Relatório Teor de Umidade do Solos
Por: charlitonhsa • 19/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.976 Palavras (8 Páginas) • 99 Visualizações
SUMÁRIO
1 OBJETIVO _____________________________________ 1
2 INTRODUÇÃO __________________________________ 1
3 MATERIAIS UTILIZADOS ______________________ 2
4 METODOLOGIA _______________________________ 2
4.1 Parte 1 - Teor de Umidade (Método da Estufa) ________ 2
4.2 Parte 2- Massa Específica Natural do Solo ____________ 4
5 RESULTADOS __________________________________ 6
6 CONCLUSÃO __________________________________ 7
7 REFERÊNCIAS _________________________________ 8
1. OJETIVO
Determinar o teor de umidade e massa específica natural do solo.
2. INTRODUÇÃO
Para se classificar um solo é necessário determinar parâmetros do seu estado de natureza em que o solo se encontra no instante da amostragem. Num solo, só parte do volume total é ocupado pelas partículas sólidas, que se acomodam formando a estrutura. O volume restante costuma ser chamado de vazios, embora seja ocupado por água ou ar. O comportamento depende da quantidade relativa de cada uma das três fases: sólidos, ar e água.
A evaporação pode fazer diminuir a quantidade de água substituindo por ar, e a compressão do solo poder provocar a saída de água e ar, reduzindo o volume de vazios. O solo, no que se refere ao volume de partículas sólidas, permanece o mesmo. Quando o volume de vazios diminui, a resistência do solo aumenta. Para identificar o estado do solo, empregam-se índices que correlacionam as três fases, tanto em peso quanto em volume.
Umidade (w): relação entre o peso da água (Pw) e o peso dos sólidos (Ps). Utiliza-se estufa em laboratório para se determinar a umidade.
w= 𝑃𝑤/𝑃𝑠 * 100 (1)
Índice de vazios (e): relação entre o volume de vazios (𝑉𝑣) e o volume das partículas sólidas (Vs). Situa-se entre 0,5 a 1,5.
e = 𝑉𝑣 /Vs (2)
Porosidade (n): relação entre o volume de vazios e o volume total. Valores geralmente em torno de 30% e 70%.
n = 𝑉𝑣 /𝑉 *100 (3)
Grau de saturação (S): relação entre o volume de água (𝑉𝑤) e o volume vazios (𝑉𝑣). Os valores variam de zero (solo seco) e 100% (solo saturado).
S = 𝑉𝑤/𝑉𝑣 * 100 (4)
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Peso específico dos sólidos ou dos grãos (γs): É uma característica dos sólidos, sendo a relação entre o peso das partículas (Ps) e o seu volume (Vs). Determina-se com o uso de um picnômetro, água e o solo em questão.
γs = 𝑃𝑠/Vs (5)
Peso específico da água (γw): Embora varie com a temperatura, adota-se valores de 10kN/m³.
Peso específico natural (γn ): Relação entre o peso total do solo (P) e o seu volume (V). Os valores variam entre 19 e 20 kN/m³. Podendo ser maior que 21 kN/m³ ou menor que 17 kN/m³.
γn = 𝑃/𝑉 (6)
Peso específico aparente seco (γd ): Relação entre o peso dos sólidos e o volume total. Os valores variam entre 13 e 19 kN/m³.
γd = 𝑃𝑠/V (7)
3. MATERIAIS UTILIZADOS
● Repartidor de amostra;
● Almofariz e mão de gral recoberta com borracha;
● Balança;
● Estufa com termostato;
● 3 Cápsulas de alumínio, faca, peneira e bandeja metálica;
● Paquímetro;
● Régua niveladora;
● Equipamento para coleta de amostra indeformada.
4. METODOLOGIA
4.1. Parte 1 - Teor de Umidade (Método da Estufa)
Realizou-se a identificação visual e tátil da amostra de solo apresentada pela Figura(1).
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Figura (1): Amostra de solo.
Pesou-se três recipientes de alumínio com tampa, individualmente, como mostra a Figura (2):
Figura (2): Pesagem no recipiente de alumínio vazio com tampa.
Após pesar cada recipiente de alumínio com tampa, a balança foi tarada e adicionou-se uma amostra de aproximadamente 50 gramas de solo em cada recipiente, como mostra a Figura (3):
Figura (3): Peso do solo de amostragem.
Após pesagem, o material foi levado à estufa a uma temperatura de 110°C.
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Figura (4): Estufa.
Após passar um cerca de 12 horas na estufa, pesou-se o material novamente, como mostra a Figura (5) abaixo:
Figura(5): Pesagem das amostras secas pós estufa.
4.2. Parte 2- Massa Específica Natural do Solo
Para a segunda parte do experimento, com ajuda de um paquímetro, mediu-se
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