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O Forno de Crisol

Por:   •  2/9/2017  •  Seminário  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  1.039 Visualizações

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Forno de Crisol

Forno de crisol é também conhecido como forno de cadinho, consiste num recipiente construído de material refratário, argila e grafite que são usados dentro de uma camada de revestimento refratário, equipado com sistema de aquecimento por meio de carvão, gás, óleo, petróleo e sistema basculante para vazamento do metal líquido através de um bico. O combustível não entra em contato com o metal fundido, de modo que nestes fornos podem ser preparadas fundições de alta qualidade.

É amplamente utilizado para todo tipo de fundições como ferro, aço, ligas leves e bronzes. O forno é utilizado também no processo de fundição de alguns metais no setor da joalharia e também em alguns laboratórios para aquecer ou fundir substâncias.  Através de tampas adequadas, capas protetoras de fundentes ou campanas de gases inertes, evita-se também o contato dos gases de combustão com o metal líquido,

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Figura 1 https://sites.google.com/site/tecnologiaprocessometalurgico/fundicao-i/2-fornos/1-f-cadinho

Possui o formato usualmente cilíndrico com uma estrutura externa em geral de aço, revestido internamente com material refratário, em seu interior existe um cadinho, que é um recipiente feito de material resistente ao calor que vai conter o metal líquido. O material do cadinho pode ser de ferro fundido em caso de fusão de ligas de alumínio e chumbo, mas comumente são feitos de materiais como a grafita ou carbeto de cilício para trabalhar com as ligas de cobre, zinco e ferros fundidos.

O aquecimento desse cadinho pode ser realizado através de combustíveis líquidos (diesel e BPF), gasosos (gás natural e GLP), sólido (carvão e coque) bem como resistência elétrica. Combustíveis sólidos são usados essencialmente em fornos estacionários e o combustível mais comum nos fornos em geral é o óleo diesel. O combustível é utilizado não só para a fusão e elaboração da liga, mas também para a secagem quando é utilizado pela primeira vez um novo tipo de material refratário, e quando se faz o preaquecimento para evitar choque térmico e trinca no cadinho ou no refratário. Haverá sempre um sistema de alimentação da fonte de energia que pode ser injeção de combustível e ar, onde o ar é forçado por ventaneiras. Entre o refratário e o cadinho, há um espaço destinado a funcionar como câmara de combustão nos fornos a combustível.

[pic 2]

Figura 2 Acessar

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwju3qfYgoXWAhVFxmMKHaMbAq4QjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fproduto.mercadolivre.com.br%2FMLB-692649389-projeto-forno-de-fundico-frete-gratis-_JM&psig=AFQjCNHBuQIj_qr4CU8aWy9pdgQq_x4dEQ&ust=1504390801432216 

O cadinho pode ser fixo ou móvel, no caso de cadinho fixo, o forno deve ser basculante ou permitir ser deslocado para retirada do metal líquido. No caso de cadinho móvel, o forno usualmente é fixo e, por vez, até mesmo abaixo do nível do solo. O cadinho é então retirado com o auxílio de tenazes

 

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Figura 3 Esquema de um forno com combustível fluido (líquido ou gasoso). Adaptado de torre (2004)

Podem possuir capacidade de poucos quilos ou até mesmo gramas no caso de fornos para joalherias ou toneladas onde são utilizados nas siderurgias. Mas o predomínio desse forno é para capacidades menores que 1000kg. Pelo baixo custo esse tipo de equipamento é muito utilizado nas fundições.

        Por consequência das emissões, faz-se necessário um equipamento, normalmente coifas para a exaustão das emissões de gás para fora do ambiente de fundição.  

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