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Relatório de Campo

Por:   •  2/6/2016  •  Ensaio  •  2.967 Palavras (12 Páginas)  •  263 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

TP 1

Disciplina: Topografia 10

1. Introdução

Este trabalho prático foi elaborado com o objetivo de apresentar, através deste relatório, as informações obtidas durante as aulas práticas e teóricas correspondentes aos assuntos de metrologia TA FALTANDO ALGUM, SO SEI O NOME DESSE assunto este que aborda a estrutura e o funcionamento de um teodolito. Além disso, na medição de distâncias horizontais, é importante a avaliação e comparação entre os métodos para que assim possa haver a escolha mais adequada para cada levantamento específico. Com isso em mente, foi elaborada uma abordagem com trenas, que permite uma boa precisão sem exigir equipamentos sofisticados e caros. TEM QUE FALAR DA PARTE DE TRENA E ALGUMA COISA RELACIONADA AOS CALCULOS. A princípio será explanada toda a parte teórica dos assuntos, por fim, nos processamentos de dados, serão anexadas todas as cadernetas de campo produzidas em Excel com os devidos cálculos realizados.

TRENAS 

  1. Trenas: Trenas são fitas de espessura reduzida, largura próxima de 1cm e comprimentos diversos de 10, 20, 30, 50 ou 100m tendo uma ou mais faces graduadas em metros, centímetros e milímetros. O material utilizado para a confecção das trenas pode ser de lona, aço, invar ou fibra de vidro. Como existe essa diversidade quanto ao tipo de material essas trenas possuem preços diferenciados no mercado, como: Trena 3 Metros Tramontina Master (R$ 16,90); Trena a Laser, Medidor de Distancia - 50 metros (R$ 463,50).  
  2. Trena de Lona: É feito com uma fita de pano oleado que contém fios de aço na direção longitudinal na parte interna. Estes fios é que conferiam resistência à trena. As desvantagens desse instrumento são a pouca durabilidade do material, a variação de comprimento devido a dilatação térmica sofrido pelos fios de aço e o peso elevado. Hoje esse tipo de instrumento se encontra em desuso.
  3. Trena de Aço: Consiste em uma lâmina de aço delgado que possui as faces graduadas. É bastante utilizada por apresentar uma baixa elasticidade e possuírem uma boa resistência a tração. Porém, se não forem alocadas de maneira adequada acabam se tornando mais susceptíveis a oxidação. Não é possível a dobra da trena, acaba por possuir um peso elevado, sofrem com a dilatação térmica e se manuseadas de maneira inapropriada podem por acabar ferindo os operadores.
  4. Trena de Invar: É de aparência semelhante ás trenas de aço, porém o seu material é invar uma liga metálica de ferro e níquel, podendo ser feita adições de outros materiais como carbono e cromo. O material possui esse nome, pois sofre baixíssima influência do fator térmico. É bastante utilizada para a medição de alta precisão.
  5. Trena de Fibra de Vidro: É o tipo de trena mais utilizada e são feitas de um material plástico flexível que contém em seu interior na direção longitudinal uma imensa quantidade de fios de fibra de vidro, que conferem resistência à tração e inalterabilidade de comprimento. As maiores vantagens sobre as demais a facilidade de manutenção, o baixo peso, um baixíssimo coeficiente de dilatação térmico e durabilidade elevada. Contudo, ela não resiste tanto a tração e apresenta uma certa elasticidade.
  6. Medição a trena: 

Durante a medição o ajudante segura a trena pela sua origem ( zero ) e se posiciona sempre atrás do operador, por isso sendo chamado de operador de ré. O operador, por sua vez, segura a outra extremidade da trena ( carretel ), sendo encarregado das leituras feitas sempre no ponto à frente, por isso sendo chamado de operador de vante.  

Ao iniciar a medição do alinhamento, o operador de ré coincide o zero da trena na taxa do piquete inicial ou no centro de uma baliza colocada a prumo sobre eles enquanto o operador de vante se posiciona na primeira baliza intermediária, ajusta a horizontalidade da trena, aplica nela a força de tração correta e faz a leitura da medida no centro diametral da baliza, informando-a ao anotador. A seguir, a equipe se desloca para o trecho seguinte e repete o procedimento até o piquete final.  

Terminada a medição do alinhamento em um sentido, chamada ida, repete-se pra o sentido inverso, chamada volta. A necessidade de repetir a medida decorre do fato de que uma única medição não permitiria detectar erros eventualmente cometidos.  

Tomadas as medidas de ida e volta, totalizam-se as parciais obtendo-se os comprimentos totais de ida e volta. Estes devem então ser comparados entre si, observando-se a diferença entre as medidas, que deve ser menor que a tolerância admitida. Sendo a diferença aceitável, toma-se como comprimento da linha a média entre as duas medidas, caso contrário, procede-se a nova medição.  

A tolerância de erro é previamente fixada, de acordo com a classe do levantamento ou do contratante do serviço.

 

  1. Erros na Medição a Trena: Como em qualquer outro tipo de trabalho de topometria, a medição a trena esta sujeita de erros específicos que podem ter sidos causados pelo operador ou de influências que não são de controle humano.
  2. Desvio de Alinhamento: Esse desvio ocorre por conta de que as balizas posicionadas entre os pontos de medição não estão em um alinhamento e acaba gerando um serpenteio em torno do alinhamento provocando uma medida maior. Na prática esse tipo de erro, se for à ordem dos cm, acaba sendo desprezado por ser quase imperceptível.  
  3. Catenária: Catenária é o nome que se da para o fenômeno chamado comumente de barriga. Essa curvatura ocorre por conta do próprio peso da trena, gerando uma medida maior. Esse fenômeno se torna cada vez maior a medida que o comprimento estendido da trena aumenta. Para reduzir esse erro é preciso que se aplique uma tensão precisa para que isso não ocorra ou diminuir os espaços entre as balizas.
  4. Falta de Horizontalidade da Trena: Este erro ocorre quando se tenta realizar a medição utilizando a trena sem a sua maior horizontalidade, trena inclinada. Esse é um erro decorrente do operador. O mesmo tem que estar atento para que a trena se encontre sempre na sua maior horizontalidade.
  5. Dilatação Térmica: O aumento de temperatura pode vir a causar a dilatação do material constituinte da trena, fazendo que ocorra uma variação do comprimento. Contudo, esse erro pode ser compensado sabendo qual a temperatura do ambiente que se deseja trabalhar e o coeficiente de dilatação da trena. As trenas de fibra de vidro são as melhores para evitar esse tipo de fenômeno pelo fato de que possuem um baixo coeficiente de dilatação e acaba sendo desprezada a dilatação sofrida por ela.
  6. Elasticidade da Trena: É o fenômeno que ocorre como resposta ao esforço de tração sofrido pela trena. A trena que mais “sofre” com isso são as de vibra de vidro. A elasticidade da trena acaba provocando um erro menor na medida da distância.
  7. Distensão da Trena: É a deformação permanente que uma trena pode sofre quando se tem a aplicação de uma força excessiva de tração. Esse erro pode ser compensado levando em consideração a taxa de alongamento que a trena sofreu.
  8. Outros Erros: Além dos erros já mencionados, também podem ocorrer erros devido a imperícia ou negligencia do operador ou do anotador, como a leitura numa graduação incorreta. Estes erros só podem ser evitados usando bastante atenção e cuidado ao se realizar a medição.

  1. METROLOGIA
  1. ANÁLISE DO EQUIPAMENTO E DOS EIXOS

Para entender os procedimentos que serão abordados nesse relatório, é necessário o conhecimento prévio do equipamento utilizado nas medições, neste caso, a estação total, e suas propriedades.

A estação total trata-se de um instrumento utilizado na medição em campo de distâncias, através dos quais se podem se coletar diversas informações acerca da área e especificamente dos pontos estudados, principalmente avaliar os ângulos entre os pontos.

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