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Roma

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Por:   •  4/9/2013  •  Tese  •  2.217 Palavras (9 Páginas)  •  555 Visualizações

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Roma desenvolve a concepção de império formado de vários povos. Não discrimina o vencido e ainda lhe confere o direito da cidadania romana, em troca do pagamento de impostos.

+ Humanitas: cultura universalizada. Equivale à Paidéia, distingue-se dela por se tratar de uma cultura predominantemente humanística e, sobretudo cosmopolita e universal, buscando aquilo que caracteriza o homem, em todos os tempos e lugares. Concepção que não se restringe ao ideal de homem sábio, mas se estende à formação do homem virtuoso, como ser moral, político e literário.

Degeneração do termo humanitas = acontece com o tempo e restringe-se ao estudo das letras e descuido das ciências.Cícero chegou a ser um dos principais modelos dos pedagogos renascentistas.

Sêneca (4 a.C.–65): Vê a filosofia como um instrumento capaz de orientar o homem para o bem viver. A filosofia teria a função de ensinar a verdadeira vida humana, que não se confunde com o gozo dos prazeres, voltada que está para o domínio das paixões, já que a felicidade consiste na tranqüilidade da alma. Por isso a educação deve ser prática e vivificada pelo exemplo.

Sêneca compreende que a educação prepara o homem para o ideal de vida estóico: o domínio dos apetites pessoais. à Enfatiza a formação moral e dá menos importância à retórica. Ocupa-se da psicologia como instrumento para a preservação da individualidade.

Plutarco (45 – 125): Reconhece a importância da música e da beleza na educação, bem como a formação do caráter.

Quintiliano (35-95): Foi um dos mais respeitados pedagogos romanos. Lecionou durante 20 anos na escola de retórica, fundada em Roma.

Quintiliano:

+ Distancia-se da filosofia, preferindo os aspectos técnicos da educação, sobretudo da formação do orador.

+ Valoriza a psicologia como instrumento para conhecer a individualidade do aluno. Não se prende a discussões teóricas, mas procura fazer observações técnicas i indicações práticas.

+ Sugere, para iniciação às letras, o ensino simultâneo da leitura e da escrita, criticando as formas vigentes por dificultar a aprendizagem.

+ Recomenda alternar trabalho e recreação para que a atividade escolar seja menos árdua e mais proveitosa.

+ Considera importante que a criança aprenda em grupo, por favorecer a competição, de natureza altamente saudável e estimulante.

+ Recomenda a prática dos exercícios físicos, realizada sem exageros.

+ Valoriza a busca da clareza, a correção, a elegância e os clássicos como Homero e Virgílio no estudo de gramática, reconhecendo os aspectos estético, espiritual e ético.

+ Destaca a importância da instrução geral e dos exercícios que tornarão a aprendizagem uma segunda natureza.

Outras tendências

Com a desagregação do império romano:

+ O império do Oriente começa intensa vida cultural e religiosa, durante todo o período subseqüente. Constantinopla será o local da efervescência intelectual, em que inúmeros copistas aperfeiçoam cuidadosas técnicas de reprodução de obras clássicas.

+ Cresce a importância da educação cristã. Inicialmente restrito ao âmbito doméstico, o cristianismo se expande e se torna religião oficial. Surgem os teólogos, que adaptam os textos clássicos pagãos à verdade revelada.

EDUCAÇÃO

Introdução

Fases da educação romana:1. Latina original, de natureza patriarcal;

2. Influência do helenismo criticada pelos defensores da tradição;

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ção romana:1. Latina original, de natureza patriarcal;

2. Influência do helenismo criticada pelos defensores da tradição;

3. Fusão entre a cultura romana e a helenística.

A fusão das culturas romana e helenista estimulam o bilingüismo: as crianças passam a aprender grego e latim.

Em todas as épocas permanecem alguns aspectos da antiga educação: o papel da família, representado pela onipotência paterna (não destituída de afeto); a ação efetiva da mulher (célebre tipo da “mãe romana”).

Educação heróico-patrícia

+ Os aristocratas patrícios (proprietários e guerreiros) recebem uma educação que visa perpetuar os valores da nobreza de sangue e cultuar os ancestrais.

+ Na Antiguidade, a família não era nuclear como a nossa, mas extensa (composta por pais, filhos solteiros e casados, escravos e clientes dos quais o paterfamilias é proprietário, juiz e chefe religioso).

+ Até os sete anos as crianças permanecem sob os cuidados da mãe ou de outra matrona, “mulher especial”.

+ Depois dos sete anos, as meninas continuam no lar aprendendo os serviços domésticos, enquanto o pai se encarrega pessoalmente do filho.

+ O menino acompanha o pai às festas e aos acontecimentos mais importantes, ouve o relato das histórias dos heróis e dos antepassados, decora a Lei das Doze Tábuas, desenvolvendo a sua consciência histórica e o patriotismo.

+ O menino aprende a cuidar da terra, trabalho que coloca lado a lado o senhor e o escravo. Aprende a ler, escrever e contar. Torna-se hábil no manejo das armas, na natação, na luta e na equitação.

+ Aos 15 anos, o menino acompanha o pai ao foro, praça central onde se faz o comércio e são tratados os assuntos públicos e privados, e em torno do qual se erguem os principais monumentos da cidade, inclusive o tribunal, onde aprende o civismo.

+ Aos 16 anos, o jovem é encaminhado para a função militar ou política. (Educação voltado mais para a formação moral, que intelectual) à Aprendizagem baseada na vivência cotidiana, entremeada de exemplos que reforçam a importância da imitação de modelos representados pelo pai e pelos antepassados.

Educação cosmopolita

+ Roma republicana: desenvolvimento do comércio, enriquecimento de uma camada de plebeus e início da

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