RELATÓRIO: COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO
Por: rpdrigohjk • 25/10/2017 • Relatório de pesquisa • 850 Palavras (4 Páginas) • 1.721 Visualizações
COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO
Adam D’Lucca Aguiar Santos – 1710018884
Rodrigo Macêdo Gonçalves – 1620016368
Mateus Gomes de Andrade - 1510006682
Física Experimental I – Curso de Engenharia Civil
Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
e-mail: rodrigomacedog@hotmail.com
Resumo. Segundo a teoria da força de atrito, sempre que a superfície de um corpo escorrega sobre outro, cada corpo exerce sobre o outro uma força paralela às superfícies. Essa força é inerente ao contato entre as superfícies e chamamos de força de atrito. A força de atrito sobre cada corpo tem sentido oposto ao seu movimento em relação ao outro corpo, o experimento foi satisfatório, pois podemos comprovar essa teoria. Determinamos o coeficiente de atrito do bloco de madeira, como ele é tangente ao ângulo de inclinação, não depende da área, mas depende da superfície de contato.
Palavras chave: coeficiente de atrito, plano inclinado, leis de newton
- INTRODUÇÃO
A força de atrito existe somente quando acontece uma interação mecânica entre as superfícies de dois corpos ou a tendência de movimento entre elas causada por outras forças externas, a energia produzida do movimento entre as superfícies são totalmente convertidas em forma de calor. Para o cálculo da força de atrito existem, além da força normal, dois tipos de coeficiente de atrito: coeficiente de atrito estático e coeficiente de atrito cinético, esses coeficientes dependem do material que compõem o corpo estudado. Todos os corpos que estudamos por mais liso que seja sua superfície possui uma rugosidade, essas rugosidades podem ser microscópicas ou macroscópicas.
[pic 1]
Figura 1: Diagrama de forças do bloco no plano inclinado
2. MATERIAL UTILIZADO
Os materiais necessários para realização deste experimento são
• 01 Dinamômetro
• 01 Fio flexível
• 01 Bloco de madeira uma das faces revestida
• 01 Plano inclinado com escala de 0 a 45◦
• 01 Rampa auxiliar de engate rápido 5.
- OBJETIVOS
• Compreender as propriedades do atrito em sistemas reais.
• Comparar atrito estático e atrito cinético;
• Determinar as forças de atrito;
• Calcular o coeficiente de atrito estático entre as superfícies do plano inclinado e do objeto massivo.
• Utilizar as equações dos mínimos quadrados, construir o gráfico de fat versus FN ou (Px × Py).
• Analisar e Interpretar o gráfico fisicamente.
- ARRANJO EXPERIMENTAL
Neste experimento, utilizaremos uma montagem padrão do Laboratório Física I do UNIPE para realizar a medida do coeficiente de atrito através do estudo das Leis de Newton. O equipamento consiste em um plano inclinado articulável através de um fuso, variando a inclinação do plano, ver figura 3. Um bloco de madeira que possui duas faces de diferentes coeficiente de atrito, ao começar a deslizar sobre a placa de acrílico, deve-se anotar angulo indicado no medidor fixo do aparato experimental. O fuso deve ser girado levemente para evitar alterações nas medidas e leituras dos ângulos críticos.
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente, determinamos o peso do bloco de madeira utilizando a balança, em seguida colocamos o bloco com a face de madeira em contato com a placa acrílica na rampa, e giramos o manípulo do fuso de elevação de maneira a aumentar a inclinação do plano até o bloco começar a deslizar, então, anotamos o valor do ângulo indicado no medidor do aparato. Repetimos este procedimento quatro vezes e os resultados foram colocados na tabela l. Em seguida, determinamos o ângulo médio e o respectivo erro da média e calculamos a componente da força responsável pela descida do objeto no plano e a força normal, preenchendo a tabela ll.
Figura 2: Plano inclinado. Fonte: CIDEPE
[pic 2]
- RESULTADO E DISCURSÕES
A partir da análise dos resultados, pode-se perceber que ao mudar o valor da normal variando-se o peso do bloco que é colocado no plano inclinado, a variação do ângulo em que o bloco entra em movimento quase não sofre alteração. A variação do ângulo em que ele entra em movimento tem como único interferente, o erro de paralaxe do analista. Percebe-se então que quando ocorre a variação do parâmetro normal, o coeficiente de atrito não muda, logo este não depende daquele.
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