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Rupinho

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Por:   •  18/12/2013  •  Tese  •  2.930 Palavras (12 Páginas)  •  333 Visualizações

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RUPinho

1. Objetivo do RUPinho

O objetivo do RUPinho é a estruturação de um processo que possibilite pequenas empresas, trabalhar de organizada do ponto de vista de planejamento, execução e controle. Fortemente baseado no RUP, possui uma boa documentação e fases de desenvolvimento bem delimitadas.

Na verdade o RUPinho é uma instância do ProsCes, processo definido para a realidade do CESAR e que já foi uma adaptação do RUP. Baseado nesse forte legado fica evidente a boa estruturação do processo, tanto em nível de documentação, quanto das delimitações das fases de desenvolvimento.

Basicamente possui cinco etapas que será, posteriormente, detalhadamente explanada:

 Modelagem do Negócio

 Planejamento e Gerenciamento de Projetos

 Requisitos

 Análise e Projeto

 Implementação

 Testes

 Implantação

Na metodologia de trabalho implantada, para cada etapa foram desenvolvidos os seguintes conceitos relacionados: objetivos, atividades, artefatos, ferramentas e documentos relacionados. Provendo, portanto, os recursos informacionais necessários para o cumprimento etapa.

Portanto, é fundamental que haja uma adequação entre as demandas de um processo rigoroso de desenolvimento com as limitações de recursos de pequenas empresas, modelando – assim – um processo que possa aumentar a produtividade, organizar informações, controlar as fases e aumentar o grau de conformidade entre o que foi acordado com o cliente e o que realmente se produziu.

2. Caracterização do ambiente do RUPinho

O ambiente padrão das empresas pequenas é composto por uma média de 5 a 20 funcionários, menos de dois anos de atuação no mercado e pouca experiência em processos de desenvolvimento de software.

Nesse sentido, foi interessante a caracterização de um cenário que contemplasse uma visão de algumas empresas pequenas, no tocante a processos de software. Uma conclusão interessante foi que a grande maioria possui problemas com comunicação da equipe e com o cliente, com gerência de configuração, com inadequação de documentos, com retrabalho, com infra-estrutura inadequada, dentre outros.

Esse cenário, desenvolvido por experiências passadas motiva o desenvolvimento desse processo que possa se adptar as realidades e proporcionar um melhor resultados em relação aos problemas previamente abordados.

3. Origem do RUPinho

3.1. RUP - Rational Unified Process

O RUP, abreviação de Rational Unified Process (ou Processo Unificado da Rational), é um processo proprietário de Engenharia de software criado pela Rational Software Corporation, adquirida pela IBM tornando-se uma brand na área de Software, fornecendo técnicas a serem seguidas pelos membros da equipe de desenvolvimento de software com o objetivo de aumentar a sua produtividade.

O RUP usa a abordagem da orientação a objetos em sua concepção e é projetado e documentado utilizando a notação UML (Unified Modeling Language) para ilustrar os processos em ação. Utiliza técnicas e práticas aprovadas comercialmente.

O RUP é, por si só, um produto de software. É modular e automatizado, e toda a sua metodologia é apoiada por diversas ferramentas de desenvolvimento integradas e vendidas pela Rational através de seus "Rational Suites".

Basicamente, no RUP, têm-se as seguintes fases:

1. Concepção: ênfase no escopo do sistema

2. Elaboração: ênfase na arquitetura

3. Construção: ênfase no desenvolvimento

4. Transição: ênfase na implantação

O RUP também se baseia nos 4 P's:

1. Pessoas

2. Projeto

3. Produto

4. Processo

É um processo considerado pesado e preferencialmente aplicável a grandes equipes de desenvolvimento e a grandes projetos, porém o fato de ser amplamente customizável torna possível que seja adaptado para projetos de qualquer escala. Para a gerência do projeto, o RUP provê uma solução disciplinada de como assinalar tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento de software.

3.2. ProsCes – Processo do CESAR

O ProSCes é o processo de desenvolvimento de software do CESAR, ele é fortemente baseado no RUP - Rational Unified Process. Como sabido, o RUP foi desenvolvido para ser aplicável a uma grande classe de projetos diferentes e pode ser considerado como um framework genérico para processos de desenvolvimento. Isso significa que ele deve ser configurado para se adequar à realidade da organização.

A metodologia que embasa o ProSCES não se propõe a ser uma configuração real do RUP, a idéia definir quais os ARTEFATOS que devem ser gerados ao longo do desenvolvimento de software e adaptá-los à cultura do CESAR. Junto com esses artefatos, são disponibilizados orientações (guias) e templates, porém, é essencial que todo colaborador estude e entenda o RUP para saber realizar eficientemente as atividades do processo e confeccionar os artefatos.

4. Características

Para atender a proposta do RUPinho de adequação dos limites de recursos das empresas com a manutenção de uma documentação e atividades eficazes, três características são fundamentais:

4.1. Agilidade

Numa empresa pequena é fundamental que as informações estejam organizadas e disponíveis, tanto para a gerência da empresa e do projeto, como para os demais integrantes das equipes de projeto. A facilidade de acesso das informações demandas em qualquer etapa do processo é fundamental para que se tenha agilidade, que o RUPinho se propõe.

4.2. Documentação reduzida

No RUPinho encontram um reduzido número de documentos,

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