Produção de pellets de concreto
Abstract: Produção de pellets de concreto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lorenamiranda • 15/6/2014 • Abstract • 807 Palavras (4 Páginas) • 227 Visualizações
m a adição de líquido, coincidente com um pico
de energia, seguido de um platô que demarca a
terceira fase, quando o granulado é efetivamente
formado. Se o volume do líquido de granulação for
inferior ao correspondente na terceira fase, as
partículas aglomeradas tornam-se pouco coesas e
desintegram na secaem granulados de crosta, aglutinados e de
concreção. O primeiro caso ocorre quando o pó é
parcialmente dissolvido pelo líquido de
aglutinação, dando origem a uma solução
saturada superficial que exerce força aglutinante,
promovendo a união das partículas e formando,
após a eliminação do solvente, uma crosta sólida.
Os granulados aglutinados são formados pela
adição de dispersões fluidas que tenham
propriedades aglutinantes. Dentre os adjuvantes
utilizados em dispersões aquosas aglutinantes,
destacam-se a celulose microcristalina (1 a 6 %),
amido (5 a 20 %), fosfato de cálcio, povidona (0,5
a 3 %), gelatina (2 a 5 %), goma arábica (10 a 15
%), pectina (1 a 2 %), dextrina, alginatos, entre
outros. Os granulados de concreção são formados
a partir da presença de componentes com baixo
ponto de fusão, ação que participa do mecanismo
de aglutinação (VOIGT e FAHR, 2000).
A mistura demasiadamente úmida
proporciona maior resistência à passagem da
massa pelo crivo do granulador e à omaior uniformidade de conteúdo, a partir da
mistura de pós submetida a esta técnica de
granulação, em comparação com os métodos
convencionais de granulação. Porém as outras
características, como variação de peso,
friabilidade e dissolução foram similares para
todas as formulações obtidas pelas diferentes
metodologias. Esta técnica de granulação por
agregação, introduzida por ULLAH e col. (1987)
1
,
consiste de dois estágios: o de aglomeração,
quando da aspersão de determinada concentração
de água sobre a mistura de sólidos sob rotação, e
após, a adição gradual dos outros adjuvantes
sólidos da formulação à seco. Esta técnica é
especialmente empregada para substâncias
altamente solúveis, para as quais a granulação por
via úmida promoveria o endurecimento dos
grânulos obtidos, se as condições de secagem
não fossem rigorosamente controladas. RAILKAR
e SCHWARTZ (2000) obtiveram maior tamanho de
partícula dos granulados da mistura contendo
lactose, celulose microcristalina, polivinilpirroli
dona
e paracetamol, a partir da granulação a seco
ativada pela umidade, em relação à compressão
direta, e semelhantes aos resultados obtidos com
a granulação convencional por via úmida,
sugerindo, inclusive, sua aplicação no
desenvolvimento de formulações de liberação
controlada.
Há também outras técnicas especiais que
utilizam os fundamentos gerais da granulação por
via úmida. Dentre elas, a peletização, que consiste
de um número sucessivos de etapas: mistura
úmida; extrusão; esferonização ou marumerização
e secagem; que convertem os pós ou grânulos de
fármacos e/ou adjuvantes, em unidades esféricas
ou esferóides, tipicamente com tamanho na faixa
de 0,5 a 1,5 mm, podendo conter mais do que 90
% do fármaco, sendo conhecidas por
pellets
(GHEBRE-SELASSIE, 1989). Durante o processo
de umedecimento, a mistura de materiais
particulados sofre aglomeração por ação das
forças de capilaridade. Durante a extrusão, é
obtido um produto de alta densidade, o extrusado,
que é também aglomerado por capilaridade e
pontes interparticulares sólidas, e finalmente, o
processo de esferonização, onde forças
mecânicas contribuem para o aumento da
coesividade e da formação de partículas esféricas.
Nestas condições, a densidade das
pellets
, em
experimentos com celulose microscristalina
mostrou-se dependente da interação entre o
conteúdo de umidade e velocidade do
esferonizador
...