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O Memorial Esgoto

Por:   •  13/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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  1. introdução

O presente Memorial apresenta os critérios e as definições técnicas para a implantação do Sistema de Esgoto Sanitário num loteamento real na cidade de Londrina, apoiando-se nas diretrizes estabelecidas pela SANEPAR no manual  de Projeto Hidrossanitário, além de atender os critérios estabelecidos na NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário.

O sistema de esgotamento sanitário projetado é do tipo “Separador Absoluto”, não se admitindo o lançamento de efluentes pluviais ou águas subterrâneas captadas de alguma forma ao sistema.

As contribuições à rede coletora de esgoto sanitário são essencialmente de origem doméstica com possibilidade de lançamento de pequenas quantidades de contribuições do comércio e não havendo até o momento contribuição de indústria por se tratar de um bairro essencialmente residencial.


  1. objetivo geral

Com o objetivo reunir no presente projeto todas as informações relevantes para a compreensão e a análise das medidas projetadas será apresentada em seguida uma síntese dos dados do planejamento básico, bem como a planta contendo o traçado com as indicações pertinentes.


  1. Dados do loteamento ~

O loteamento em questão possui número total de 366 lotes residenciais de padrão médio.

De acordo com as diretrizes de do manual da SANEPAR, foi considerado, para o cálculo de população, um consumo per capita médio de 150L/hab.dia para residências de padrão médio e com uma taxa de ocupação de 5 habitantes por economia.

De modo, para da estimativa a seguir:

[pic 1]

[pic 2]

Definida a população total inicial, é necessário para garantir um dimensionamento a longo prazo, fez-se a estimativa de população do loteamento para os próximos 25 anos, de acordo com o método de crescimento geométrico prevendo o seguinte aumento da população:

Os dados para previsão de população foram retirados do censo do IBGE, para a cidade de Londrina, mostrados na Tabela , onde:

[pic 3]

[pic 4]

Tabela 1: estimativa de população

[pic 5]

 Fonte: próprios autores


  1. rede coletora

  1. Traçado da Rede

O traçado dos coletores foi realizado de modo que todos os lotes fossem atendidos, por algum lado do terreno, sendo que o sentido do escoamento do esgoto foi feito de acordo com a topografia, portanto o escoamento natural do terreno por tratar-se de condutos livres.

Foram posicionados poços de visita mantendo a distância máxima admitida entre as inspeções de 100 m, em mudança de direção ou declividade da rede coletora, em interligação, no mesmo ponto, de três ou mais trechos de rede.

A localização da estação de tratamento de esgoto foi escolhida em um ponto mais baixo do que o loteamento, de modo a facilitar o escoamento por gravidade, sem necessidade da utilização de bombas e condutos forçados.

Na numeração dos trechos para a realização do dimensionamento, tentou-se seguir o sentido do escoamento, iniciando-se de um ponto inicial da rede coletora e seguindo o seu trecho até o local em que aquele se encontraria com um outro trecho. Isso foi se repetindo por toda a rede, de modo a tentar facilitar a leitura o tanto quanto possível.

  1. Dimensionamento

Foram calculadas as seguintes tacas de contribuição linear inicial e final de cada trecho do coletor pelas seguintes equações:

  • Taxas de contribuição linear inicial

[pic 6]

  • Taxas de contribuição linear inicial

[pic 7]

Onde  é a taxa de contribuição linear inicial e  é a taxa de contribuição linear final, dadas e L/s.Km,  a contribuição de esgoto doméstico inicial (L/s.m) e TI a taxa de infiltração (L/s.m)[pic 8][pic 9][pic 10]

  • Vazão doméstica Inicial:

[pic 11]

  • Vazão doméstica final:

[pic 12]

Onde C é o coeficiente de retorno; K2 o coeficiente da hora de maior consumo; e q o consumo per capta.

Os valores assumidos de acordo com o manual de projeto hidrossanitário da SANEPAR para a vazão per capta foi de 150 l/hab.dia (padrão de consumo dos habitantes -residências de padrão médio), K1 = 1,20 e K2 = 1,50 e taxa de retorno de 80%.

[pic 13]

[pic 14]

Para a taxa de infiltração considerou-se o maior valor do intervalo contido na NBR 9646/86, de 0,5 l/s , e o comprimento da rede igual a 4794,93m.

Assim os valores obtidos são = 0,0013 l/s.m , e ; = 0,0018 l/s.m. [pic 15][pic 16]

Para as vazões de contribuição dos trechos tanto final como inicial, multiplicou-se a taxa de contribuição linear pelo comprimento do trecho.

 Após calculado a contribuição de cada trecho, calculou-se a vazão de montante inicial e final, onde para os trechos de início do coletor a vazão de montante é nula, e para os demais é a vazão de contribuição dos trechos provenientes dos trechos a montante incluído as contribuições localizadas.

 A vazão de jusante foi calculada como a soma da vazão a montante e a vazão de contribuição no trecho. Para os trechos em que a vazão encontrada é menor que a mínima de 1,5 l/s, adota-se o valor mínimo.

Atribuiu-se a todos os trechos o diâmetro mínimo de norma, de 150mm, de modo a se verificar se o mesmo atenderia os requisitos necessários após as verificações.

A declividade mínima do terreno é um parâmetro para evitar que fique material parado nos coletores e sendo o coeficiente de Manning do tubo coletor de esgoto utilizado igual a 0,013, a declividade mínima é dada pela seguinte equação:

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