Shot Peening
Por: micheellopes • 15/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.741 Palavras (11 Páginas) • 208 Visualizações
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Taylorismo
Henrique Borgo
Ismael Claudio Lazzaretti Junior
Mariana Fleck Espindola
Michel Guimarães Lopes
RESUMO
Esse trabalho tem como objetivo o aprofundamento ao processo superficial shot peenning, com o intuito de explicar as etapas do processo, sua aplicação e seus devidos resultados. Pesquisas foram realizadas com total ênfase ao processo, buscando exemplos de aplicações, pesquisas relacionadas para que fosse possível tirar algumas conclusões. Foram buscados artigos científicos na área acadêmica para que pudéssemos compara-los e comentar relacionando-os, sendo esse um dos objetivos do presente trabalho. O Shot penning é um processo pouco conhecido no meio mecânico, e consiste basicamente no “bombardeamento” de uma superfície com pequenas esferas, capazes de formar uma deformação plástica, visando melhorar algumas resistências (corrosão, atrito, etc) de determinadas superfícies metálicas.
Palavras-chave: Shot Peening, resistência, tratamento superficial.
1 INTRODUÇÃO
O ser humano, atualmente, é castigado pela falta de tempo, e no seu cotidiano queixa-se da falta dele. Quem nunca ouviu, ou até mesmo mencionou aquela famosa expressão: “Esse dia deveria ter mais de 24 horas”? Esse é um problema muito antigo, e como diria o físico Benjamin Franklin, tempo é dinheiro! Pensando nisso, um homem resolveu analisar e resolver esse problema crônico no final do século XIX. Este homem, Frederick Taylor, considerado “o pai da organização científica do trabalho”, objetivou a eficiência industrial e consequentemente reformou o desenvolvimento industrial do século XX. Taylor sentia uma necessidade urgente em aplicar o método científico à administração, garantindo o melhor custo/benefício, ou seja, custo mínimo com máxima produção, reduzindo o tempo e gerando mais produção.
No inicio do século XX, a Administração surge como uma ciência que mudaria a forma de gerenciar e supervisionar uma empresa. Surge então a Escola de Administração Cientifica, a qual teve como percussor o engenheiro americano Frederick Wilson Taylor, que levaria ao extremo suas ideias, bem como seus valores e crenças para o “chão de fabrica”, com o intuito de aumentar a eficiência industrial, tendo como ferramenta primordial a observação e a mensuração dos tempos e movimentos, como forma de elevar os níveis de produtividade por meio das técnicas de engenharia industrial. Taylor deixa um legado de seguidores de suas teorias como Emerson, Gilbreth, Ford e tantos outros que se basearam em seus princípios para que alcançassem êxito na administração da produção das fabricas.
Da Escola de Administração Cientifica de Taylor aos tempos contemporâneos, o desenvolvimento do trabalho foi imensurável. O mundo após Taylor e seu cronômetro nunca mais foi visto com os mesmos olhos. O principal ponto a ser observado foi a sua percepção, onde conseguia observar o ponto falho da produção, e reorganizar o ‘sistema’ obtendo mais resultados.
Partindo disso, o presente artigo é definido como de extrema importância para futuros empreendedores (as), pois pretende contribuir para o embasamento e fundamentação teórica da ciência denominado administração. O objetivo principal do artigo é aprofundar pesquisas e detalhar os métodos utilizados por Taylor, passar ao leitor a ideia e visão empreendedora de Taylor, podendo de certa forma contribuir com o desenvolvimento e formação de futuros administradores de sucesso. Utilizaremos o exemplo de sucesso de um seguidor de Taylor, Henry Ford. A ideia da relação entre o taylorismo e o fordismo é passar ao leitor a forma bem sucedida em que Ford seguiu os princípios de Taylor e sua administração cientifica, conseguindo assim praticamente monopolizar o mercado de carros na sua época, tendo uma administração de grande sucesso, acarretada principalmente com seu famoso “Ford Bigode”, carro chefe de seu sucesso.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A VIDA DE TAYLOR
De acordo com Faria[1], a teoria da administração científica teve seu inicio a partir dos estudos de Frederick Winslow Taylor. Frederick Taylor Taylor nasceu em 20 de março de 1856, em Germantown, no Estado da Pensilvânia – EUA. Filho de Franklin Taylor, advogado e bem sucedido formado em Princeton e sua mãe, Emily Annete Winslow, era uma ardorosa feminista e abolicionista que trabalhara com Lucretia Mott.
Taylor teve seus estudos realizados em uma parte a França e Alemanha. Em 1872 ele ingressa na Academia Philips Exeter em New hampshire com a finalidade de se preparar para ingressar em uma ótima faculdade. Taylor é aceito no curso de direito de Harvard, porém opta por outra carreira.
Na industria Enterprise Hydraulic Works, Taylor começa a trabalhar como aprendiz e permanece na mesma ate 1878, quando migra para a Midvale Steel Works para se especializar em construção de máquinas. Taylor começou como operário mas logo passou para escriturário, maquinista, contra-mestre (gerente) e finalmente engenheiro-chefe.Aos 27 anos, em 1883, Taylor se forma no Instituto de Tecnologia de Nova Jersey em Engenharia Mecânica. Foi nessa época que ele desenvolveu uma série de dispositivos para o corte de metais. No ano seguinte, em 3 de maio de 1884, Taylor se casa com Louise M. Spooner.
De 1890 a 1893, Taylor trabalha como gerente geral e engenheiro consultor na Manufacturing Investment Company, Filadélfia onde tem a oportunidade de que precisava para testar suas teorias. Em 1883 Taylor deixa a companhia para abrir seu próprio negócio como consultor independente. Em 1898 ele ingressa na Bethlehem Steel onde, junto com Maunsel White e uma equipe de assistentes desenvolve o “high speed steel”, hss ou aço rápido, um material usado na fabricação de ferramentas de corte que largamente utilizado até hoje. Em 1901, já bastante conhecido, Taylor deixa a Bethlehem Steel devido a desavenças com outros gerentes.
Em 1903 Taylor publica seu primeiro livro sobre o que mais tarde chamaríamos de administração científica: “Shop Management” (Direção de Oficinas) onde trata pela primeira vez de suas ideias sobre a racionalização do trabalho. Em 1906 foi um ano bastante proveitoso para Taylor. É nesse ano que ele publica “The Art of Cutting Metals” (A Arte de Cortar Metais), é eleito presidente da Associação Americana dos Engenheiros Mecânicos e recebe o título honorário de Doutor em Ciência pela Universidade da Pensilvânia.
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