Relatorio Amplificador Operacional
Por: Raymara Fonseca • 5/2/2017 • Trabalho acadêmico • 5.506 Palavras (23 Páginas) • 932 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO E ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: ELETRÔNICA ANALÓGICA I
EXPERIÊNCIAS DE CIRCUITOS COM AMPLIFICADORES
ALBER S. FONSECA
TIAGO ROCHA
Marabá/PA
Agosto/2016[pic 1]
ALBER S. FONSECA
TIAGO ROCHA
EXPERIÊNCIAS DE CIRCUITOS COM AMPLIFICADORES
Trabalho avaliativo, apresentado ao Professor ministrante da Disciplina Eletrônica Analógica I, da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação, como parte dos requisitos para obtenção de nota na 3ª avaliação.
Professor:
Prof.: Fernando Coutinho.
Marabá/PA
Agosto/2016[pic 2]
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 04
2. OBJETIVOS................................................................................................. 06
3. MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................... 06
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................... 08
5. RESULTADOS............................................................................................. 09
5.1 EXPERIMENTO 1............................................................................ 09
5.2 EXPERIMENTO 2............................................................................ 13
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 16
7. BIBLIOGRAFIA............................................................................................. 16
1.INTRODUÇÃO
O Amplificador Operacional, conhecido como amp op, é um dispositivo eletrônico ou uma pastilha de silício que é composta por um conjunto de impedâncias (resistores, capacitores e transistores). Um componente básico e importante das estruturas eletrônicas. Classificado como CI (circuito integrado) ele pode ser utilizado em diversas aplicações como na amplificação de sinais, operações lineares e não lineares, conversores digital/analógico e analógico/digital, etc. Considerado como um elemento ativo de circuito, implementado para realizar cálculos aritméticas como por exemplo: diferenciação, integração, adição, subtração, multiplicação e divisão. Seu surgimento sinalizou um passo importante para o desenvolvimento dos dispositivos eletrônicos.
A seguir será abortado alguns conhecimentos básicos acerca do amp op, necessários para a compreensão deste trabalho.
Basicamente, o amp op possui 2 terminais de entrada (entrada não inversora (V+) e entrada inversora (V-), 1 terminal de saída (Vo) e as tenções de alimentação +Vcc e -Vcc ligadas a uma fonte de tensão cc (corrente contínua) como observado na figura1. É importante ressaltar que a maioria dos amp ops, para entrar em estado de operação, precisam estar recebendo sinais de fonte cc (corrente contínua).
[pic 3]
figura1 - símbolo do amp op
Fonte : http://www.electronica-pt.com/imagens/simbolo-ampop.jpg
O amp op tem características muito próxima das consideradas ideais. Esse aspecto facilita a implementação de um amp op, pois, permite a aproximação dos valores previstos no projeto teórico de um circuito com amp op, em relação aos valores do circuito implementado.
O amp op possui algumas características que o configura como ideal. A impedância de entrada tende ao infinito. A impedância de saída tende a zero (0). O ganho da tensão tende a infinito. Não possuem variações em seus valores motivadas pela variação na temperatura.
O sinal de saída do amp op é uma tensão proporcional à diferença entre as tensões das entradas inversora e não inversora, multiplicado a um valor numérico A. Em que:
[pic 4]
Onde A é denominado de ganho diferencial.
Para não estender demasiadamente os aspectos e conceitos sobre o amp op, serão demonstradas as duas configurações utilizadas neste experimento e suas principais características.
A primeira configuração se chama amp op configuração inversora. Onde um resistor (R1) é inserido entre uma fonte de tensão Vi, cujo sinal será amplificado e invertido, e a entrada inversora V- e um resistor (R2) é inserido entre a saída Vo e a entrada inversora V-. Além disso, é possível notar na figura2 que R1 e R2 constituem um divisor de tensão, em que, neste ponto, devido as características do amp op ideal, forma-se um terra virtual.
[pic 5]
Figura2 - configuração inversora
Fonte : http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_15/imgs/ft150040.gif
A segunda configuração é chamada amp op configuração não inversora, que pode ser observado na figura2. Há algumas alterações se comparado com a inversora. O resistor (R1) é conectado ao terra, o resistor (R2) continua conectado entre a saída Vo e a entrada inversora V-. E a tensão Vi, cujo sinal será amplificado, é conectada à entrada não inversora V+. Percebe-se que ao aterrar R1 ele induz a corrente no R2 a seguir a direção contrário observada na R2 da inversora. Assim obtemos como resultado um sinal de saída Vo amplificado, mas não invertido.
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