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O Mundo Da Vinci

Por:   •  2/10/2015  •  Seminário  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  176 Visualizações

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RESUMO DO TRABALHO


INTRODUÇÃO


O mundo de Da Vinci

CONCEITO HISTORICO

 Após a Idade Média a Itália iluminou o mundo. Emergiu da sinistra e devastadora peste negra e trouxe inovações, arte e glorificação do homem. Foi uma explosão de ideias, brotadas das mentes mais esclarecidas de todos os tempos. Ali nasceram algumas das maiores obras de arquitetura, arte e engenharia que o mundo já conheceu. Os construtores enfrentavam desastres naturais sem precedentes, os dogmas da igreja e os rivais. A península italiana tornou-se o fulcro, o ponto da discórdia.

 Em 476 a. C. o grande Império Romano desabara e sepultara para sempre seu poder e domínio. A Europa Ocidental fragmentara-se. Durante séculos a Europa foi governada por uma linha de reis germânicos que chamaram seus domínios de Sacro Império Romano, mas no século XII começou a surgir uma coleção de repúblicas italianas.

 Unidas elas decidiram resgatar as glórias da velha Roma, revitalizaram a Europa e criaram o molde do mundo ocidental.

 Nos séculos XII e XIII a Itália começou a renascer porque a estabilidade voltou a península, através do Sacro Império Romano. Com o sistema que chamamos feudalismo, a cidade renasceu. E, nessas liberais cidades romanas surgiu um novo tipo de líder os mercadores.

 Famílias ricas como os Médici dirigiram bancos tanto quanto governavam cidades. A riqueza gerava poder, e o poder podia comprar arte e arquitetura.  As cidades começaram a construir em grande escala, sempre de olho no vizinho e em busca da própria independência.

 Uma ambiciosa cidade que buscava o poder era a república florescente situada em uma importante rota de comércio entre a França e Roma, seu nome era Siena. Mas prover essa cidade de água suficiente era um desafio, não há rios perto de Siena, então tiveram que achar água em outro lugar.

 Procurando um modo de achar e captar água, o modo foi construído túneis subterrâneos. Escavando uma rede de túneis chamados bottinos, os engenheiros chegaram a fontes naturais de lençóis de água que havia na periferia.

 Aos poucos a água chegava a esses túneis muito estreitos que acabavam em tanques, mas escavar esses bottinos não era fácil. A água corria pelos túneis distribuindo-se pelas regiões mais necessitadas e ainda alimentava as fontes mais das ruas e avenidas movimentadas, como a Fonte Gaia.

 Em 1345 mais de quinze quilômetros de túneis cortavam o subterrâneo de Siena, e assim a cidade cresceu e prosperou. Mas a água atraía mais gente ainda a cidade, tanta gente que exigia maior espaço, e logo Siena controlava o sul da Toscana.

 Florença e Siena eram as duas republicas que dominavam a Toscana. Eram rivais em todos os níveis, econômico, político e artístico, mas no século XIII a cidade de Siena nessas três categorias certamente era superior a Florença.

 A soberba engenharia que tornara Siena tão atraente, nada pôde fazer diante de um dos piores desastres que o mundo já viu em 1347 a peste negra atacou. Estimativas dizem que Siena perdeu mais 60% da população em questão de meses.

 Depois da peste negra, Siena nunca mais foi importante no cenário da moderna Itália. Siena fora mortalmente atingida, e deixou a porta aberta para sua arquirrival Florença que toma seu  lugar e começa a escalada rumo ao poder e a glória.

 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO

 Nos séculos XIII e XIV as cidades eram centros de poder na Itália, mas Florença criou um estilo único. A elite dominante permanecia rica e culta, o homem e seu potencial ilimitado ocupava o cetro do palco, a revolucionária ideia chamou-se humanismo.

O humanismo é simplesmente interesse pelo mundo antigo. Na Itália bastava olhar em volta, e ver as velhas ruínas para entender como o homem fora criativo. Se pudermos imitar, entender os princípios e aplicá-los em nossos edifícios produzirá algo realmente notável.

 Quando a peste negra atingiu a Europa em 1347, Florença não saiu ilesa, praticamente metade da população foi dizimada. Toda a região levaria mais de cinquenta anos para se reerguer, mas seria uma recuperação que assombraria o mundo, chamou-se renascença que significa novo nascimento ou revivência.

 Por toda a Toscana uma elite privilegiada de famílias abastadas começou a encomendar projetos grandiosos a artistas vindos do povo. Os Médici de Florença uma das famílias mais ricas da Itália liderou o resgate da glória de Roma, restaurando-a em Florença e transformando a cidade em uma nova Atenas.

OBRAS EM DESTAQUE

 O exemplo central deste esforço seria a Catedral Santa Maria Del Fiore conhecida como Catedral de Florença. Foi construída por Arnolfo de Cambio em 1200, mas ele morreu antes de tê-la terminado. Arnolfo queria que a igreja tivesse um domo, mas morreu, e a igreja ficou décadas e décadas sem domo nenhum. Por fim, em 1400º genial Fillipo Brunelleschi não só trocou o conceito de construtor para arquiteto como fez da arquitetura uma arte. E, após 1436 após 16 anos de construção o maior domo de alvenaria do mundo ficou pronto, mas a carreira da Brunelleschi apenas se iniciava.

[pic 1]

Catedral Santa Maria Del Fiore

 Enquanto construirá o domo ele fizera experiência sobre perspectiva e proporções matemáticas. Embora seus projetos de estruturas parecessem simples e claros, haviam muito aperfeiçoamento a linhas e espaços.

 Uma de suas grandes inovações foi um conceito que até hoje é utilizado na engenharia, a perspectiva de um ponto de fuga. Antes de Brunelleschi, os projetos se baseavam em modelos aproximados. Isso acabou quando ele começou a praticar o que chamamos de arquitetura de papel, indicando com clareza suas ideias. É a tradição de arquitetura que conhecemos.

 Os novos conceitos de Brunelleschi foram testados em 1442 na construção da Capela Pazzi.

[pic 2]

Capela Pazzi, de Brunelleschi

INOVAÇÕES TECNOLOGICAS

 As inovações de Brunelleschi e técnicas de projeto e construção foram imitadas pelos arquitetos durante séculos, mas uma nova Era nascia junto com o arquiteto, e as regiões vizinhas retomavam as velhas rivalidades.

 A Itália era um caos de pequenas repúblicas que brigavam entre si achava-se muito vulnerável. Os construtores que haviam criados monumentos para exaltar a humanidade, poriam seus projetos a serviço da guerra nessa nova etapa.

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