Relatorio de usinagem em torno cnc

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FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

ENGENHARIA MECÂNICA

CNC – Processo de Torneamento

CURITIBA

2015

EDINALDO PEREIRA

ERIVELTON ADOLPHATO

GILSON MONTEIRO DA SILVA

Relatorio

Relatório apresentado por Edinaldo Pereira, Erivelton Adolphato e Gilson Monteiro à disciplina de Processos de fabricação, como um dos requisitos para a obtenção de nota no curso de Engenharia Mecânica.

Orientador (a):

Prof. (°). Claudimir Rebeyka

CURITIBA

2015

                                                            SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO.........................................................................................................

2 – DESCRIÇAO DO EXPERIMENTO..........................................................................

3 – RESULTADOS.........................................….............................................................

4 - ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................................

5 – CONCLUSÃO..........................................................................................................

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …....................................................................

1 – INTRODUÇÃO

O torneamento é a operação por intermédio da qual um solido indefinido é feito girar ao redor do eixo da maquina operatriz que executa o trabalho de usinagem ao mesmo tempo em que uma ferramenta de corte efetua a retirada de material perifericamente, de modo a transforma-lo numa peça definida tanto em relação a forma como em dimensões.

Podem ser fabricados eixos, polias, roscas, enfim, uma infinidade de formas, e são estas formas que definem o tipo de torno a ser utilizado. Dentre os principais tipos de torno temos o CNC (computer numeric control), revolver, vertical, universal e o tipo platô para peças de grande diâmetro.

Alguns parâmetros devem ser levados em consideração  no processo, são eles a velocidade de corte “vc”, o avanço “f”, e a profundidade do corte “ap”. E para calcular vc temos:

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Onde:

D=diâmetro da peça usinada

n=rotações por minuto

Lembrando que para defini-la temos de analisar o material da peça, da ferramenta o processo e as condições da maquina e a refrigeração. Para o auxilio na pratica usamos tabelas onde valores de vc são já estão predefinidos.

   A rugosidade e o conjunto de irregularidades, ou seja, pequenas saliências e reentrâncias que caracterizam uma superfície, seus parâmetros definem o acabamento superficial da peça. Ela e medida com o rugosímetro, que chega a uma precisão de 10^-9 m. Os parâmetros de rugosidade são importantes, pois influem no comportamento mecânico dos dispositivos.

   Uma superfície tem além da rugosidade a ondulação e erros de forma ou erros macrométricos.  A medição da rugosidade pode ser coletada de três formas: rugosidade media, media quadrática e total. Atualmente os aparelhos fornecem um resultado médio sendo este mais coerente, embora a rugosidade total é bom indicador da ocorrência de falhas no processo de fabricação.

Rugosidade media:

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Pode ser definida pela fórmula:

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Que pode ser simplificada para o processo de torneamento como:

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Onde, “a” é o avanço da ferramenta e r o raio da ponta da ferramenta.

                                2-DESCRIÇAO DO EXPERIMENTO

   Depois de usinada a peça (fig.1) com quatro rotações diferentes para cada um dos três avanços diferentes (ferramenta DNMG 110408-NM4), aferiu-se a rugosidade das mesmas com o rugosimetro (fig.2). Foram efetuadas três aferições com o rugosimetro para cada uma das doze situações e calculada a media para obter maior precisão.

 

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            Figura 1(peça aço SAE 1045)                       Figura 2(rugosimetro Mitutoyo SJ201)

Na fig. 3 vemos o torno CNC.

                              [pic 8]

                                           Figura 3(torno CNC Romi Centur 30D)

3-RESULTADOS

      Com os dados obtidos das medições foi montada uma tabela com dados de diâmetro da peça, RPM, avanço, velocidade de corte e rugosidade.

	Diâmetro (45mm)	RPM	velocidade de corte	Avanço f(mm/rot)	Ra(μm)	Ra(μm)	Ra(μm)	Ra(μm) Média 10^-6
	1	750	106,03	0,08	1,95	2,15	2,25	2,12
	2	1000	141,37	2,29	1,83	1,69	1,94
	3	1250	176,71	1,67	2,07	1,77	1,84
	4	1500	212,05	1,89	1,98	1,82	1,90
	5	750	106,03	0,15	2,44	3,04	2,27	2,58
	6	1000	141,37	1,73	1,41	1,72	1,62
	7	1250	176,71	0,79	1,10	1,04	0,98
	8	1500	212,05	0,82	0,89	0,85	0,85
	9	750	106,03	0,40	2,05	1,92	0,84	1,60
	10	1000	141,37	1,51	2,05	1,70	1,75
	11	1250	176,71	1,09	1,80	2,31	1,73
	12	1500	212,05	1,12	2,03	1,94	1,70