Orientação Orientada A Objetos ORM
Exames: Orientação Orientada A Objetos ORM. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbosavga • 12/9/2013 • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 482 Visualizações
BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETOS: UMA REALIDADE
ALAN CARVALHO GALANTE, Msc
Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora
ELVIS LEONARDO RANGEL MOREIRA
Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora
FLÁVIO CAMILO BRANDÃO
Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora
Resumo
Este artigo tem como objetivo demonstrar que a nova tecnologia de banco de dados
orientado a objetos pode ser muito bem utilizada e está totalmente disponível para
os desenvolvedores que desejam iniciar no “mundo totalmente OO”. É mostrado
quais os conceitos básicos de orientação a objetos, quais os principais modelos de
banco de dados e no fim dar-se um foco mais preciso sobre o banco de dados
orientado a objetos. Além disso, mostra também o uso do banco de dados orientado
a objetos explicitando os mais variados tipos de consultas que se pode realizar e
como as realizar, mostrando que a sintaxe OQL não é tão distante da sintaxe da
SQL, porém com recursos mais avançados e facilitadores das buscas dos dados.
Tudo feito com exemplos práticos e simples de serem entendidos.
Palavras-Chave: Banco de Dados, Orientação a Objetos e OQL.
Abstract
This article aims to demonstrate that the new technology of oriented objects
database can be used and is fully available to developers who wish to start in the
"entirely OO world”. It is shown that the basic concepts of oriented objects, which the
main types of database and in order to give a more precise focus on the database
oriented objects. Furthermore, it shows also the use of the database objects aimed at
explaining the types of queries that can take place and how the conduct, showing
that the OQL syntax is not as far of the syntax of SQL, but with more advanced
features and facilitating the tracing data. All done with practical examples and easy to
be understood.
Keywords: Database, Oriented Objects, OQL.
1 - Introdução
Nos últimos anos, a procura por ferramentas que facilitem a integração entre o
mundo orientado a objetos e o mundo relacional está cada vez mais crescente.
Ferramentas de mapeamento objeto / relacional (O/R) nada mais são do que um
"tradutor" entre duas linguagens diferentes. Como em todas as traduções, algumas
sutilezas da língua acabam sendo perdidas ou utilizam-se muito mais palavras para
expressar um conceito que é relativamente simples na língua de origem. No
mapeamento O/R não é diferente, acaba-se perdendo uma série de recursos da
programação OO, ou tem que escrever muito mais código para simular no banco de
dados relacional, algo simples na linguagem. Armazenar objetos em um banco de dados relacional é uma tarefa difícil pois este modelo não possui mecanismos
necessários para representar características básicas do modelo orientado a objeto.
Todos os desenvolvedores das linguagens orientadas a objetos sabem das
dificuldades de passar um modelo orientado a objetos para uma persistência
relacional. Grande parte do tempo de desenvolvimento de um software é perdida na
fase de mapeamento. Utilizando um banco de dados orientado a objetos é possível
eliminar ferramentas e códigos para o mapeamento objeto relacional e aproveitar os
benefícios do paradigma orientado a objetos sem estar preso pelo banco de dados,
permitindo modelos de objetos mais ricos. Nesse cenário, um banco de dados
relacional não traz nenhuma vantagem. Talvez a escolha de um modelo Orientado a
Objeto seja uma evolução natural.
Hoje, os bancos de dados orientados a objetos são extremamente seguros, e
não é necessário um Database Administrator (DBA), o que faz com que o custo do
software seja mais barato. Existem vários bancos de dados OO, como o CACHE,
ZOPE, GemStone, DB4Objects entre outros.
Com o DB4objects, por exemplo, há a possibilidade de inserir senha e de
“criptografar” as informações no banco, caso seja de interesse do usuário. O
objetivo deste artigo é mostrar como é a estrutura e uso de banco de dados
orientado a objetos. Mostrar quais os principais banco de dados orientado a objetos
do mercado.
2 - Linguagem Orientada a Objetos
O paradigma da linguagem orientado a objeto vem ganhando ao longo do
tempo muita importância. Nos últimos anos começou a ser bastante empregada e
mostra resultados satisfatórios. Passou a ser a linguagem mais utilizada para
construção de software. A LOO nada mais é que uma extensão da linguagem
modular, e teve seu início na década de 70, com a linguagem SIMULA (Simula
Language) que foi desenvolvida na Noruega. A idéia era representar coisas do
mundo
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