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Sistema Orientado A Objetos

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Por:   •  7/6/2013  •  2.470 Palavras (10 Páginas)  •  606 Visualizações

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SISTEMA ORIENTADO A OBJETOS

Introdução

O termo “baseados em objetos” identifica um software estruturado como uma coleção de objetos que incorporam tanto a estrutura quanto o comportamento dos dados. O oposto, que é o modelo convencional de programação, possui pouca ou nenhuma vinculação entre a estrutura e o comportamento dos dados. A aplicação da OO durante o desenvolvimento de software ainda é bastante reduzida devido à dificuldade de encontrar profissionais capacitados para esta tarefa e à falta de credibilidade nos benefícios desta técnica. O mercado está utilizando algumas características da orientação a objetos, mas nem tudo é aplicado, o que dificulta o aproveitamento de todas as suas vantagens. Muitas vezes, quando se desenvolve um projeto, é feita uma análise OO, mas o projeto é desenvolvido em ferramentas que não permitem que se apliquem os conceitos oferecidos, isto em geral acaba gerando dúvidas quanto aos benefícios da OO e desestimulando o profissional, fazendo com que utilize a metodologia tradicional, como a análise estruturada ou essencial e a programação convencional baseada em rotinas e eventos. Para se obter um sistema OO é necessário que utilize-o durante toda a fase do ciclo de desenvolvimento, aplicando-se de forma correta as regras existentes, o que só é possível se houver o domínio da metodologia e a disponibilidade de ferramentas adequadas.

Histórico

A utilização de OO para o desenvolvimento de sistemas não é novidade, pois vem sendo estudada desde a década de 70. Porém a prática durante todo o ciclo de desenvolvimento, isto é, da análise até a codificação, só foi aplicada a partir da década de 80 por Booch.

Apesar de muitos trabalhos terem sido desenvolvidos por pessoas da área que possuíam a capacidade de influenciar outros profissionais a aplicarem este novo conceito, por outro lado dificultou a especificação de uma única concepção, pois muitos desses desenvolvedores de renome criaram suas próprias notações, dando origem a denominações diferentes para uma mesma definição.

Técnicas de Modelagem Orientadas a Objetos

A necessidade de uma técnica para desenvolvimento de sistemas OO surgiu à medida que as linguagens de programação OO também se desenvolviam. A linguagem inicial OO foi a Simula, utilizada na década de 80. A partir daí surgiram outras linguagens, como C++ e Smaltalk. Muitos métodos foram criados para dar apoio ao desenvolvimento OO:

O método Booch – Criado por Grady Booch, permitia que o sistema fosse analisado utilizando-se uma série de diagramas, que eram construídos através de diferentes visões do sistema. Estas visões eram geradas por intermédio de micro e macro análises dos processos do sistema, utilizando para isso um processo interativo. Por ser um método muito extenso, não se tornou amplamente utilizado;

TMO: A Técnica de Modelagem a Objetos (OMT - Object Modeling Tecnique), é um método desenvolvido na General Eletric onde James Rumbaugh (um dos criadores da UML), havia trabalhado. Era um processo voltado para testes. O sistema era descrito por vários modelos: o modelo para objetos, o modelo dinâmico, o modelo funcional, e o modelo use-case. Cada modelo complementava o outro dando uma descrição completa do sistema. O método OMT também era muito prático nas descrições de como fazer um desenho de sistema, levando em conta a ocorrência e as relações entre os sistemas;

OOSE/Objectory: Formulado por Ivar Jacbson ,os métodos OOSE e Objectory foram construídos sob o mesmo ponto de vista básico. O método OOSE é uma visão de Jacobson de um método Orientado a Objetos. O método Objectory é usado para construção de vários sistemas (como o das telecomunicações para a Ericsson, ou financeiro para as empresas de Wall Street). Ambos os métodos se baseiam no uso de caixas, que define as características principais do sistema vistas pelo ator externo. Essas caixas são usadas em todas as fases do desenvolvimento do sistema;

Fusão: O método de fusão vem da Hewlett-Packard. Foi chamada de segunda geração de métodos porque é baseada nas experiências de muitos dos métodos iniciais. Herdou uma série de importantes idéias usadas já anteriormente. Incluiu técnicas para a especificação das operações e interações entre os objetos. Este método usa um grande número de modelos de diagramas;

- Coad/Yourdon: Este método, também conhecido como OOA/OOD foi um dos primeiros métodos usados na análise e projeção da orientação a objetos. O método era preferível por ser simples e facilmente compreensível e porque trabalhava bem a terminologia da linguagem orientada a objetos. Contudo, a notação e o método eram apenas úteis em sistemas limitados. Consequentemente, é muito pouco usado.

Cada um desses métodos tinha sua própria notação (os símbolos e desenhos das orientações), processos (as atividades eram executadas em diferentes partes do desenvolvimento), e ferramentas (a caixa de ferramentas que dava suporte e notação para o processo). Isso tudo fazia da escolha do método mais adequado uma decisão muito importante, e frequentemente levava a longas discussões sobre qual método era o melhor, o mais avançado e o correto para cada projeto específico. Não chegando a ponto nenhum, já que cada método tinha seus pontos fortes e fracos, desenvolvedores experientes escolhiam um método e adaptavam boas ideias de outros. Buscou-se então um consenso, o que reuniu grandes conhecedores da metodologia OO com o objetivo de criar uma linguagem unificada que pudesse ser utilizada de forma coerente. Eles criaram uma notação gráfica, símbolos padrões para a representação dos conceitos e diagramas que facilitassem o entendimento entre profissionais, o que deu origem aos conceitos de UML (Unified Modeling Language), que teve início em 1994 pelos renomados desenvolvedores Grady Booch e James Rumbaugh, da Rational Software Corporation. A UML é uma linguagem para visualização, especificação, construção e documentação de um sistema complexo. A técnica foi logo reconhecida como padrão pelo OMG (Object Managment Group), que é o órgão principal fornecedor de diretrizes para o desenvolvimento de software.

Objetos

São utilizados para representar conceitos do mundo real, ou seja, informações (estruturas de dados) e a forma como serão manipuladas (procedimentos) a estas informações. Um objeto é composto de propriedades, comportamento e identidade e reúne os conceitos de dados e procedimentos conjuntamente, vejamos:

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