Sedimentação
Por: Camillegrebogy • 31/3/2015 • Relatório de pesquisa • 2.503 Palavras (11 Páginas) • 270 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Camille Grebogy
Felipe Borer
Jéssica costa
Luan luiz sestrem
milena raquel melnik
victor stenzel ratti
sedimentação
CURITIBA
2015
Camille Grebogy
Felipe Borer
Jéssica costa
Luan luiz sestrem
milena raquel melnik
victor stenzel ratti
sedimentação
Relatório técnico apresentado à disciplina Laboratório de Engenharia Química I do Curso de Graduação em Engenharia Química da Pontifícia Universidade Católica do Paraná como forma parcial de avaliação referente à 1a Parcial.
Orientador: Prof. Fulvy Antonella Venturi Pereira.
cURITIBA
2015
SUMÁRIO
1 Introdução
2 Objetivos
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivos Específicos
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.2 MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Introdução
A sedimentação é uma operação unitária que consiste na separação de uma suspensão diluída, através de uma sedimentação gravitacional, até ter um fluido límpido e uma lama com alto teor de sólidos, ou seja, separa sólidos de líquidos, sendo que esses sólidos não são solúveis nestes líquidos. (FOUST, et al., 1982.)
1.1 Métodos de sedimentação
A melhor maneira para descrever uma sedimentação é através de um ensaio, onde os sólidos em certa suspensão são colocados em uma proveta e assim, observa-se a concentração destes ao londo da altura da proveta, conforme represensantado na Figura 1.
[pic 1]
Figura 1 - Ensaio de Proveta
Fonte: FOUST et al., 1982.
No início do processo de sedimentação, as partículas decantam e, por hipótese, aproximam-se rapidamente de suas velocidades terminais assim, estabelecendo zonas de concentrações diferentes, como ilustra a Figura 1. (Foust, et al., 1982)
Em escala industrial a sedimentação pode ser efetuada de forma descontínua ou contínua em equipamentos chamados de tanques de decantação ou decantadores. A forma descontínua ocorre com variação na altura das zonas de concentração com o tempo, já a forma contínua as mesmas zonas estarão presentes, no entanto, uma vez que se tenha atingido o estado permanente as alturas de cada zona serão constantes. (FOUST, et al., 1982)
Os decantadores são divididos em espessadores (Figura 2) quando o produto visado é a lama decantada ou clarificadores (Figura 3) quando se visa o liquido límpido. (FOUST, et al., 1982)
[pic 2]
Figura 2 - Espessador de Lama tipo Coluna Central
Fonte: VLC
[pic 3]
Figura 3 - Clarificador
Fonte: Westech
1.2. Aplicações da sedimentação
O sistema de sedimentação pode ser aplicado em várias áreas da indústria, porém o processo mais utilizado é para o tratamento de efluentes industrias, os quais devem seguir a Resolução 430 de 13 de maio de 2011 a qual decreta em seu artigo 16 da Seção II Das Condições e Padrões de Lançamentos de Efluentes que: “Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançadas diretamente no corpo receptor desde que obedeçam as condições padrões previstas neste artigo”.
Nestes casos, os sedimentadores são utilizados com a finalidade de remoção de partículas sólidas em suspensão, ou seja, decantam os flocos de sujeira mais pesados para assim separá-los do líquido que, após este processo podem ser lançados no corpo receptor, obedecendo a legislação vigente. (Leal Engenharia)
Objetivos
Objetivo Geral
Obter todos os dados para possibilitar o cálculo de dimensionamento de um decantador.
Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do trabalho são:
- Representar a variação da altura da interface com o tempo para suspensão de CaCO3 a 3,5% m/m.
- Determinar a velocidade de sedimentação relacionando a concentração de sólidos da solução.
- Dimensionar um decantador com 5000 m3/dia da solução de CaCO3 à 3,5%m/m e 2 L de água. Além de determinar a concentração de saída a qual corresponderá à concentração crítica de decantação.
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS
- Béquer 2000 mL
- Proveta graduada 2000 mL
- Cronômetro
- CaCO3
- Água
- Balança Semi-Analítica
- Bastão de Vidro
- Régua 30 cm
MÉTODOS
Primeiramente, demarcou-se com a régua cada centímetro na proveta a partir de 2000 mL, objetivando-se a leitura da altura da solução.
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