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Reaproveitamento De Pneus Inservíveis

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Por:   •  24/8/2014  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  680 Visualizações

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REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS INSERVÍVEIS NA PRODUÇÃO DO ASFALTO-BORRACHA

Ademilso Carneiro de Ornelas¹

Cynthia de Oliveira Gonçalves Pereira¹

Danilo Castro Franco¹

Rúbia Gonçalves Costa de Assunção¹

Valdir Viana de Castro¹

Milton Gonçalves Silva Júnior²

RESUMO

O presente artigo teve como objetivo mostrar à importância do reaproveitamento do resíduo sólido pneu inservível no asfalto-borracha, como também a retirada deste resíduo dos lotes, rios, lagos onde causam uma grande poluição que juntamente a ela, vem trazendo uma grave problemática de saúde pública que é a proliferação de mosquitos causadores de doenças, dentre eles o bastante conhecido Aedis aegypti que nos assombra com a temível dengue.

Palavras-Chaves: Pneu, Inservível e asfalto-borracha.

ABSTRACT

This article aims to show the importance of reuse of solid waste tire unserviceable in rubber asphalt, but also the removal of this waste of lots, rivers, lakes where they cause great pollution along with it, comes bringing a serious health problem public that is the proliferation of mosquitoes causing diseases, among them the well-known Aedis aegypti that haunts us with the dreaded dengue.

Keywords: Tyres, unserviceable and asphalt-rubber

INTRODUÇÃO

O artigo apresentou soluções para reaproveitamento e descarte de pneus inservíveis, onde se pode dizer que com o crescimento da frota de automóveis no Brasil, o descarte de pneus usados está entre um dos grandes problemas ambientais a serem resolvidos na atualidade. Dar uma destinação certa para esse material é por lei obrigação dos fabricantes e importadores de pneus, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), através da Resolução nº 258/99. Havia ficado estabelecido que a partir de 2005, para cada quatro pneus produzidos, cinco deveriam ser reciclados, como forma de reduzir o passivo ambiental decorrente da destinação inadequada de tal material.

Segundo a revista eletrônica Recicláveis.com, anualmente o Brasil gera um passivo de aproximadamente 30 milhões de unidades jogados fora (Akatu), onde somente pouco mais de 17 milhões é recolhido e feito à destinação adequada. O pneu demora em média 600 anos para sua degradação, ou seja, virar pó. A preocupação com esse material surgiu ainda no ano de 1960, com Charles Mc Donald, que desenvolveu um processo onde incorporava borracha moída de pneu ao composto asfáltico, melhorando substancialmente as características e desempenho do asfalto convencional, além de dar uma destinação adequada a um grande número de pneus inservíveis, onde hoje no Brasil mesmo com a obrigatoriedade de coleta por parte dos fabricantes e importadores, o descarte sem grandes cuidados com o produto no meio ambiente ainda é muito preocupante.

Diante do grande número gerado anualmente de pneumáticos, e com as inovações tecnológicas do projeto inicial do Charles Mc Donald, a incorporação da borracha moída à massa asfáltica como ligante, popularmente chamada de asfalto borracha, é uma das grandes soluções para o descarte inadequado deste resíduo sólido. Para cada 1 km de pavimentação asfáltica são necessários 1.000 pneus de veículos de passeio, segundo a Revista Ciência do Ambiente, podendo variar, dependendo da largura e espessura da camada, o que reduziria muito o número de pneus inservíveis descartados no meio ambiente. Além de proporcionar à liga asfáltica maior durabilidade, menor tendência às deformações permanentes, maior elasticidade, maior resistência às intempéries e maior resistência à fadiga; quando comparadas ao emprego do asfalto convencional, conseguiu-se uma pavimentação mais durável, de melhor qualidade e ainda reduziu-se o impacto ambiental.

METODOLOGIA

No artigo sobre o uso de asfalto-borracha, entrevistou-se engenheiro de obras da Agência Goiana de Transportes e Obras (AGETOP), foi pesquisado e analisado trabalho de conclusão de curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi, registros fotográficos dos serviços aditivos da AGETOP para posterior descrição do tema em estudo. Ainda buscaram-se informações em empresas que desenvolvem este produto para obtermos maiores informações para embasamento do artigo. Consultou-se também, sites da internet para maior fundamentação do nosso artigo, para esclarecimentos sobre o ligante asfalto-borracha, procurando conhecer todo processo de como é desenvolvido, como acontece o desgaste deste asfalto, sua vida útil, o custo de todo processo na construção da malha viária asfaltada e ainda maquinários especializados.

Informações nos foram dadas de como é processado o asfalto borracha, como ocorre à busca pela matéria prima que é a borracha de pneu; o cimento de petróleo (CAP) que é o pavimento mais usado. A partir daí procurou-se entender como acontece todo processo da mistura do ligante asfalto-borracha até sua aplicação e suas vantagens e desvantagens.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O artigo vem oferecer soluções alternativas para o descarte com destinação apropriado a esta matéria prima dos pneumáticos inservíveis; visando a redução nos aterros sanitários, terrenos baldios, em rios e lagos visando uma redução desse material que em sua grande maioria não tem valor comercial e é inserido ao meio ambiente sem as devidas preocupações, levando a sérias consequências em decorrência do período que leva para se decompor na natureza.

Na produção do asfalto usando pneus, destacamos algumas vantagens

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