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Resenha - A história das coisas

Por:   •  2/5/2016  •  Resenha  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  898 Visualizações

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Finanças Comportamentais

Resenha do Vídeo - ˜The History of Stuff˜

        O vídeo ˜A história das coisas˜ oferece um novo ponto de vista sob o modelo de produção atual e a utilização de recursos naturais no nosso planeta. A apresentadora do vídeo detalha as consequências negativas em cada um dos pontos chaves da cadeia de produção sobre o uso indiscriminado de ativos, sejam eles físicos ou não, e sobre os resultados de uma economia controlada inteiramente pautada em interesses de mercado. Externalidades é nome conferido na apresentação a essa série de fatores que geram esses efeitos adversos no planeta e que parecem “não querer ser considerados” por esses pilotos condutores da economia mundial.

Na primeira parte do vídeo, a estudiosa destaca a forma como as consequências dessas denominadas externalidades são transferidas ao primeiro ponto da cadeia: a extração de recursos.  A busca desenfreada e incessante de matérias-primas tem conduzido longos processos de desmatamento e deterioração ambiental, expandindo a utilização de meios que extrapolam fronteiras territoriais e desapropriam os direitos e a utilização do ambiente pelas pessoas do terceiro mundo.

Conduzidos ao estado de exploração, conforme mencionado no parágrafo anterior, essas pessoas expropriadas chegam ao segundo estágio produtivo: a fabricação. Métodos arcaicos de produção pautados em baixos salários, utilização de materiais tóxicos e condições subumanas de trabalho geram produtos descartáveis e de baixo valor agregado para consumo no mercado.

        Com isso, atingimos o terceiro estágio da cadeia: os centros de comercialização. Grandes lojas de departamento recebem esses itens de baixa qualidade e os revendem a preços irrisórios denigrindo direitos trabalhistas e forçando seus colaboradores a altíssimas jornadas de trabalho. Tudo isso, suportado por uma intensa campanha publicitária que induz o consumo desenfreado em troca de felicidade e realização pessoal.

        Por fim, chegamos ao quarto elemento da cadeia: as residências e a reciclagem do material a ser utilizado. Impulsionados por esse sistema obtenção de produtos a todo custo, as pessoas iniciam um acumulo enorme de itens projetados ao descarte gerando uma quantidade grande de resíduos que serão tratados de maneiras inapropriadas aumentando ainda mais o volume de poluentes na cadeia.

        Dado o exposto, é necessário que se entenda que todo esse sistema foi criado e direcionado por grandes máfias de industrias que não visam em momento nenhum o benefício e o atendimento de interesses coletivos e que compete a nós sociedade, não única e exclusivamente através da reciclagem, desenvolver metodologias e comportamentos que mudem esse quadro. Sustentabilidade, equidade, química verde, zero resíduo, produções em ciclo fechado, energias renováveis e desenvolvimento de economias locais são correntes de pensamento alternativas que contribuem para a mudança desse quadro e permitem uma utilização de longo prazo de um planeta finito de recursos.

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