Proteção contra corrosão em metais

Proteção contra corrosão em metais

Corrosão em metais

        A corrosão metálica ocorre devido a uma reação entre um metal e outra substancia como, por exemplo, o oxigênio. A reação de oxirredução causa deterioração do material, alterando suas propriedades físicas e mecânicas, podendo causar danos materiais e pessoas.

        Os metais ferrosos de modo geral ficam sujeitos a esse processo, de modo que a deterioração causada pelo processo de corrosão pode levar a consequências serias. Na figura a baixo pode ser observado uma peça de metal sofrendo ação do processo corrosivo.

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        Um dos metais mais suscetíveis a corrosão é o ferro, este reage com o oxigênio do ar, ou dissolvido na água formando um oxido. A esse processo dá-se o nome de enferrujamento.

        Esse processo causa sérios prejuízos a industria e aos setores que utilizam o ferro em algumas atividades. Estima-se que aproximadamente 20% da produção de ferro seja destinada a substituição de peças danificadas pela corrosão.

        Algumas substancias como, alguns sais e gases aceleram o processo de corrosão, em ambientes litorâneos e grandes centros urbanos, a presença destes facilitam o processo, fazendo com que o ferro se deteriore mais rápido, e consequentemente a atenção que se deve ter com a proteção das peças metálicas deve ser redobrada.

PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO EM METAIS

Prevenção da corrosão

        Para a prevenção da corrosão um dos modos mais utilizados consiste em recobrir a superfície da estrutura ou peça a qual se pretende usar. Tal revestimento pode variar de acordo com a finalidade pretendida. Decorativa, recobrindo com metais mais nobres como ouro, prata e níquel, ou para resistir contra a corrosão, ao usar alumínio, estranho, zinco ou cromo.

        A utilização de diferentes metais para a proteção confere ações protetoras variadas. Dentre elas estão a baixa reatividade do metal com o meio a que está inserido, a formação de óxidos, hidróxidos e outros compostos, além dos revestimentos.

        Os principais revestimentos utilizados para proteção anticorrosão estão galvanização a quente, folhas de flandres e pinturas, assim como proteção catódica e eletrodeposição.

TIPOS DE PROTEÇÃO

Galvanização a quente

        Com a imersão do ferro e do aço na cuba de zincagem eles são banhados pelo zinco. Ao serem retirados, uma camada ainda permanece sobre a liga que ao se solidificar, transforma-se num envoltório de zinco praticamente puro que recobre toda a peça. A temperatura normal de zincagem é entre 445 e 455°C. Inicialmente a reação é muito rápida, a maior parte da espessura é formada neste instante. Posteriormente a reação torna-se mais lenta e a espessura varia pouco, independente do período de imersão.

        Após o processo de zincagem, as peças devem ser passivadas para adquirirem maior proteção. Esta etapa consiste no resfriamento em alta velocidade através de um banho de passivação. Na imagem abaixo é possível observar uma peça de metal em processo de galvanização.

referencia

http://www.icz.org.br/portaldagalvanizacao/galvanizacao-galvanizacao-por-imersao-a-quente.php

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Galvanização a quente

http://www.eletropoll.com.br/images/unidades-de-negocios/galvanizacao4.jpg

Pintura

        Ao revestir uma peça com pintura para obter uma maior proteção, a peça adquirir uma camada impermeável na superfície exposta. O processo de revestimento consiste em limpeza da superfície, aplicação de primer para garantir maior aderência, uma camada para obter maior espessura e por ultimo a camada final que atua como barreira protetora. Na imagem abaixo é possível observar o processo de pintura anti corrosiva.

http://www.metalica.com.br/protecao-contra-corrosao

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Revestimento à base de pintura

http://www.metalica.com.br/images/stories/Id70.jpg

Eletrodeposição

Na eletrodeposição, que consiste em um revestimento muito fino e livre de porosidades, os metais mais utilizados são níquel, cobre, cromo e ouro. A espessura da camada e suas propriedades dependem diretamente da corrente que será aplicada, da temperatura do banho, da concentração do eletrólito e presença de aditivos, assim como da natureza do metal. Na imagem abaixo tem-se um esquema de eletrodeposição.