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) aponta que a capacidade instalada de potencial eólica no Brasil chegua a algo em torno de 25 mil MW. Desse total, 20 mil MW deverão ser gerados na região Nordeste, representando 43% do total produzido na região (ABEEÓLICA, 2015).
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