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TERMINAIS AEROPORTUARIO DE PASSAGEIROS E CARGAS

Por:   •  18/12/2018  •  Exam  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  267 Visualizações

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TERMINAIS AEROPORTUARIO DE PASSAGEIROS E CARGAS[1]

                                                                                                                                     Autores:**

Henrico Concer

Igor Cardoso Garcia

João Batista de Souza Junior

Murilo de Oliveira Lima

RESUMO: Foi realizado um artigo sobre terminais aeroportuários, abordando os seguintes temas terminas de passageiros e terminais de cargas. No presente artigo, foram levantadas as diversas características de terminais de passageiros e carga, as necessidades que devem ser atendidas, a gestão e organização dos terminais, pontos positivos e negativos na introdução de um aeroporto. Considerando os materiais disponíveis foram levantados fatos onde a equipe trabalhou no enfoque de trazer as informações de forma simples e de fácil entendimento, trazendo todas as abordagens de forma objetiva.

Palavras-chave: Terminais. Carga.  Passageiros. Gestão. Aeroporto. Organização

 1 INTRODUÇÃO

O setor de aviação no Brasil e no mundo é um segmento de muita expressão econômica no país, pois além de ter destaque no transporte de passageiros, há também um grande crescimento na área de transportes de cargas, resultando num grande crescimento na movimentação dentro dos terminais, necessitando assim, de melhorias dentro da gestão aeroportuária.

O presente artigo abordara um estudo em geral dos terminais de passageiros e cargas dentro dos terminais aeroportuários, fazendo levantamentos de fatores que influencia diariamente todo o sistema dos aeroportos, mostrando o quanto é importante na movimentação de capital seja com turismo, cargas ou serviços, além claro, de salientar o funcionamento dos terminais como distribuição física dos tipos de terminais, a eficiência aeroportuária, toda a movimentação de pessoas e cargas e como funciona esse tipo de serviço.    

2 TERMINAIS DE PASSAGEIROS (TPS)

O terminal de passageiros (TPS) é a parte no qual todos os passageiros têm maior contato direto. Portanto as recepções em termos de conforto, eficiência, segurança dos passageiros depende diretamente do terminal de passageiros. Com isso o edifício do TPS ganha uma grande importância, tanto no custo quanto pesquisas, assim consequentemente facilita o processo de “interface” entre os modais terrestres e o modal aéreo. Hoje terminais, acessos viários e pátios de aeronaves, são preocupação em vários sítios, em particular, no contesto do Brasil (ALVES, 2012).

O terminal de passageiros é um edifício onde tem uma série de processos associados à transferência intermodal dos passageiros. Logo tem como finalidade abrigar os portadores de serviços, para propiciarem as condições de funcionalidade, conforto e segurança desejadas pelos clientes do transporte aéreo (ALVES, 2012).

Os terminais podem ser classificados em relação a diversos fatores, ou seja, em função do tipo de operação ao qual aquele aeroporto exerce. Existem dois tipos de TPS, terminais centralizados ou descentralizados. Terminais centralizados tem como função o processamento de passageiros e de bagagens é realizada em um único edifício, já os descentralizados o processamento de passageiros e bagagens são efetuados em vários edifícios ou até mesmo em vários módulos de um mesmo edifício (ALVES, 2012).

A distribuição física dos TPS são aquelas ao qual temos em mãos formatos de plantas do terminal, considerando essas informações temos algumas maneiras ao qual os TPS são organizados:

Terminar linear tende a ter operação descentralizada, onde o fluxo de embarque e desembarque tem um percurso curto (figura 1a). Exemplo: Rio de janeiro/ galeão e São Paulo/ Congonhas (ALVES, 2012).

Segundo ALVES (2012) o terminal Pier, é um edifício centralizado e muito utilizado em aeroportos que precisam dispor de uma fronteira aeronave-edificação mais extensa. As aeronaves ficam posicionadas ao longo do eixo do píer (figura 1b). Exemplo: São Paulo/Guarulhos e Salvador.

O terminal satélite é uma evolução do píer, onde as aeronaves ficam estacionadas em um edifício isolado, afastada do edifício principal do aeroporto. Assim os passageiros saem da aeronave para um edifício que não é o principal. Exemplo: Brasília e Paris (ALVES, 2012).

No terminal de transporte, as aeronaves ficam em posições distantes ao edifício terminal e o acesso de passageiros se dá através de ônibus ou salas de embarque moveis (mobile lounges). Esse sistema tem sido abandonado pelos aeroportos que o adotam (figura 1d). Exemplo: Washington/ Dulles e Montreal/ Mirabel (ALVES, 2012).

      FIGURA 1- Tipos de Terminais

[pic 1]

               Fonte: ALVES, 2012.

São fundamentais a distribuição física o dimensionamento e a avaliação da capacidade de um terminal, pois serve para os planejadores e também para os operadores de aeroportos. A ideia da avaliação é saber se os recursos existentes suportam a demanda existente ou corpora as demais projetadas, com isso o dimensionamento tem que qualificar todas as necessidades de recursos em função da demanda prevista para o aeroporto (ALVES, 2012).

A identificação da demanda serve para facilidades do TPS quanto ao volume/fluxo, tipos de componentes e a distribuição temporal e até mesmo o tipo de voo em questão (voos internacionais, nacionais, origem e destino). Está identificação é fundamental para se saber as necessidades de instalação.  

Existem alguns tipos de componentes operacionais e os mesmos se dividem em três tipos básicos: componentes de processamento, componentes de circulação e componentes de espera.

Logo os componentes de processamento é onde os passageiros e/ou suas bagagens são processados dependendo de uma taxa de serviço especifica do componente. Exemplo: check-in. Nos componentes de espera os passageiros aguardam pela liberação ou pelo horário correto para dirigir-se para um componente de processamento ou direto para a aeronave. Exemplos: saguão, sala de pré-embarque. Já os componentes de circulação é onde os passageiros circulam de um componente para o outro. Exemplos: corredores, elevadores, escadas rolantes, etc (ALVES, 2012).

Para a instalação de um determinado componente temos que saber qual o nível de serviço do mesmo. Por exemplo: espaço disponível por pessoa, tempo médio de atendimento etc.

Para componentes de processamento, está associado principalmente através do tempo de atendimento, espera e também dos espaços físicos disponíveis para cada passageiro (PALHARES, 2001). No componente de espera podemos medir através do espaço disponível para cada passageiro ou visitante, da disponibilidade de assentos, do conforto do ambiente, da disponibilidade de concessões comercias entre outros. Já para componentes de circulação e nível de serviço pode ser contabilizado através da distância percorrida, do espaço disponível, das possíveis mudanças de níveis entre outros.

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