RELATÓRIO TUBO DE VENTURI
Por: Guilherme Mariano • 14/6/2017 • Relatório de pesquisa • 1.915 Palavras (8 Páginas) • 1.756 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
EXPERIMENTO TUBO DE VENTURI
[pic 3]
SUMÁRIO
1 OBJETIVO 3
2 INTRODUÇÃO 3
3 MATERIAIS E MÉTODOS 4
3.1 Materiais 4
3.2 Métodos 6
4 RESULTADOS E ANÁLISES 8
5 CONCLUSÃO 10
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
1 OBJETIVO
Construir a Curva Característica e a Curva de Calibração Universal para um tubo de Venturi.
2 INTRODUÇÃO
O tubo de Venturi ou medidor de Venturi como o próprio nome indica, foi inventado no século XVIII pelo cientista G. B. Venturi (1746-1822). É um aparato criado por Giovanni Battista Venturi para medir a velocidade do escoamento e a vazão de um líquido incompressível através da variação da pressão durante a passagem deste líquido por um tubo de seção mais larga e depois por outro de seção mais estreita. Este efeito é explicado pelo princípio de Bernoulli e no princípio da continuidade da massa. Se o fluxo de um fluido é constante, mas sua área de escoamento diminui então necessariamente sua velocidade aumenta. Para o teorema quando a energia cinética aumenta, a energia determinada pelo valor da pressão diminui.
O tubo de Venturi (Figura 1) apresenta baixa perda de carga para o escoamento do fluído, no entanto seu custo inicial é alto em comparação aos demais medidores, pois sua construção segue normas internacionais, com tolerâncias muito pequenas, para que as perdas sejam baixas.
Figura 1 – Tubo de Venturi
[pic 4]
Fonte: Esquema do efeito Venturi - Wikipédia
O tubo de Venturi é um dispositivo composto por:
- Um trecho de tubulação de entrada com seção igual à do conduto ao qual está acoplado e onde está instalado um anel piezométrico para medi a pressão nesta seção;
- Uma tubeira convergente que tem por objetivo uniformizar a distribuição de velocidade na seção circular reduzida, chamada garganta, também munida de um anel piezométrico para medição de pressão estática;
- Uma tubeira divergente que, gradualmente, leva a seção circular da garganta de volta à medida do conduto.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do experimento, os alunos foram orientados pelo professor quanto à utilização dos materiais e equipamentos disponíveis no laboratório de mecânica dos fluídos, e os métodos de execução deste experimento com auxílio desses equipamentos.
3.1 Materiais
Para a realização do experimento em questão, foram utilizadas duas bombas hidráulicas (Figura 2) para fornecer energia mecânica ao líquido que escoa pela tubulação (Figura 3); uma válvula controladora de vazão (Figura 5) para controlar a vazão do fluído escoa até o Tubo de Venturi (Figura 8), responsável por medir a velocidade do escoamento e a vazão do líquido incompressível; um comutador (Figura 9) que tem a função de desviar o fluxo do fluído; um reservatório de água (Figura 7); um tanque graduado (Figura 6) com volume interno de 50 litros; um cronômetro de telefone celular (Figura 4) para a medição do tempo; e um manômetro digital (Figura 10) que indica o diferencial de pressão entre as secções do Tubo de Venturi
Figura 2 – Bomba Hidráulica Figura 3 – Tubulação Hidráulica
[pic 5] [pic 6]
Fonte: Acervo do Autor Fonte: Acervo do Autor
Figura 4 – Cronômetro Figura 5 – Válvula controladora da Vazão da tubulação [pic 7] [pic 8]
Fonte: Acervo do Autor Fonte: Acervo do Autor
Figura 6 – Tanque graduado Figura 7 – Reservatório de água [pic 9] [pic 10]
Fonte: Acervo do Autor Fonte: Acervo do Autor
Figura 8 – Tubo de Venturi Figura 9 – Comutador
[pic 11] [pic 12]
Fonte: Acervo do Autor Fonte: Acervo do Autor
Figura 10 – Manômetro
[pic 13]
Fonte: Acervo do Autor
3.2 Métodos
O método aplicado neste experimento consiste na coleta de valores de diferencial de pressão (ΔP), volume (V) no tanque graduado e o tempo gasto (s) para preencher esses valores. A partir destes dados, calcula-se a vazão real (Qreal), as velocidades v1 e v2, a vazão teórica (Qteórica), o coeficiente de descarga (Cd) e o número de Reynolds (Re).
Primeiramente, aciona-se a bomba hidráulica (Figura 2) para que o fluido preencha todo o sistema hidráulico. Após alguns segundos, depois do fluído ter percorrido todo o sistema, posiciona-se a válvula controladora de fluxo (Figura 5) na sua vazão máxima.
Será exibido no manômetro (Figura 10) o diferencial de pressão (ΔP) existente entre as duas secções do tudo de Venturi (Figura 8). Em seguida desvia-se a vazão do sistema através do comutador (Figura 9) de forma que o fluxo hidráulico abasteça o tanque graduado (Figura 6). Com auxílio do cronômetro (Figura 4), mede-se o tempo necessário para se obter um volume de cerca de 40 litros no tanque graduado (Figura 6), e repete-se o ciclo por mais 5 vezes, variando a vazão do sistema com auxílio da válvula controladora de fluxo (Figura 5).
...